COLUNA PONTO & CONTRAPONTO

SÓ FALSIDADE

eliziane-1
A foto que ilustra essa notinha mostra Eliziane Gama (PPS), Carlos Brandão (PSDB), João Castelo (PSDB), Pinto da Itamaraty (PSDB) e dirigentes nacionais do PPS e PSDB. Todo mundo só sorrisos. Todo mundo só falsidade.

MEMÓRIA CURTA

eliziane-castelo
A imagem distribuída essa semana na imprensa, num instante foi interpretada como um aceno à união dos tucanos com a pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Luís. Mas ainda resta uma pergunta: como fica a memoria de Eliziane com o Caostelo? A troco de quê o PSDB fechou com a pré-candidata que contribuiu para desmoralizar e derrotar o prefeito João Castelo, em 2012?

SAFADÃO DE ASAS

WELLINGTON-E-WESLEY
O deputado Wellington do Curso (PP) tomou “Red Bull político”, criou asas, e agora sonha em ser a terceira via na disputa pela prefeitura de São Luís. Para tentar virar uma pedra no sapato do prefeito Edivaldo Júnior, Wellington – o Safadão já anda fazendo de tudo, inclusive, distribuindo pesquisas suspeitas pelo WhatsApp, aplicativo gratuito para a troca de mensagens.

FORA DO PÁREO

8f96c2ac43cd07e8d58ed65ed5f437b5
Apoiadores do deputado Bira do Pindaré (PSB) – e ele próprio – estão conscientes que a intervenção do Diretório Nacional no comando do partido na capital, foi um xeque-mate nas pretensões dele de disputar as eleições em 2016 à Prefeitura de São Luís

DELAÇÃO PREMIADA  

16834_abertura_envelope_licitacao_transporte_publico_120516_fotobaeta4
Está para estourar uma bomba na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT). Pode agravar ainda mais as pretensões do prefeito Edivaldo Júnior em disputar a reeleição. É que um dos membros da CPL que comandou a primeira fase da licitação do transporte foi acionado pela justiça justamente por irregularidades em processos licitatórios. A cobra… já fumou.

CALOTE DADO

ceuma
O Tribunal de Justiça do Estado condenou o Centro de Ensino Unificado do Maranhão (Uniceuma) em R$ 5 milhões, em razão de um débito decorrente do não pagamento de imposto à Prefeitura de São Luís. A Procuradoria Geral do Município ficou com a obrigação de cobrar a dívida. Como o Uniceuma não pagou, abriram vários processos de execução.  Agora a universidade corre o risco de perder um imóvel que foi penhorado como garantia de quitação da dívida.

BANCADA DO DESESPERO  

20160315124534
Dizem que o desespero bateu firme nos vereadores de Paço do Lumiar. Não conseguem arranjar dinheiro para a reeleição. Uns foram bater na porta do prefeito Josemar Sobreiro (PSDB). Outros estão recebendo promessas do presidente da Casa.

LERO LERO
Em reunião do diretório municipal de São Luís, o PT declarou que defende “a solidariedade, o feminismo, a luta anti-racista, a sustentabilidade ambiental, o respeito a livre orientação sexual e a liberdade religiosa”. Tudo lindo, mas só no papel…

PALAVRAS VAZIAS
…Só tem razão em dizer que defende a solidariedade. O PT é solidário aos criminosos do partido que cumprem pena e são chamados de “heróis do povo”. Já o feminismo não é o de defender a mulher, mas o de apenas dar cargos a elas…

11188452_765265380259487_4364181666050706272_n

CONTRADIÇÃO
…O anti-racismo está só no papel. O ministério e as estatais de Dilma não tinham um negro sequer no comando, nem qualquer representante da “livre orientação sexual”. E a sustentabilidade foi soterrada pela lama impune de Mariana.

PLANEJA SÓ PRA ELE

sao-jose-de-ribamar-luis-fernando-silva-seminario-planeja
A farsa do “Planeja” em São José de Ribamar já foi desmascarada na gestão do próprio ex-prefeito Luís Fernando, inadimplente da palavra.  Quando administrou a cidade balnearia por duas oportunidades, o povo dava muitas sugestões, mas Luís Fernando fazia como bem queria. “Participação” no governo, só dos familiares e aliados…

GOLPE DO EMPREGO
Candidatos a empregos nas empresas de call center, em São Luís, estão pedindo ação de órgãos de fiscalização da legislação trabalhista. Essas empresas, que chegaram aqui como ‘salvação’, estão, na realidade, explorando mão de obra…

call_center_1

ALÔ, É DA JUSTIÇA DO TRABALHO?
…Além de infrações como assédio moral, assédio sexual, dispensa sem justificativa, desvio de função, descontos indevidos, atividades insalubres, acidentes de trabalho, más condições sanitárias, doença ocupacional e saúde mental, muita gente está sendo submetida a “treinamento” não remunerado.

