Maioria vereadores deve apoiar prefeito para ‘sobreviver’ na eleição de 2016

O Imparcial

A renovação da Câmara Municipal de São Luís começa a sair dos bastidores para ganhar corpo entre os interessados na reeleição. O fenômeno da mudança na eleição de 2014 somada à substituição em 50% do quadro nos últimos pleitos proporcionam uma corrida antecipada pelos votos nas comunidades.

Os candidatos à reeleição acreditam que a troca de membros nos mandatos poderá chegar a 60%. Todos os vereadores com mandato têm como decisão concorrer à reeleição como vereador. Alguns, como a vereadora Rose Sales (PV), anunciaram a possibilidade de enfrentar uma candidatura para a Prefeitura de São Luís.

Fabio Câmara (PMDB) continua candidato a vereador, mas seu partido pode ter candidato próprio tendo como opção o seu nome. “O meu projeto prioritário é o da reeleição. Mas sou um soldado do PMDB que, certamente, terá candidato para a Prefeitura de São Luís”, disse. O ex-presidente da Executiva Municipal, deputado Roberto Costa, tem mencionado a intenção da legenda se coligar com o prefeito Edivaldo Holanda, fato que gerou polêmica entre os caciques da legenda.

A chegada do grupo político do governador Flávio Dino (PCdoB) no Palácio dos Leões determinou entre os vereadores a certeza de que o governo do estado vai conduzir os caminhos da próxima eleição. A parceria de obras com o prefeito Edivaldo Holanda mudou o cenário e melhorou a imagem da Prefeitura.

“No momento em que os governos municipal e estadual desenvolvem ações em favor da cidade, é evidente que haja um fortalecimento em todo o Legislativo municipal, potencializando a reeleição dos vereadores. De forma inédita, podemos presenciar o governo do estado e a Prefeitura de São Luís trabalhando em favor do povo ludovicense, na área de infraestrutura, saúde, assistência social, cultura e tantas outras”, comenta o líder do governo na Câmara de São Luís, Osmar Filho (PDT).

Para Pedro Lucas Fernandes (PTB), Edivaldo “precisou arrumar tudo que encontrou em desordem” para então iniciar os grandes projetos. “Todos nós somos sabedores da triste realidade em que São Luís se encontrava há pelo menos quatro anos. Foi um árduo trabalho, com mais acertos que erros, sempre dialogando com a população, melhorando a qualidade de vida daqueles que realmente precisam”, comenta.

Apoiar para sobreviver
Para Professor Lisboa, do PCdoB, a harmonia entre os poderes motiva vereadores a seguirem com a Prefeitura e Governo. Para alguns vereadores, não por convicção, mas por uma questão de “sobrevivência política”. “Acredito na harmonia entre os poderes e no respeito aos valores da República. Porém, conhecendo as dinâmicas da articulação política, percebo que há uma forte tendência a um alinhamento de parte significativa dos pré-candidatos a vereador tanto ao governo do prefeito Edivaldo, como ao governo Flávio Dino. Muito mais por necessidade de sobrevivência política do que por convicção”.
O veterano vereador Chico Carvalho (PSL) observa uma forte possibilidade de influência do Executivo estadual e municipal na reeleição dos atuais vereadores e na eleição de novos postulantes ao mandato. “Muito grande. Isso porque alguns candidatos a vereador tomam para si – ou lhes são equivocadamente (ou intencionalmente) atribuídas – a titularidade de algumas ações ou obras governamentais, confundindo o papel de parlamentar com o de chefe do Poder Executivo, o que acabará induzindo o eleitor de boa-fé”.
Fabio Câmara pensa diferente. Para ele, esse cenário pode não ser a garantia de vitória dos vereadores alinhados com o Executivo. “As forças de duas máquinas operando juntas é algo a se considerar. Porém, nada supera a vontade popular. E pelo andar da carruagem, tanto estado, quanto município, parecem rumar ladeira abaixo”, comenta.
Pedro Lucas acredita na influência dos poderes executivos, mas, para ele, o desejo da população é soberano. “Entendemos que independente da posição do Executivo municipal e estadual, temos muito trabalho a ser reconhecido pela população. O apoio – tanto da Prefeitura, quanto do Governo – é sempre importante, mas, sem o aval da população que está vendo quem realmente fez alguma coisa pela cidade, de nada adiantará tal influência”, acredita.
Por que concorrer à reeleição?
Vereador Osmar Filho

