O prefeito de Balsas, o Rochinha, encaminhou ofício à Câmara de Vereadores da cidade, no último dia 10 de abril, com comunicado sobre viagem à Itália para participar de Conferência Internacional em Gestão Territorial de Resíduos Sólidos. Mas pareceu tudo uma grande armação. Quando o vereador Arnanldo Gomes percebeu o período de vacância no cargo executivo do município, solicitou posse imediata da vice prefeita, a professora Ana Lúcia ao presidente da Câmara, Tião Saraiva.
Arnaldo e outros vereadores estariam preparando mandado de segurança para que a vice prefeita assumisse o posto. Porém, sem demora, o presidente da Câmara informou que o prefeito havia desistido da viagem e estava com a mãe em um hospital particular em São Luís.
Coincidência ou não, a manifestação do prefeito foi tardia e pareceu alguma manobra de última hora. Com tudo isso, o vereador Arnaldo Gomes e outros parlamentares solicitaram à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Balsas a cópia do passaporte e check in da passagem aérea do Brasil à Itália para comprovação dos gastos.
O caso todo deixa evidente a suspeita de armação entre o prefeito, o presidente da Câmara e aliados. Sendo verdade, é uma grande vergonha.
Em discurso no plenário da Assembleia Legislativa, o deputado Rogério Cafeteira (PSC) acabou confessando que doou R$ 300 mil [sem declara à Justiça Eleitoral] para a campanha da deputada Andrea Murad. A parlamentar negou.
Sem experiência para o posto que ocupa, na intenção de colocar a colega oposicionista numa saia justa, Cafeteira acabou fazendo revelações que podem custar, inclusive, o mandato já que supostamente teria cometido crime eleitoral.
O parlamentar fez a revelação no meio de uma discussão sobre uso de helicópteros contratados pela Secretaria de Saúde do Estado, comandada pelo ex-secretário Ricardo Murad, pai da parlamentar, durante a campanha eleitoral.
“A entrega do dinheiro, deputada, foi feita diretamente para uma pessoa ligada a senhora, que a senhora sabe quem é, e vou lhe dizer mais, foi feita na agência do Banco Itaú Personnalité, na Avenida dos Holandeses”, revelou.
OUÇA O DISCURSO DE ROGÉRIO CAFETEIRA
Andrea questionou se Cafeteira, pela confissão de prática de crime eleitoral, teria promovido caixa 2 ou se atuava no ramo da agiotagem.
“Vossa Excelência se contradiz todo, se enrola. Diz que minha campanha é milionária, que a minha campanha é muito rica, que a minha campanha foi a mais cara da história e desceu da tribuna dizendo que me emprestou R$ 300 mil. Caixa 2 ou Vossa Excelência é agiota”, declarou.
OUÇA O DISCURSO DE ANDREA MURAD
Os irmãos Luciano Melo de Moraes e Lara Melo de Moraes tiveram empresa contratada pela prefeitura de Arame para locação de veículos a diversas secretarias do município no valor de pouco mais de R$ 2 milhões. Até aí tudo bem se não fosse o trâmite irregular pelo qual a contratação aconteceu. Todos sabem que as instâncias do governo, ao precisar de determinado serviço, dá início ao processo licitatório e empresas apresentam propostas.
O Ministério Público do Maranhão (MPMA) investigou o caso, identificou irregularidades, dentre elas a ausência de publicação do do aviso e resultado da licitação no Diário Oficial, como previsto na legislação.
A empresa da dupla Melo Serviços Comércio Indústria LTDA “venceu” a licitação de maneira criminosa.
A condenação do prefeito de Arame Marcelo Lima de Farias e dos empresários foi requerida como medida liminar ao MP. O trio se enquadra na Lei Federal nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) que prevê entre outras penalidades, o ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil, proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.
Depois de assumir a vice-presidente da Comissão de Segurança Pública, uma das principais da Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado estadual Júnior Verde (PRB) emplacou um cargo no Legislativo para um de seus parceiros em negócios que envolvem empréstimo de dinheiro fora do mercado de crédito legítimo, sem autorização do Banco Central. Para assessorá-lo nas funções da comissão, o parlamentar escolheu o empresário e agiota, Guilherme Botelho Melo Coelho, que é réu num processo movido pelo Banco do Brasil envolvendo contratos bancários, conforme documento em anexo.
Segundo o BLOG apurou, Guilherme é conhecido no meio politico e empresarial como um agiota profissional que sobrevive através de empréstimo, exercendo a atividade de forma irregular, sem sofrer, inclusive, a ação de fiscalização dos órgãos competentes.
De acordo com informações obtidas com exclusividade pelo BLOG, a agiotagem, não é o único meio de sobrevivência de Guilherme Coelho. Ele também é chegado em outros crimes menores. Em agosto de 2014, por exemplo, a Gerência do Viva Cidadão publicou no Diário Oficial do Estado portaria para impedir que empresa GG Construção e Engenharia [que seria do assessor de Júnior Verde] participasse de licitações e viesse a ser contratada pelo Estado pelo prazo de um ano, segundo documento em anexo.
O deputado Júnior Verde resolveu ignorar todas as broncas contra o assessor e resolveu nomeá-lo em seu gabinete. Na próxima semana o blog vai trazer um post com os reais motivos dessa nomeação. Aguardem!
Durante a sessão legislativa desta terça-feira (14), o deputado Alexandre Almeida (PTN) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para lamentar o cancelamento da construção de uma unidade da Indústria do Conhecimento em Timon.
A Indústria do Conhecimento é um projeto desenvolvido pelo Serviço Social da Indústria (SESI). São centros contendo biblioteca, DVDteca, CDteca, gibiteca e computadores com internet, onde os usuários têm a oportunidade de acesso à informação e à apropriação do conhecimento. O objetivo é atender lacunas na promoção do acesso à informação e ao conhecimento, estimulando práticas de leitura e pesquisa.
Timon foi um dos sete municípios escolhidos para a implantação de uma unidade do projeto.“A equipe do SESI procurou a Prefeitura e, em conjunto com a mesma, escolheu o local para a construção das instalações. O prefeito Luciano Leitoa assinou o contrato de doação do terreno e depois voltou atrás”, disse o deputado.
Ainda segundo o parlamentar, com a garantia da Prefeitura de Timon foi feito o procedimento licitatório e autorizado o inicio das obras, mas com o cancelamento do contrato de doação do terreno, o SESI resolveu levar a Indústria do Conhecimento para outro município. “É lamentável que novamente a população timonense seja sacrificada pela falta de compromisso do prefeito Luciano Leitoa”, finalizou Alexandre Almeida.