LIXO E ENERGIA 

aterro_ABr
O Senado Federal analisa projeto de lei (PLS 494/2009) que tem o objetivo de estimular a geração de energia elétrica a partir de aterros sanitários. Os prefeitos deveriam se interessar pelo projeto, já que o lixo é um grande problema das cidades. Se aprovada na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), a proposta pode seguir para a análise da Câmara dos Deputados.

LUTAR PARA VENCER

Começou a ser exibido, na noite deste sábado (28), a nova inserção do PMDB na TV. No vídeo, o vereador Fábio Câmara, presidente do Diretório Municipal do partido na capital, fala que percorreu sua trajetória como muita dificuldade e diz saber o que é não ter, o que é sofrer e o que é lutar para vencer. Atingindo os anseios da própria população, Fábio Câmara conclama a população a construir, com ele e com o PMDB, uma cidade melhor. O programa do PMDB no horário partidário deve ficar no ar até meados de junho.

São Luís, 29 de Maio de 2016.

Venda fictícia bancou eleição de Waldir Maranhão

Alçado à presidência interina da Câmara após o afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no início do mês, Waldir Maranhão (PP-MA) mentiu à Justiça Eleitoral maranhense num processo de investigação de suas contas eleitorais, o que pode, agora, criar-lhe novos problemas jurídicos e agravar sua situação política — fragilizada a ponto de impedir que ele consiga presidir uma simples sessão ordinária sem ser alvo dos protestos de seus pares.

Para explicar os recursos arrecadados para a campanha de 2010, Maranhão informou à Justiça Eleitoral ter doado para si mesmo R$ 557,6 mil, ou 68% do custo total. No processo aberto para apurar possíveis irregularidades na prestação de contas, o parlamentar afirmou que vendeu sua casa, em um dos bairros mais nobres de São Luís. Mas, como O GLOBO constatou, o imóvel nunca deixou de estar em nome do deputado e de sua mulher, a pedagoga Elizeth Azevedo, e é o local onde o casal vive até hoje. De acordo com especialistas, o parlamentar pode ser alvo de uma ação criminal ou eleitoral por fraudar as contas de campanha.

Desde que assumiu a presidência interina da Câmara, Maranhão vive a insólita situação de não poder desempenhar suas funções. No capítulo mais surpreendente do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, o deputado anulou na véspera a sessão de votação na Câmara, mas, poucas horas depois, voltou atrás. Sua atitude gerou revolta, e, desde então, ele vive sob os protestos de colegas, que já gritaram “Fora, fora, fora”, expulsando-o do plenário. Nos bastidores, há uma articulação para esvaziar os poderes do presidente interino.

Em 2010, Waldir Maranhão empregou R$ 821,7 mil em sua tentativa de se reeleger deputado, sendo R$ 557,6 mil de recursos próprios. Os números chamaram a atenção do Ministério Público Eleitoral (MPE) pelo fato de o parlamentar ter declarado possuir um patrimônio de apenas R$ 16,5 mil.

SUPOSTO COMPRADOR É ALIADO

Nos autos do processo sobre a prestação de contas, Maranhão argumentou que obteve empréstimo de R$ 98 mil do Banco do Brasil e que o restante veio da remuneração que recebeu ao longo dos anos como parlamentar e secretário de Ciência e Tecnologia do Maranhão, no governo de Roseana Sarney. Segundo a defesa do deputado, esse dinheiro não apareceu na declaração de bens à Justiça Eleitoral porque houve erro quando seu partido preencheu o registro de candidatura.

No entanto, diante da desconfiança dos promotores, Maranhão mudou a versão. Disse que, além do empréstimo, a renda veio também da venda de sua casa, no número 370 da Alameda Campinas, em Olho D’Água, por R$ 550 mil, a João Martins Araújo Filho. Chegou a apresentar uma promessa de compra e venda do imóvel assinada por ambos.

Os vínculos entre Maranhão e Martins não são poucos. Em dezembro de 2009, o parlamentar era secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, quando nomeou Martins para o cargo de superintendente de Educação Superior e Profissional. Em 2010, o suposto comprador da casa doou R$ 11 mil à campanha do deputado. Hoje, Martins preside a Comissão Setorial de Licitação da Secretaria de Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid) do Maranhão, órgão onde estão lotados outros seis doadores de campanha de Maranhão e duas irmãs do parlamentar.

