Juiz que mandou prender Paulo Marinho cita ‘favorecimento pessoal’ ao ex-deputado

O juiz Antonio Fernandes da Luz, da 3ª Vara da Família de Brasília, que mandou prender o ex-deputado estadual e ex-prefeito Paulo Marinho, 57 anos – mandado este cumprido nesta sexta-feira (20), em Caxias –, escreveu em seu despacho que o político poderia estar sendo beneficiado com “proteção e favorecimento pessoal”, o que estaria fazendo com que a decisão de sua prisão, já determinada anteriormente, não fosse cumprida. “Há sérios indícios de favorecimento pessoal do executado na comarca [de Caxias] de modo a obstar sua prisão”, despachou o magistrado.

Paulo Marinho foi preso, pela terceira vez em menos de três anos, por deixar de pagar pensão alimentícia para um dos seus filhos – Caio Felipe Corrêa Marinho, hoje com 27 anos, filho de Raimunda Paula de Castro Corrêa, com quem o ex-prefeito manteve um relacionamento amoroso.

Ele foi detido por homens da Polícia Civil e levado para a Delegacia Regional de Caxias.
A dívida de pensão alimentícia de Marinho ultrapassa o valor de R$ 1,2 milhão.

Por causa da inadimplência, Paulo Marinho já havia sido preso outras duas vezes em 2015 e uma em agosto do ano passado, quando tentou fugir do cerco policial no seu escritório, mas acabou atolando o carro em uma estrada vicinal do município.

Ex-deputado e ex-prefeito, Paulo Marinho foi cassado por corrupção. Ele é pai do vice-prefeito de Caxias, Paulo Celso Fonsêca Marinho Júnior (PMDB).

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