Prefeito de São João Batista é alvo de ação com pedido de cassação
Acusado de abuso de poder político e econômico, Mecinho teria utilizado a máquina pública durante a campanha eleitoral, em clara intenção de captação ilícita de sufrágio
O prefeito reeleito de São João Batista, Mecinho (Republicanos), que é acusado de uma série de denúncias por suposto uso ilícito da máquina pública durante a campanha eleitoral, já enfrenta as primeiras ações na Justiça Eleitoral que podem resultar na cassação de seu mandato.
Ele é alvo de uma Aije (ação de investigação judicial eleitoral), que pode resultar não apenas na sua cassação, mas também na sua inelegibilidade por oito anos, a partir das eleições de 2024.
Segundo o blog do Antônio Martins, a ação foi protocolada na Justiça Eleitoral nesta quinta-feira, 5, e tramita na 063ª Zona Eleitoral de São João Batista, sob o número 0600647-26.2024.6.10.0063.
De acordo com as informações, a Aije foi proposta pela Coligação “Chegou a vez do povo”, composta pelos partidos MDB, PSB, PRD, PP e pela Federação Brasil da Esperança, formada para disputa majoritária à Prefeitura joanina, pelos partidos PC do B, PT e PV.
Ao todo, conforme foi apurado pelo blog, os autos contam com quatro volumes que comprovam o suposto crime eleitoral, cópias do Diário Oficial do Município, uma grande quantidade de fotos e vídeos, além de depoimentos de eleitores em um inquérito que apurou os indícios do uso da máquina pública.
A petição é assinada pelos advogados Daniel de Faria Jerônimo Leite, Luís Eduardo Franco Bouéres, Mariana Pereira Nina, Luann de Matos Oliveira Soares, Cláudio Eduardo Sousa e Silva, do escritório Daniel Leite Advogados Associados.
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