A explicação não convenceu, e a Justiça Eleitoral desaprovou suas contas eleitorais. O Ministério Público entrou com uma representação pedindo a perda de seu mandato, pela não comprovação da origem de parte dos recursos financeiros arrecadados em 2010.

A defesa alegou que o pagamento pela venda da casa seria feito em três parcelas. No entanto, o sigilo bancário de Maranhão foi quebrado, e não havia nenhum repasse dos valores. Outra evidência da fraude é que o imóvel continua no nome do parlamentar e da mulher, conforme documento obtido pelo GLOBO no 1º Registro de Imóveis de São Luís.

Num primeiro contato, o advogado de Maranhão, Michel Saliba, alegou que a efetivação da compra no cartório é obrigação do comprador:

— O registro é só um detalhe. Hoje, os custos são muito altos, o que inibe as pessoas de fazer. Isso é algo que valeria, inclusive, uma reportagem. Mas, enfim, se o comprador não fez, não é culpa do deputado.

Porém, o próprio parlamentar voltou a declarar o imóvel à Justiça Eleitoral em 2014. Em um segundo contato, o advogado alegou não saber da informação e que pode ter havido um erro:

— O fato de constar na declaração pode ter sido um mero equívoco do contador.

O GLOBO foi ao número 370 da Alameda Campinas na última quarta-feira e, ao chegar lá, deparou-se com um Toyota Hilux 4X4, com a placa JHO-0934, de Brasília, estacionado em frente ao endereço. O veículo, com essa mesma placa, foi declarado por Maranhão na campanha de 2010, à época com valor de R$ 160 mil.

Ao pedir para falar com Maranhão ou a mulher, O GLOBO confirmou que os dois moravam no imóvel e foi avisado de que eles não estavam em casa. Um funcionário disse não saber a que horas os dois voltariam e anotou o número de contato do GLOBO. O presidente interino da Câmara e a mulher não retornaram.

Após inúmeros recursos, os promotores pediram, e o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) arquivou o caso em 2015 — não porque o deputado tenha provado a origem do dinheiro, mas porque o mandato dele já havia terminado em 2014. Sem mandato para ser cassado, houve perda de objeto. Por conta disso, o caso nunca chegou a ser julgado.

‘NÃO RESPONDE A PROCESSO’

Procurado pelo GLOBO por e-mail, Maranhão não tratou das evidências de que prestou informações falsas à Justiça Eleitoral. Limitou-se a dizer que não responde a processo:

“A assessoria de imprensa da presidência da Câmara informa que o presidente Waldir Maranhão não responde a qualquer processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em sessão realizada em maio de 2015, o pleno do tribunal decidiu que a ação que pesava contra o parlamentar teve perda de objeto e, por isso, foi arquivada. O próprio MPE — autor da ação contra o parlamentar — admitiu a perda de objeto da ação, já que pedia a perda do mandato obtido em 2010”, diz a nota enviada pela assessoria.

Diante das evidências de que não houve a venda da casa, especialistas afirmam que o parlamentar ainda pode sofrer processos, mesmo depois de o TRE do Maranhão ter arquivado o caso. Para a procuradora Silvana Batini, professora da FGV Direito Rio, há suspeita de crime de falsidade ideológica para fins eleitorais:

— Mesmo que o documento (a promessa de compra e venda apresentada por Maranhão no processo) seja materialmente verdadeiro, a ideia que ele expressa foi inventada. Isso expressa o crime eleitoral de falsidade ideológica, com a pena de até cinco anos de prisão. Como ele é deputado federal, se ele fosse responder por esse crime, seria no Supremo Tribunal Federal, porque, independentemente da natureza do crime, ele vai responder sempre no STF — disse.

Para Silvana, não caberia uma ação de natureza fiscal, porque, por jurisprudência do Supremo, só há crime de sonegação se a Receita Federal afirmar que houve sonegação; mas, como o órgão tem cinco anos para chegar a essa constatação, prazo que já passou, não haveria como processá-lo.

Para Eduardo Nobre, sócio fundador do Instituto de Direito Político e Eleitoral (IDPE) e advogado do escritório Leite, Tosto e Barros, apesar de o processo de 2010 ter sido extinto, se for comprovada a fraude, ainda pode haver consequências para o deputado:

— Se ele disse na declaração de 2014 que possuía um imóvel que havia declarado ter vendido em 2010, ele pode estar incorrendo, em tese, em falsidade eleitoral. É algo que pode ser levantado — afirmou o especialista.

