Cunha costuma pôr celular no banheiro para fugir de grampo
Eduardo Cunha sempre foi cuidadoso com o uso de seu celular, apreendido hoje pela PF na nova fase da Lava-Jato.
Além de evitar tratar de assuntos delicados — de qualquer natureza — ao telefone, Cunha também é grande conhecedor das práticas de investigação da PF.
Sabe, por exemplo, que tecnologias usadas nas investigações permitem que se entre em qualquer aparelho de celular que esteja com um chip e se ouça o som ambiente, mesmo que o dono do telefone não esteja fazendo uma ligação.
Na Câmara, Cunha volta e meia faz isso. É comum que os parlamentares que entram na presidência sejam orientados a deixar seus aparelhos no banheiro da presidência, como maneira de proteger Cunha.