Prefeito Delmar Sobrinho enriquece na Prefeitura de Nova Olinda
Democrata tenta esconder patrimônio com subfaturamento
Em 2004, há exatos onze anos, quando disputou a primeira eleição para vereador em Nova Olinda, Demar Sobrinho (DEM) era tão ‘pobrezinho’ que declarou à Justiça Eleitoral que o máximo que iria gastar na campanha seria R$ 5 mil, conforme documento em anexo.
Em 2008, quando concorreu à Prefeitura do Município, o Democrata declarou um patrimônio de R$ 113 mil. No entanto, quatro anos depois, quando voltou a disputar a reeleição em 2012, seus bens chegavam a R$ 435 mil.
A declaração de bens de Delmar desde que disputou o primeiro cargo politico pela primeira vez em Nova Olinda virou uma grande surpresa e mostra situações no mínimo estranhas.
Além de não demonstrar de forma clara e transparente os imóveis e participações empresariais, a evolução de quase 300% no patrimônio do prefeito, deixa uma sensação de ter sido feita com base em avaliações desatualizadas, portanto com valores subfaturados.
Na declaração de bens que Delmar apresentou à Justiça Eleitoral em 2012, constam imóveis de alto padrão, que em uma rápida análise no mercado imobiliário valem milhões de reais, mas nas relações entregue custam alguns punhados de milhares de reais.
É o caso, por exemplo, de casa localizada na rua Holanda, no bairro do Araçagy, em São José de Ribamar. Delmar declarou que o imóvel custa o equivalente a R$ 200 mil. Agora, uma pergunta que fica: Será se o prefeito de Nova Olinda iria aceitar vender o bem pelo valor declarado no registro de candidatura?