Outra questão ressaltada por Nobre é uma possível implicação criminal:

— A divulgação de que há essas divergências nas declarações do deputado pode provocar o Ministério Público a abrir um inquérito para apurar um suposto crime fiscal. Pode ser pedida a quebra de sigilo do parlamentar para que possa ser verificado o que ele efetivamente declarou para a Receita Federal.

O GLOBO pediu ainda explicações a João Martins Araújo Filho, mas não houve resposta. A equipe do jornal encontrou-o em seu local de trabalho, mas ele se negou a falar sobre o caso.

— Eu não sou obrigado a dar nenhuma declaração para a imprensa — disse, expulsando O GLOBO de sua sala na Secretaria de Cidades e Desenvolvimento Urbano.

Adolescentes são apreendidos com carro roubado em São Luís

veiculo_roubado

Adolecentes tentaram fugir da polícia em São Luís em veículo roubado

Quatro adolescentes foram apreendidos no fim da tarde de sábado (28), no bairro Cidade Operária, em São Luís, após serem flagrados conduzindo um veículo roubado.

Segundo informações da polícia os adolescentes, que possuem 14 e 16 anos respectivamente, estavam próximos a Praça do Viva, na Cidade Operária, quando foram abordados por policiais em um veículo roubado de placas NMY 9901, conforme confissão feita por um dos adolescentes durante depoimento.

Após serem abordados, os quatro adolescentes decidiram fugir, mas foram perseguidos pelos policiais e foram impedidos de continuar a fuga após colidirem com um motociclista que passava pelo o local.

Depois da colisão, os quatro adolescentes abandonaram o veículo, no entanto o condutor do carro roubado, um dos adolescentes de 16 anos, foi capturado pelos próprios populares que passavam pelo o bairro.

Já os outros três adolescentes conseguiram fugir e só foram apreendidos pela a equipe policial depois de serem flagrados em cima do telhado de uma residência.

Os quatro adolescentes que roubaram o veículo foram apreendidos e encaminhados para a Delegacia do bairro Cidade Operária (Decop), na capital.

Inconformidades no cenário tucano

Luis-Fernando-e-Neto-Evangelista-na-quinta-edição-do-Planeja

A recente aliança entre o PSDB e a deputada federal Eliziane Gama (PPS), para um eventual apoio da parlamentar na disputa para a Prefeitura de São Luís, nas eleições de outubro deste ano, ainda não foi bem digerida pelo pré-candidato tucano a prefeito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva, que aposta todas as fichas numa candidatura própria do partido na capital maranhense, tendo a frente o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista, que foi rifado sem dó, nem pena.

Assim como no município de São José de Ribamar, Luís Fernando defende com unhas e dentes que o partido tem que crescer no cenário eleitoral e ter dois prefeitos eleitos, do mesmo partido, atuando na região metropolitana de São Luís seria muito positivo. “Continuo declarando meu apoio incondicional à uma eventual candidatura de Neto Evangelista e que isso possa se concretizar de fato”, frisou.

Como argumento, o tucano Luís Fernando diz que evidencia a capacidade gerencial do jovem correligionário político à frente da Secretaria de Estado Desenvolvimento Social (Sedes).

Justiça do Maranhão suspende concurso público em Codó

prefeitura_codo

Concorriam para as três vagas de procurador do Município de Codó 353 candidatos

A Justiça do Maranhão decidiu suspender o concurso público da Prefeitura de Codó, a 290 km deSão Luís, que seria realizado neste sábado (28) e domingo (29) no município.

Para o certame, foram inscritos um total 5.939 candidatos. Já para as três vagas de procurador do Município foram inscritos mais 353 candidatos, no entanto a Justiça decidiu suspender o concurso.

O advogado da Prefeitura entrou com uma ação na Justiça alegando que houve dispensa de licitação quando na verdade a Prefeitura deveria ter realizado uma concorrência para contratar a fundação que realizaria as provas neste fim de semana.

Sobre a dispensa de licitação, o secretário municipal de Administração de Codó, Múcio Oliveira, disse que após o parecer favorável do setor jurídico da Prefeitura acredita ter feito a escolha correta pela a modalidade que também é prevista em lei. “Cremos que cumprimos os requisitos porque a Fundação Sousândrade ela é uma fundação que tem grande notoriedade. Já é de renome nacional”, explicou.

O secretário informou ainda que o Município já recorreu da decisão que é liminar. “E assim que nós soubermos desta liberação positiva, deste resultado nós vamos comunicar todos os candidatos assim como a gente de imediato ao saber da decisão judicial que suspendeu o concurso nós comunicamos através do site da Prefeitura, do site da Fundação Sousândrade, inclusive, todos os meios de comunicação local e estadual aos quais nós temos acesso”, finalizou Múcio Oliveira.