Blog responde aos ataques de Beto Castro na tribuna
Em resposta aos ataques do vereador Werbeth Macedo Castro, vulgo Beto Castro (Pros), em pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de São Luís, na última segunda-feira (05), contra o titular deste blog, venho a público confrontar mentiras desferidas pelo parlamentar que usou a tribuna para fazer um discurso recheado de baboseiras. Confesso que relutei em não responder as palavras do “bandido transvertido de vereador“, mas já que ele mesmo disse que seu discurso era ‘pessoal’ contra minha pessoa, por conta de matérias publicadas nesta página, então não resta outra saída senão enquadrá-lo no seu devido lugar.
Preso com veículo roubado em 2008 e acusado de possuir dois CPFs, Beto Castro agora tenta apagar da história seu passado criminoso. Como vereador, deveria saber que a divergência de opiniões está na essência do sistema democrático. O próprio Parlamento do qual faz parte é um espaço onde muitos dos que lá estão expressam suas ideias e pensamentos divergentes. Mas o que constrange Beto Castro nesse debate, porém, é a difusão de informações relacionadas não só à sua vida pregressa, mas também sobre sua reincidência por repetir sempre o que faz, gerando constrangimento aos familiares, assessores e eleitores que estão sempre se envergonhando com suas constantes práticas criminosas.
Eu só não processo o vereador porque ele usa de uma prerrogativa para desferir suas baboseiras na tribuna da Câmara: a imunidade parlamentar. No entanto, Beto Castro pode até expressar livremente suas opiniões sem que possa sofrer ameaças judiciais, mas ele ainda tem que prestar contas de sua vida de crimes à justiça.
Não é porque ainda não tenho a formação em jornalismo que deixo de lado o fundamento básico do Jornalismo, que exige a averiguação dos fatos. Baseado nesse fundamento que uso esse espaço para constatar que:
1 – O vereador, no seu momento de loucura, disse que respondo a processo no Ceuma. Na verdade, quem respondeu a processo foi o próprio parlamentar ao ponto da instituição de ensino acioná-lo na Justiça, conforme documento anexo.
2 – Como legislador, Beto Castro deveria saber que desde 2009 o STF decidiu que diploma de jornalismo não é obrigatório para o exercício da profissão, pois o decreto lei 972/69, que estabelece que a formação é necessária para o exercício da profissão de jornalista, não atende aos critérios da Constituição de 1988 para a regulamentação de profissões. No entanto, toda e qualquer tentativa do parlamentar de querer proibir minha entrada na Câmara, através de projetos de Resolução, além de inconstitucional é ‘natimorta’.
Buscar uma motivação violenta ou condenável contra minha pessoa é tão absurdo quanto enxergar um ‘inocente’ num bandido que foi investigado e preso, mas agora se julga um ‘santo’, mesmo com provas robustas de posse da polícia. Se tiver algum culpado pelas matérias publicadas na imprensa contra Beto Castro, esse culpado é ele mesmo. Se não quisesse estampar as páginas policiais, era só o parlamentar continuar vivendo sem cometer crimes pelos quais, inclusive, já foi preso.
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