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Justiça concede habeas corpus a ex-secretário da Casa Civil
O desembargador José Luiz Oliveira de Almeida concedeu nesta terça-feira (29) habeas corpus ao empresário e ex-secretário da Casa Civil do Maranhão, João Guilherme Abreu.Ele está preso desde a última sexta-feira (25), no quartel do Corpo de Bombeiros após desembarcar no aeroporto de São Luís.
João Abreu se entrega a Polícia no Maranhão (Foto: Reprodução/TV Mirante)
João Abreu teve a prisão decretada pela a Justiça após indiciamento com base no processo que apura suposto pagamento de R$ 3 milhões em propinas para garantir que o governo estadual fizesse o pagamento no valor de R$ 134 milhões à empresa Constran-UTC Engenharia.
Além de João Abreu também foram indiciados pela Polícia do Maranhão, o doleiro Alberto Youssef, Rafael Ângulo Lopes, Adarico Negromonte e o corretor Marco Antonio Ziegert que, segundo a polícia, seria o elo entre Youssef e o governo do Maranhão.
De acordo com a Polícia Civil, foram necessárias três viagens de Negromonte e Ângulo a São Luís, a pedido de Youssef, para o envio do dinheiro vivo, que teria sido escondido no próprio corpo. O documento revela também que o secretário havia reclamado da falta de R$ 1 milhão, o que teria motivado a viagem de Youssef a São Luís. O doleiro foi preso pela Polícia Federal em 17 de março de 2014, em um hotel na capital maranhense.
Ex-prefeita diz à PF que se escondeu em aldeia indígena
A ex-prefeita de Bom Jardim (MA) Lidiane Leite da Silva (sem partido), que se entregou àPolícia Federal depois de ficar 39 dias foragida, disse em depoimento que estava escondida em uma aldeia indígena na cidade que governava.
Suspeita de desvios milionários da educação do município e conhecida por ostentar vida de luxo nas redes sociais, Lidiane se entregou à polícia nesta segunda-feira (28) e foi ouvida no mesmo dia. Logo após a prisão, o advogado dela, Sérgio Muniz, disse que ex-prefeita não saiu da cidade.
Para o delegado PF Ronildo Lajes, responsável pelo caso, a declaração é uma “manobra” da defesa. “Isso de ela estar lá na cidade não existe. Isso foi manobra do advogado para querer dizer que ela não estava em fuga”, disse em entrevista ao G1.
Ex-prefeita Lidiane Leite chega à Polícia Federal (Foto: De Jesus/ O Estado do Maranhão)
“Foram feitas diversas diligências lá no município. Ele [Sérgio Muniz] chegou a dizer que ela não estava lá e que ela estava governando lá. Isso não existe. Ela sabia que era procurada. Todo mundo estava atrás, fazendo diligências. Ele, simplesmente, quis negar que ela estivesse foragida”, completa.
A polícia acredita que Lidiane estava em uma propriedade rural em outra cidade. A atitude da defesa, segundo o delegado, seria para encobrir a participação de amigos ou parentes no sumiço da ex-prefeita.
“Ela disse que estava numa aldeia indígena deBom Jardim, mas essa possibilidade a gente acredita que é remota, e a gente acredita que ela possa estar tentando esconder uma pessoa que pudesse estar ajudando”, declarou Lajes.
Diligências complementares vão ser feitas para encontrar possíveis comparsas de Lidiane Leite. “Fato é que havia, sim, uma pessoa orientando. Isso a gente tem certeza. A gente vai tentar, agora, ver se identifica”, completa.
Na entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, o delegado Ronildo Lajes falou sobre as buscas feitas na região. “As diligências foram feitas sim na cidade e no interior de Bom Jardim, mas é claro que o advogado está no papel dele de tentar amenizar as coisas para a investigada. De fato, ela estava foragida, e não tem como alguém afirmar que ela estava governando em Bom Jardim”, disse.
Visita
Na manhã desta terça, a ex-prefeita começou a receber visita de familiares no Presídio do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBM-MA), onde está presa. O primeiro encontro foi com a mãe, Marlene Leite, e durou cerca de uma hora.
Assassino de Décio Sá é transferido para Pedrinhas
Foi transferido do Presidio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande no estado de Mato Grosso do Sul para o presídio III do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, Jhonatan de Sousa Silva. Ele é assassino confesso do jornalista Décio Sá, morto em abril de 2012, em um bar da Avenida Litorânea em São Luís. Jhonatan chegou em São Luís no dia 23 de setembro, ultima quarta-feira.
No dia 05 de fevereiro de 2014 o tribunal do júri declarou a sentença de 25 anos e três meses de reclusão. Por se tratar de um preso de alta periculosidade o juiz da 1° vara tribunal de júri, Osmar Gomes dos Santos decidiu pela permanência por três anos de Jhonatan no presidio de segurança máxima de Mato Grosso, agora o acusado vai no estado para término do cumprimento da pena em Pedrinhas.
