[vc_row remove_padding=”no-padding” el_class=”bannerp”][vc_column el_class=”pbanner” css=”.vc_custom_1476385614594{padding-top: 5px !important;}”][bar group=”20″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”2/3″]
A aliança da chapa ‘Renovar’, liderada pelo jovem advogado Thiago Diaz com a chapa ‘Ordem e Mudança’, do desagregador advogado Charles Dias, na disputa pela Presidência da Seccional Maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), poderá trazer prejuízos à campanha de Diaz, conhecido no meio jurídico como ‘menino’.
A avaliação é de observadores consultados pelo BLOG. Na opinião destes analistas, o acordo entre os dois poderá gerar uma crise na imagem do jovem candidato da oposição, que deverá conciliar o discurso da renovação com a expressão do retrógrado. A aliança também dá mais uma justificativa para que os apoiadores do grupo Renovar se mantenham afastados da campanha justamente pela fama de desagregador que Chrales representa.
Assim como o blog antecipou semana passada, Charles Dias era o pré-candidato da OAB/MA que mais perdeu aliado e voto. E a prova veio dias depois. Quando Charles aceitou o abraço de Thiago, sabia que teria de dar explicações. E a verdade até aqui é uma só: metido e empolgado, o ex-dublê de candidato resolveu “se convidar” para compor a chapa encabeçada pelo menino Thiago, justamente porque não conseguiu sequer os noventa nomes de advogados para formar uma chapa para disputar entrar na disputa.
Não é fácil celebrar, de modo festivo, em público e com amplo registro fotográfico, a aliança com Charles que talvez seja o maior símbolo do que há de pior na disputa pela OAB justamente porque foi dirigente da milícia ‘demoníaca’ denominada União Democrática Ruralista (UDR). No entanto, pelo poder, Thiago deixar claro que não sente nenhuma espécie de constrangimento, cobrindo Charles de elogios.
Pra piorar ainda mais sua delicada situação na disputa, a aliança formada entre os grupos dos advogados Thiago Diaz e Charles Dias corre um grande risco de não representar a “Renovação” e tão pouco a “Ordem e Mudança” na OAB. Sabem por quê? Charles Dias é amigo de longas datas do advogado Roberto Feitosa que, inclusive, já declarou até apoio a Valéria Lauande.
Criminosos explodiram um caixa eletrônico do Banco do Brasil em Santo Antônio dos Lopes (MA) – a 317 km de distância da capital maranhense, região central do Estado –, na madrugada desta sexta-feira (2). O caso aconteceu por volta das 2h15.
Agência em Santo Antônio dos Lopes (MA) ficou destruída (Foto: Divulgação / 18º BPM)
Foram quase 10 homens que participaram da ação, conforme informou o 18º Batalhão de Polícia Militar (BPM) da regional de Presidente Dutra, da mesma regional. Equipes de todos os BPMs próximos foram deslocados para Santo Antônio dos Lopes, a fim de reforçar a segurança e prender os suspeitos.
De acordo com uma testemunha, os criminosos chegaram a render um guarda municipal e outros três cidadãos, e fugiram em dois veículos em direção a um povoado.
Ainda segundo o 18º BPM, nenhuma quantia foi levada porque o caixa eletrônico não havia sido reabastecido.
Terceiro caso em menos de 24h
Nessa quinta-feira (1º), criminosos explodiram caixas eletrônicos nas cidades de Cajapió e Penalva, ambos localizados no norte do Maranhão, também pela madrugada. Nas duas cidades, os alvos dos ataques foram agências do banco Bradesco.
Em Penalva, a 13ª Companhia Independente (CI) da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) informou que os criminosos dispararam contra um transformador para interromper o fornecimento de energia elétrica na região da agência bancária para poder agir com tranquilidade. Até o início da manhã desta quinta-feira, a o fornecimento de energia não havia sido restabelecido.
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), por meio da Delegacia de Combate a Roubos a Instituições Financeiras (DCRIF), disse que deu início às investigações dos dois casos de explosão a caixas eletrônicos e que enviou equipe de polícia para reforçar as investigações da regional de Viana.
A SSP-MA informou ainda que vai averiguar as duas ações tiveram participação da mesma quadrilha.
Combate aos arrombamentos
Segundo o delegado responsável pelo DCRIF, Luís Jorge, os crimes têm ocorrido com frequência no Maranhão devido à facilidade que as quadrilhas têm em adquirir material explosivo. “O delegado avalia que a falta de fiscalização às empresas que comercializam os itens e armazenamento incorreto favorecem os roubos destes produtos. Com isso, as quadrilhas aproveitam para as investidas às instituições bancárias”, diz a SSP-MA em nota.
O órgão garante que vem tentando combater os arrombamentos a caixas eletrônicos e agências bancárias com monitoramento e ação do Serviço de Inteligência da Polícia Civil, mas que a fiscalização a empresas que fornecem material explosivo é de competência do Exército Brasileiro.
Arrombamentos em 2015
De 1º de janeiro até o último dia 28 de setembro, o Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb-MA) havia registrado 36 casos de arrombamentos a agências bancárias em todo o Maranhão.
O mapa atualizado de arrombamentos a bancos do G1, com informações do Seeb-MA, mostra que a região entre o litoral ocidental e a Baixada Maranhense é a que mais registrou casos de arrombamentos neste ano.