Vereador Osmar Filho

Serei candidato por acreditar que posso continuar contribuindo com a minha cidade. A minha atuação é feita de forma participativa com a população, com responsabilidade e transparência. É a partir disso que fazemos a interlocução junto ao poder público e elaboramos nossas proposições

Osmar Filho (PDT)
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Fábio Câmara (PMDB)

Como vereador de São Luís, elegi enquanto prioridade para esse meu primeiro mandato a fiscalização e o acompanhamento da gestão executiva. (Para 2016) o meu projeto prioritário é o da reeleição. Mas sou um soldado do PMDB que, certamente, terá candidato para a Prefeitura de São Luís

Fábio Câmara (PMDB)
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Pedro Lucas Fernandes (PTB)

Serei candidato à reeleição. Não meramente por mais quatro anos de mandato, mas por entender que podemos contribuir muito mais para o desenvolvimento da nossa cidade, da população que nela habita, além daqueles que a visitam. Trabalhamos muito nesses quatro anos pelos direitos dos estudantes, pela atenção às escolas comunitárias, por mais acesso à população da zona rural, entre outros projetos

Pedro Lucas Fernandes (PTB)

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Sou político convicto, trago nas veias o sangue de um político. Com a graça de Deus serei candidato em 2016 para dar continuidade aos projetos desenvolvidos ao longo dos meus seis mandatos, notadamente sendo o porta-voz da população dos bairros de São Luís

Chico Carvalho (PSL)

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Concorro à reeleição sendo que, por convicção, pretendo exercer a função de vereador apenas mais uma vez para desenvolver ações de grande importância e impacto sociais

Professor Lisboa (PCdoB)

Com alta rejeição, prefeito de São João Batista vira piada ao falar em reeleição

Soa como uma piada de 1º de abril, mas é verdade. Mesmo com altos índices de rejeição, o prefeito de São João Batista, Amarildo Pinheiro Costa (PP) ainda pensa em disputar a reeleição. Tanto é verdade que Amarildo deixou nas mãos do grupo político a indicação do seu companheiro de chapa, para as próximas eleições em 2016.

O aloprado prefeito firmou um contrato de R$ 1,2 milhão e deixa o município joanino na mão de um agiota. E o pior: a empresa contratada, para prestação de serviços de locação de veículos automotores, sem condutor, destinados ao atendimento das demandas dos órgãos municipais, tem endereço que não existe em Pedreiras.

A empresa A. R. Locadora de Máquinas e Equipamentos para Construção Ltda-ME tem em seu quadro societário dois empresários: Rodrigo Tulio Freitas Viana, como sócio administrador e Samuel Karlos Araújo Nobre, como sócio. O blog apurou que Rodrigo Freitas é um muito conhecido na região de Pedreiras, Bacabal, por transações financeiras ilegais [leia-se agiotagem].

Durante as eleições de 2012, o suposto agiota teria financiado a campanha de vários candidatos a prefeito com a condição de abocanhar os contratos de locação dos órgãos municipais. E é justamente com a ‘ajuda’ de Freitas que o rejeitado prefeito Amarildo pretende disputar a reeleição acreditando na impunidade dos órgãos de justiça.

Prefeito de Lago do Junco sofre susto em são luis

osmarO prefeito de Lago do Junco OSMAR FONSECA passou mal e desmaiou durante uma reunião de trabalho em seu escritório ontem(quinta feira)

O gestor foi imediatamente socorrido e passa bem.

 

Presidente da Assembleia Legislativa segue internado

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O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado estadual Humberto Coutinho (foto) – , passou por exames de rotina no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). Durante as sessões, uma nova lesão nointestino grosso foi constatada.
Há quase dois anos, Humberto Coutinho foi diagnosticado com câncer no intestino. Ele foi operado e se recupera bem, e será submetido a novos exames. A equipe, coordenada pelo médico Paulo Hoff, decidirá se realizará intervenção cirúrgica ou quimioterápica.

EJE e UFMA certificam formandos da 2ª turma de pós-graduação em Direito Eleitoral

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Segunda turma do curso de pós-graduação lato sensu em Direito Eleitoral teve 26 alunos de 53 aprovados para fazer a especialização

A Escola Judiciária do Tribunal Regional Eleitoral e a Universidade Federal do Maranhão realizaram nesta quinta-feira, 26 de novembro, no auditório Ernani Santos, solenidade de encerramento da 2ª turma do curso de pós-graduação lato sensu em Direito Eleitoral, em que formaram 26 alunos de 53 aprovados para fazer a especialização.

