Eliziane trai Flávio Dino, se arrepende e pode dar adeus ao Senado
Mesmo com uma relação politica estável com o governador Flávio Dino (PCdoB), foi inevitável para a deputada federal Eliziane Gama (PPS) dar uma escapadinha e agora a traição não tem volta. Diante de uma nova infidelidade, a segunda, após o impeachment de Dilma Rousseff, muitos aliados do governador são categóricos ao afirmar que a deputada hoje é inconfiável.
Eliziane sabe que, em política, somente os tolos jogam para o tudo ou o nada. Esse é um dilema ético, sem dúvida, mas que é imposto pela realidade inescapável e não pela vontade individual.
“Ela sendo ela mesma”. “Uma manifestação no seu melhor estilo”. Assim definiu aliados do governador Flávio Dino ao avaliar a manobra que a deputada federal do PPS tentou fazer utilizando R$ 3,7 milhões — recursos, estes, oriundos de emenda parlamentar – e que pode enterrar o seu sonho de continuar figurando como pré-candidata ao Senado pelo grupo político do comunista.
Uma semana após receber o apoio público de Dino, durante um jantar no Palácio dos Leões que reuniu representantes de 14 partidos, a evangélica tentou driblar o governador.
Ela descumpriu acordo, chancelado ano passado, no qual havia se comprometido em destinar os recursos das suas emendas para o governo do estado, via Secretaria de Estado da Saúde, que, posteriormente, serão repassados as prefeituras para execução de ações no setor da saúde.
A manobra pegou tão mal que Eliziane teve que se retratar, colocou a culpa na sua assessoria e divulgou um novo ofício confirmando o envio do dinheiro para SES.
Mas o estrago já estava feito.
A irmã conseguiu reavivar a pecha que lhe acompanha e que aponta que a mesma, nem de longe, é uma política que transborda confiança e fidelidade.
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