Notinhas do Pinga Fogo de 23 de agosto de 2015
GOVERNO DIVIDIDO EM PINHEIRO
O prefeito de Pinheiro, Filadelfo Mendes Neto, o Filuca (PMDB), nem bem entrou na disputa para a reeleição, mas já começa a conquistar resultados faltando pouco mais de um ano para o pleito. O motivo? É que integrantes do Governo estadual resolveram dividir o apoio nas eleições 2016 na cidade. O secretário de assuntos políticos, Márcio Jerry, por exemplo, deve apoiar a pré-candidatura de Leonardo Sá que resolveu trocar o PDT pelo PCdoB; já o vice-governador Carlos Brandão manifesta interesse pela candidatura do empresário João Luciano Silva Soares, Luciano Genésio, que trocou o SD pelo PSDB.
SELFIE NA MULTIDÃO
A Prefeitura Municipal de Matinha apoiou a Romaria da Juventude realizada naquela cidade. O evento que já faz parte do calendário religioso da cidade, atraiu uma multidão de fieis na noite deste sábado (22). O prefeito Beto Pixuta fez um selfie para registrar o momento. Na imagem, você vê uma singela amostra do autorretrato tirado para registrar a cerimônia religiosa.
JÁ TEM UMA TENDÊNCIA
O deputado estadual Adriano Sarney (PV) explicou que seu grupo político, do qual é soldado, não se dispersou no Maranhão. “Hoje, somos uma das maiores agremiações do Maranhão, tanto em termos de parlamentares, vereadores, deputados estaduais e federais, quanto em número de prefeitos e vice-prefeitos” – disse Adriano. Ele avisou que, em São Luís, já existe uma tendência pra prefeito.
SENADO OU FEDERAL?
Um recém-filiado ao PDT encostou o deputado Weverton Rocha no canto da parede. “Senado ou federal?” – deu uma tapinha nas costas dele. “Ainda falta ouvir a opinião dos amigos!” – afirmou o parlamentar que será eleito presidente estadual do PDT na convenção marcada para o dia 28. “Estou à disposição das ruas!” – completou.
QUEM ESCOLHE É ELE
Roberto Rocha Júnior prefere não dar palpite no futuro político de seu pai, o senador Roberto Rocha. “Qual melhor para o PSB, eleger o prefeito de São Luís ou fazer o governador do Maranhão?” – perguntou um repórter atrevido. “Quem escolhe é ele!” – respondeu o vereador. “Pra onde ele for, eu vou atrás”.
CONTRA O TEMPO
Faltando menos de dois meses para o fim do prazo de filiações dos pretendentes a disputar as eleições do ano que vem – dia 2 de outubro, ainda existe incerteza do futuro político de pré-candidatos a prefeito, como João Castelo, Rose Sales e Edivaldo Júnior. No calendário eleitoral, as filiações e domicílio eleitoral são os dois primeiros itens da campanha municipal. É a partir de filiação ou transferência de domicílio que o pré- candidato garante o registro de candidato em junho, nas convenções.
POSSÍVEIS CENÁRIOS
Castelo, atualmente filiado ao PSDB, sabe que encontrará dificuldade no partido para seu projeto e, por isso, pensa em trocar de sigla para disputar o pleito. Rose ficou descontente com os rumos tomados pelo PP e não sabe se a legenda manterá o projeto de lançar candidatura própria à prefeitura de São Luís e Edivaldo sabe que precisará trocar de sigla para conseguir tempo de televisão considerável para seu projeto.
SEGUIR MESMO CAMINHO
Falando nisso… Castelo voltou a confirmar sua candidatura a prefeito no próximo ano. “Por onde?” – interrogou fiel aliado, esfregando as mãos. “Pelo mesmo caminho que me levará de volta à prefeitura!” – reagiu o tucano. “E seu voto, posso contar com ele?” – brincou o politico com o fiel correligionário.
DA TROPA DE CHOQUE
Vereador Osmar Filho se apresentou semana passada, na Câmara, como da tropa de choque de Edivaldo Júnior. “Estamos juntos e misturados” – disse, numa roda, falando com alguns aliados da base do governo na Casa. “Iniciei campanha à reeleição do prefeito” – sustentou, batendo no ombro de um colega de plenário. “Querem entrar no exército?”
SONHO DO MARIDO
A deputada Francisca Primo (PT), esposa do ex-prefeito de Buriticupu, Antônio Marcos de Oliveira, mais conhecido como Primo, não escondia seu sonho de ser prefeita da cidade que há quatro anos foi administrada pelo marido. “Vai colocar no papel o desejo dele?” – indagou um gaiato na Assembleia Legislativa. “Não sou uma boa jogadora de futebol, mas dentro da área, se a bola sobrar nos meus pés, engano o goleiro e marco o gol!” – disse, dando um giro com o corpo.
LONGE DO FIM
A polêmica envolvendo o serviço de mototáxi está longe do fim. Os mototaxistas cobram regulamentação por parte da Prefeitura de São Luís, como aconteceu em outras cidades maranhenses. Mas para isso precisam do apoio da Câmara de Vereadores. Embora irregular, esse tipo de transporte circula livremente em vários bairros.
ARRASTANDO
O PT do Maranhão quer sepultar o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior eleitoralmente, e quer levar seu mais novo aliado para seu túmulo político. Mesmo sem o tão sonhado casamento casamento com o petecista, os petistas querem ser aliados do prefeito até na morte, visto que ter o apoio do PT em 2016 é um suicídio político.
UNS SÃO CONTRA
São Luís viveu uma semana com duas manifestações opostas. No domingo, quem trabalha fez a sua, contra a corrupção e o PT, com mais de mil pessoas vestidas com as cores do Brasil e o pedido unânime de cassação de Dilma.
OUTROS A FAVOR
Na quinta-feira à tarde foi a vez de quem não precisa trabalhar. Um grupo recheado de sindicalistas trazidos de ônibus repetiu na capital maranhense a Marcha da Mortadela para defender Dilma e o PT, e dizer que toda a roubalheira é “invenção”.
DOIS LADOS
Na primeira, todo mundo foi por acreditar. Na segunda, teriam recebido para ir. Na primeira eram indivíduos juntos em uma posição. Na segunda, paus mandados de centrais sindicais e partidos, gente de fora que chegou a receber até diária.
NÃO ADIANTA
Apesar de democráticos, os movimentos deste tipo não significam nada em São Luís, cidade onde poucos vão às ruas. Continua com mais de 70% exigindo o impeachment de Dilma e considerando seu governo ruim ou péssimo.