O curso teve duração de 18 meses (390h) e a aula inaugural foi ministrada no dia 13 de setembro de 2013 pelo desembargador federal Alberto Tavares (aposentado). Ainda durante a cerimônia, o desembargador Lourival Serejo (vice-presidente e corregedor do TRE-MA) lançou o 11º Volume da Revista Maranhão Eleitoral, do qual faz parte do Conselho Editorial e coordenador dos trabalhos. A publicação é anual e tem como objetivo incentivar o estudo da legislação eleitoral, propiciando o intercâmbio entre o Tribunal e profissionais que atuem no campo dos Direitos Eleitoral e Constitucional.

Compuseram a mesa o desembargador Lourival Serejo e os juízes federais Clodomir Reis (diretor da EJE), Roberto Veloso (coordenador da pós) e Nelson Loureiro dos Santos (ex-membro da Corte do TRE-MA e ex-diretor da EJE). Reis reforçou a função da Escola que é de propor desafios e colaborar ofertando capacitações. Por sua vez, Veloso citou os versos “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” de Fernando Pessoa para lembrar que não foi fácil conseguir autorização para promover esta especialização.

O juiz Nelson Loureiro, que dirigia a EJE no início da pós, agradeceu o apoio da administração do TRE à época, em especial os desembargadores Anildes Cruz e Bernardo Rodrigues, e ao ex-reitor Natalino Salgado, pelo empenho em garantir que este curso fosse realizado. Já o desembargador Lourival Serejo parabenizou os formandos, ressaltando o dinamismo que o Direito Eleitoral apresenta e pedindo que eles sejam especialistas difusores do Direito Eleitoral na sociedade.

Em nome dos formandos, discursou Fidélis José da Costa Santos. “Para além de um certificado, cada um de nós – professores e alunos – conseguimos um crescimento imensurável. Aprendemos, pensamos e evoluímos dentro daquilo que nos foi proposto. Um curso chancelado por duas instituições de tamanho relevo nos apresentou grandes desafios em troca de um proveito ainda maior: o crescimento científico, profissional, cívico e pessoal”, destacou.

Formandos

Andressa Moraes de Almeida; Antonio Ferreira Martins; Carlos Eduardo Dias Almeida; Emerson de Macêdo Galvão; Evandro Lima Carneiro; Fabrício José dos Santos Ferreira; Fidélis José da Costa Santos; Francisco Célio Campos Gonçalves Benício; Gustavo Adriano Costa Campos; Igor José Ferreira dos Santos; Isabelle de Carvalho Fernandes Saraiva; Jadher da Silva Porto; Janio Costa da Silva; Jennefer Pereira Maciel; Karla Corrêa Santos Brandão; Lourivaldo Andrade Ribeiro; Mady Lainy Paula de Souza; Marcos Antônio Canário Caminha; Maria do Rosário Serra Pereira; Mariana de Sá Rocha da Silva; Pablo Bogéa Pereira Santos; Pedro Leandro Lima Marinho; Raimundo Ivanir Abreu Penha; Rodrigo Pires Ferreira Lago; Rômulo Lago e Cruz; e Wilson Carlos de Sousa.

Corpo docente

Adriano Jorge Campos (defensor público); Alexandre Reis Siqueira Freire (professor da UFMA, do UNICEUMA e assessor de ministro do STF); Alonso Reis Siqueira Freire (professor da UFMA e assessor de ministro do STF); Bruno César Lourencini (juiz federal em SP); Carlos Eduardo de Oliveira Lula (advogado, professor universitário e secretário estadual adjunto de Saúde); Claudia Maria da Costa Gonçalves (procuradora de Estado e doutora em Políticas Públicas); Edson José Travassos Vidigal (advogado e professor universitário); Juraci Guimarães Júnior (procurador da República e professor da Escola Superior do Ministério Público da União e da UNDB); Leonardo Albuquerque Marques (advogado da União); Edith Maria Barbosa Ramos (professora da UFMA, CEUMA e IMEC); Nelson Juliano Cardoso Matos (professor de Direito Constitucional na UFPI); Roberto Carvalho Veloso (juiz federal, coordenador de pós-graduação em Direito Eleitoral da UFMA em convênio com o TER-MA, professor da UFMA, UNDB e UNICEUMA); e Wewman Flávio Andrade Braga (assessor no TCE).

Fonte: Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA)