Educação de Araguanã enfrenta sérios problemas e MP intervem
Diversos problemas prejudicam a educação no município de Araguanã já há algum tempo e hoje se tornam mais evidentes. As estruturas físicas das escolas estão precárias, são deficientes de iluminação e ventilação, alimentos não possuem locais adequados para armazenamento e nem mesmo o fornecimento de merenda escolar, em muitas não contam com biblioteca, além de apresentarem problemas quanto a acessibilidade de alunos com necessidades especiais. O transporte escolar não funciona e intensifica o caos em que se encontra o setor.
O atual prefeito de Araguanã Valmir Amorim está em maus lençóis e precisa se movimentar para solucionar essas questões o quanto antes. Quatorze escolas foram vistoriadas por membros do Ministério Público Federal do Maranhão e Ministério Público Estadual do Maranhão após audiência pública que tratou dos problemas na educação, na última semana.
“A falta de estrutura é um dos principais fatores responsáveis pelo baixo rendimento, aliado ao sistema multisseriado. Muitos alunos terminam o ensino primário e o secundário sem saber ler e escrever. Acredito que o índice depende de um conjunto e que todos têm responsabilidade”, opinou a professora Silvanildes Martins.
Uma segunda Audiência Pública, com data a ser agendada, vai acontecer para que sejam constatadas melhorias ou não, a partir da atuação do Ministério Público.
Repasses
Foram efetivados repasses em favor do município em razão dos diversos programas federais relacionados à educação, como, por exemplo, o Pnae de 2012 (R$ 252.719,00), o Proinfo (R$ 99.129,22 nos anos de 1999 a 2014) e o PDDE. Apesar disso Araguanã não mostra o resultado do investimento das quantias, uma vez que o índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Araguanã, no ano de 2013, foi de 2.3, está abaixo da média nacional. Segundo o procurador Galtiênio, a meta do município para 2015 é de 4.2;