A Blitz Urbana derrubou na manhã desta sexta-feira (2) um muro construído em uma área de preservação ambiental próximo à ao Parque Estadual da Lagoa da Jansen, em São Luís (MA). O muro foi construído em um terreno na rua dos Sucupiras, no bairro do Renascença 2, próximo à sede da Fundação Sousândrade (FSADU).
Muro foi construído em área de preservação ambiental (Foto: João Ricardo Barbosa / G1)
Segundo o diretor-geral da Blitz Urbana, Antônio Duarte de Farias, é a terceira vez que a mesma pessoa é notificada pela construção irregular. “É uma invasão no terreno. Não há qualquer outra construção além do muro”, esclarece.
Os frequentes episódios de insegurança, violência e vandalismo nas escolas públicas de São Luís motivou o Ministério Público do Maranhão (MPMA) a pedir à Justiça que obrigue o município e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) a fazer a manutenção dos serviços de vigilância adequando-os à segurança da comunidade e do patrimônio público.
Em fevereiro, a Prefeitura através da Secretaria Municipal de Educação (Semed) demitiu aproximadamente 400 vigilantes das escolas municipais.
A Ação Civil Pública (ACP) relembra que no período entre 17 e 21 de setembro, seis escolas foram alvo de vandalismo. Entre elas Unidade de Educação Básica Santa Clara, no bairro Santa Clara, em que uma estudante de 14 anos ficou ferida após ser atingida por estilhaços de uma janela.
As outras escolas foram nos bairros Gancharia, Divinéia, Bequimão, Maranhão Novo e Coroadinho. Elas foram alvos de vandalismo, com depredações, incêndios, invasões e roubos. O MP pede que os réus arquem com os custos por dano moral, bem como das custas processuais.
Os promotores responsáveis pela ação argumentaram, ainda, que a falta de segurança atinge também o entorno das unidades e que a situação de insegurança incide da mesma forma nas escolas estaduais. “Esta situação de violência generalizada, vulnerabilidade e insegurança que vivenciamos nas comunidades e que adentram o espaço escolar afetam diretamente o processo de formação dos alunos e o trabalho dos professores”, diz a ação.
Caminhada pela paz
Na manhã desta sexta-feira (2), alunos, professores e diretores de 16 escolas públicas do bairro Cidade Operária saíram para uma caminhada pela paz. A principal reivindicação era maior segurança nas escolas.
O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) entrou com uma Ação Civil Pública (ACP) por atos de improbidade administrativa contra Magno Rogério Siqueira Amorim (PPS), atual prefeito do município de Itapecuru-Mirim, a 108 km de São Luís.
Segundo o MP, a ACP é baseada em várias irregularidades no que diz respeito ao funcionalismo municipal, que vão desde a contratação temporária irregular até o acúmulo de cargos em mais de uma secretaria municipal.
O promotor Benedito de Jesus Nascimento Neto, responsável pela Promotoria de Itapecuru-Mirim, afirma que o prefeito tem realizado contratação de servidores sem que nenhum deles tenha passado por concurso público. Para evitar as irregularidades, o MP firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no qual a Prefeitura se comprometeu a demitir os contratados irregularmente e nomear os concursados. No entanto, mesmo com o TAC firmado, Magno Rogério Siqueira Amorim não cumpriu o acordo com o MP.
O MP constatou ainda que após vistorias realizadas em escolas municipais pela Promotoria do município foi verificado que havia 101 contratados em atividade, contra apenas 14 servidores concursados.
Para o promotor Benedito de Jesus Nascimento Neto a comprovação de servidores contratados demonstra a necessidade de contratação imediata dos concursados, acabando dessa maneira com a ilegalidade dos servidores temporários. “Com a comprovação da existência de servidores contratados, verifica-se a necessidade de se convocar os concursados, uma vez que confirmada a existência da necessidade de serviço pela Administração Pública Municipal, em razão da contratação de servidores temporários, ilegalmente”, explicou.
Outros problemas
O Ministério Público também constatou irregularidades no atraso nos vencimentos dos funcionários que atuam no poder municipal. De acordo com o MP, os servidores públicos estão sem receber salários há três meses.
Além disso, a ACP verificou também que os servidores recebem simultaneamente em folhas de pagamento das secretarias municipais de Educação e Saúde. Para o promotor, esse fato indica o acúmulo ilegal de cargos, fraude na folha de pagamento, desvio de recursos públicos e diversos outros elementos caracterizadores de improbidade administrativa.
Pedidos
Diante das irregularidades apontadas pelo o Ministério Público do Maranhão, a Promotoria de Itapecuru-Mirim pede o imediato afastamento de Magno Rogério Siqueira Amorim do cargo de prefeito, a decretação da indisponibilidade dos bens dele, bem como o bloqueio de suas contas.
O órgão também solicita que a Justiça do Estado requisite da Receita Federal as declarações de Imposto de Renda do prefeito relativas aos exercícios de 2012, 2013 e 2014.
Constatada as irregularidades na gestão do prefeito de Itapecuru-Mirim, a Promotoria pede a condenação dele pelo o crime de improbidade administrativa, estando sujeito à perda do mandato, suspensão dos direitos políticos por oito anos, pagamento de multa no valor de 100 vezes a remuneração recebida por ele em setembro de 2015, ressarcimento dos danos causados ao erário e à proibição de contratar ou receber qualquer benefício do Poder Público pelo prazo de cinco anos.