Florêncio Neto demonstra ter tomado gosto pelo exercício do cargo de prefeito de Bacabal

Empossado no cargo de prefeito no dia 8 de janeiro de 2018, em sessão da Câmara de Vereadores, o advogado Florêncio Neto aparenta viver momentos de uma metamorfose política.

Tão logo foi empossado, em decorrência do pecuarista José Vieira ter tido os seus direitos políticos suspensos por sentença do STJ, o jovem Florêncio Neto tratou de se esquivar em entrevistas e citando José Vieira como seu líder.

Depois Florêncio Neto passou a ser mais enfático, chegando a negar que seja o prefeito e se apresentando como vice-prefeito, cargo para o qual foi votado nas eleições em que concorreu na chapa impugnada pela Justiça Eleitoral juntamente com José Vieira.

As cobranças começaram a ser feitas. Muitas são as pessoas que condenam a atitude de Florêncio Neto, prefeito de fato e de direito. O assunto domina o cotidiano das redes sociais de bacabalenses e nos aplicativos de mensagens. Talvez essas cobranças tenham ecoado ao ponto de fazer com que Florêncio Neto tenha adotado uma nova postura.

José Vieira Lins há dias não é visto em público. Em todos as ações da Administração quem comanda e faz questão de posar para fotos coordenando os trabalhos é Florênco Neto. No discurso o jovem prefeito ainda não assumiu o seu papel, mas já demonstra ter sentido o gosto pelo exercício do cargo.

Como entender a negativa

Observadores políticos veem na conduta uma tática para a sobrevivência eleitoral do seu pai, o deputado Carlinhos Florêncio. Candidato a reeleição para deputado estadual, Florêncio sonha em ser o ungido por Zé Vieira e assim conseguir uma boa votação na cidade de Bacabal sem maiores esforços. Isso justifica o jovem Florêncio deixar de citar o pai como uma liderança e se submeter à liderança de José Vieira.

Outra vertente são as inúmeras liminares conseguidas por Zé Vieira na Justiça Estadual. Isso pode ter feito com que Florêncio Neto, cauteloso, não esboçasse nenhum gesto como chefe do Executivo municipal, talvez temendo desgostar Zé Vieira que, num possível retorno ao cargo resolvesse alijá-lo do grupo.

Como as liminares não vieram mais……