O jornalista que mantinha um blog independente, foi morto com cinco tiros em um bar da Avenida Litorânea, o crime foi motivado por uma publicação em que era noticiada a morte do empresário Fábio Brasil que estava em uma trama de pistolagem e agiotagem no Maranhão.
Por meio de nota a Secretária de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) comunica que o retorno de Jhonatan Silva ao Maranhão, ocorreu pelo fim do prazo de um ano no presídio federal e que o mesmo encontra-se sob segurança rígida, reforçada por contingente da Policia Militar e do Grupo Especial de Operações Especiais (GEOP).
Confira nota na integra
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária informa que o retorno de Jhonatan Silva se fez necessário, devido ao fim do prazo de um ano no presídio federal, que já havia sido prorrogado anteriormente. A permanência do detento não tem período definido, cabendo à Justiça determinar os procedimentos, inclusive transferências. O detento permanece custodiado no Presídio São Luís III, cuja segurança já é originalmente rígida, reforçada com contingentes da Polícia Militar e do Grupo Especial de Operações Especiais (Geop).
Em Paço Lumiar, vereador recebe R$ 8 mil para trabalhar oito vezes no mês
A Câmara Municipal de Paço do Lumiar, uma das que menos produzem em termos de proposição de leis e de fiscalização dos atos do Poder Executivo, é também uma das que mais gastam dinheiro público no estado. Os gastos desnecessários com dinheiro público, a falta de relevância nos projetos apresentados e até mesmo viagens desnecessárias fizeram com que a população luminense questionasse o papel e a necessidade da Casa de Leis para a cidade. Isso porque para manter os 15 vereadores luminenses o custo hoje é de R$ 123.300,00 mensais ao contribuinte daquela cidade, se for considerado apenas o salário dos parlamentares em atividade.
Custo por vereador em Paço do Lumiar é quase R$ 10 mil por mês
Os subsídios dos vereadores de Paço do Lumiar, na Região Metropolitana, estão entre os mais altos de um levantamento produzido pelo BLOG junto aos 217 municípios que aponta quem ganha mais por sessão: eles se reúnem duas vezes por semana, totalizando oito encontros no mês e a cada reunião recebem o equivalente a quase dois salários mínimos (R$ 1.275,00). O salário mensal é de R$ 8.220,00. O valor do subsidio no final do mês é o dobro da média salarial do luminense, com base em dados de 2014, que é de R$ 2,2 mil, de acordo com o Ministério do Trabalho.
SALÁRIO E NÚMEROS DE VEREADORES
A quantidade de vereadores e o salário deles são definidos por lei. O número máximo de parlamentares varia de acordo com o número de habitantes da cidade. O salário também é de acordo com o tamanho populacional, mas tomando como base porcentagens do subsídio pago aos deputados estaduais.
TRÊS FOLHAS?
Além do subsidio dos vereadores, o que chama atenção também na Câmara de Paço do Lumiar é a folha salarial. Em único mês, por exemplo, a Casa conseguiu ter três folhas: uma de R$ 73.798,68; outra de R$ 8.089,27 e uma de R$ 32.569,88.
E MAIS:
Na próxima semana o Blog vai trazer um levantamento sobre os vencimentos dos vereadores de São José de Ribamar e Raposa, outros dois municípios da Região Metropolitana. Aguardem!
Criminosos metralham delegacia e destroem viatura em Timon
A delegacia regional de Timon (MA), município situado no leste do estado, foi metralhada por quatro homens fortemente armados, na noite deste domingo (27). As balas atingiram vidraças, portas, móveis e o muro da delegacia, além de ter destruído parcialmente a viatura. Um investigador estava saindo do prédio no momento do ataque. Ninguém ficou ferido.
Viatura estava em frente a delegacia e foi alvo dos criminosos (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Segundo o superintendente de Polícia Civil do Interior, Dicival Gonçalves, a polícia tenta identificar os autores do ataque, mas até a manhã desta segunda-feira (28) ninguém foi preso. Duas pessoas estavam na delegacia quando os criminosos deram várias “rajadas” de metralhadora: o delegado plantonista e o investigador que estava saindo para apurar um homicídio cometido na região.
O delegado regional de Timon, Antônio Valente, está fazendo diligências para tentar localizar os criminosos, segundo informou Gonçalves. “Os suspeitos, armados com metralhadoras, chegaram em uma caminhonete prata e efetuaram vários disparos contra o DP. A polícia civil está em diligência para tentar localizá-los”, disse.
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP) acredita que o ataque pode ter sido em represália às ações policiais que tem combatido quadrilha de assaltantes de banco na região. Veja nota na íntegra:
NOTA
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) informa que está em busca dos quatro homens suspeitos de atentar contra a Delegacia da Central de Flagrantes no município de Timon, na madrugada desta segunda-feira (28). Uma viatura foi atingida pelos disparos. No momento da ação, o delegado e um agente de plantão saiam do local, mas ninguém ficou ferido.
Segundo as primeiras investigações da SSP o ataque pode ter partido de quadrilhas de roubos a bancos, em represália às ações policiais que tem combatido esse tipo de crime na região.