Advogados se unem para combater ineficiência da gestão Thiago Diaz na OAB

Alguns causídicos que integram o MDVA são ex-aliados do jovem presidente, ajudaram a elegê-lo e até fizeram parte da sua administração, que continua não atendendo aos anseios da categoria.

A ineficiência da gestão Thiago Diaz à frente da OAB do Maranhão fez com que alguns advogados, que apoiaram o jovem presidente, ajudaram a elegê-lo e até fizeram parte da sua administração, se unissem com o objetivo de dar respostas mais ágeis a categoria.

O Movimento de Defesa e Valorização da Advocacia (MDVA) foi criado com o objetivo de funcionar como uma espécie de Ouvidoria Externa e totalmente independente da seccional maranhense presidida por Diaz, que assumiu o seu comando, em 2016, prometendo mudanças, o que ainda não ocorreu.

A ideia principal é ouvir as reivindicações dos advogados e advogadas maranhenses e, a partir delas, construir soluções concretas que possam ser apresentadas as entidades responsáveis.

O Movimento foi criado por advogados descontentes com o trabalho e posicionamento de Diaz.

Dentre eles, estão Pablo Maia, Léo Quirino, Riod Ayoub, Moreira Serra, Will Ferreira, Aurélio Baldez e Aldenor Rebouças Jr. Todos apoiaram o projeto Thiago Diaz presidente.

Os últimos quatro, inclusive, fizeram parte da gestão do jovem presidente – Serra e Ferreira integraram a Comissão das Pessoas Portadoras de Deficiência; Baldez foi vice-presidente da Comissão de Direito Empresarial; e Rebouças presidiu a Comissão de Legislação Participativa.

Thiago Diaz foi eleito, em 2015, utilizando-se do discurso da mudança. À época, ele derrotou a advogada Valéria Lauande, candidata do grupo do então presidente Mário Macieira.

No entanto, nesses quase dois anos, o jovem presidente só colecionou desgastes.

Brigas com membros do Poder Judiciário; não cumprimento de promessas de campanha; falta de transparência são alguns dos ingredientes que distanciaram, e muito, Diaz da tal mudança alardeada por ele.

A eleição para a presidência da OAB Maranhão ocorrerá no segundo semestre do ano que vem.

Thiago Diaz deverá concorrer a reeleição, o que configurará em mais um descumprimento de compromisso firmado por ele junto a categoria.

Na imprensa, alguns veículos especulam que o presidente da seccional estaria inclinado a disputar uma das 42 cadeiras para a Assembleia Legislativa.

Particularmente, o editor do blog não acredita nessa possibilidade. “Queimado” do jeito que está perante a classe que representa, Diaz, caso se aventure na política, tem grandes chances de passar vergonha.

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