Meu indiciamento é ato político, diz ex-secretário João Abreu

“O indiciamento não é acusação. Mas mera colheita dos dados de identificação de alguém que, na opinião da polícia, reúne indícios de ter sido o autor do ato sob investigação. Ele não gera processo, que só é instaurado com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, se recebida pelo Judiciário”, explicou. “É injusto e motivado por decisão política”, completa.
Abreu nega qualquer irregularidade e se diz tranquilo em relação às denúncias. Para ele, tudo se resume à afirmação do doleiro Alberto Yusself, preso na operação Lava Jato, e não há provas.
João Abreu é acusado de receber R$ 3 milhões em propina, em troca do pagamento do precatório à Constran, que chegava à R$ 134 milhões. Ele nega. “Não há comprovação alguma da materialidade desse delito, e sua declaração é, inclusive, desmentida por pessoas de quem se teria servido como portador da entrega do numerário.”
Ainda em nota, o ex-secretário diz que o pagamento à Constran obedeceu o trâmite legal, com longo processo judicial e pareceres favoráveis tanto da Secretaria de Planejamento quanto da Procuradoria Geral do Estado.
“Caberá agora ao Ministério Público Estadual analisar se me acusa ou não, com os parcos elementos contidos no inquérito. De minha parte, cabe aguardar o desdobramento desse funesto episódio, para o qual conto com o apoio de minha família e de amigos leais que nunca me faltaram nos momentos difíceis da minha vida”, finaliza.
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Amor de Volta
outubro 15, 10 2015 12:01:32Viver sem a pessoa a quem amamos realmente é muito triste.