Edilázio usa tática rasteira para destruir imagem do concorrente da sogra no TJ

Edilázio torce por vitória da sogra para usar TJ como palanque de sua eleição à Câmara

O deputado Edilázio Júnior (PV) é mais do que um genro para a desembargadora Nelma Sarney. Em alguns casos, como no depósito em espécie no valor de R$ 123 mil na conta da sogra, o parlamentar demonstra ser uma espécie de comparsa da magistrada. Edilázio não nega que sua eleição, em 2010 e a reeleição, em 2014, foi graças às sentenças judiciais de aliados que obteve misteriosamente na justiça. A sentença é o ato por meio do qual um magistrado julga o processo e lhe põe fim. Por isso que para muitos, mais do que genro, o parlamentar é cúmplice da sogra. Há 08 anos, a relação dos dois é de compadrio.

Edilázio tem planos futuros na política. Cansou da Assembleia Legislativa e agora quer alçar voos mais altos: deseja ser deputado federal. Para isso, tenta usar os mesmos modus operandi que o fez tornar deputado estadual. Ou seja, depende que a sogra seja eleita para a presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão para usar a Corte como palanque de sua eleição de deputado federal. Com Nelma no comando do judiciário, ficaria mais fácil chegar à Câmara Federal. O problema é que existe um empecilho: a candidatura do desembargador José Joaquim, um dos favoritos a desbancar a sogra do parlamentar.

Com um perfil de cumplicidade indissolúvel, Edilázio entrou em campo para defender a candidatura da sogra. Ele tem agido mais com o fígado do que com a cabeça. O parlamentar adota uma estratégia de defesa baseada num tripé tão surrado quanto elementar que consiste em: 1. Atacar a Justiça, em especial, o desembargador José Joaquim na imprensa; 2. Tomar medidas que atrapalhe o pleito e 3. Passar um clima de empate na disputa, mas sem mostrar os fatos.

O ápice da tática foi presenciado pelo titular do blog durante uma conversa ao telefone com um blogueiro e jornalista do Sistema Mirante, empresa do grupo Sarney, que apoia a candidatura de Nelma. Durante a conversa, Edilázio liga para o profissional vendo a possibilidade de replicar em seu blog a denúncia sobre o contrato firmado por meio legal, entre uma empresa do filho do magistrado com a Prefeitura da Raposa, no período em que Talita Laci assumiu o Município, após afastamento do ex-prefeito Clodomir Oliveira. O ponto questionado na denúncia é em função de um simples detalhe já devidamente esclarecido: José Joaquim foi relator de um processo do ex-prefeito José Laci Oliveira, pai da prefeita que contratou a empresa do seu filho.

O deputado que anda desesperado com a possível derrota da sogra, também revelou que ligou para o próprio Sarney para exigir que a denúncia seja estampada no Jornal O Estado do Maranhão. De todas as estratégias reveladas pelo deputado para prejudicar a eleição no TJ-MA uma é gravíssima: um ‘sequestro’ de um desembargador em São Paulo para impedir que ele venha votar no pleito. A estratégia, segundo as informações, contaria com o apoio do senador Edson Lobão. Com o tal ‘sequestro’, a eleição seria favorável a Nelma Sarney. Os detalhes sobre esses e outros fatos o blog conta daqui a pouco.

Por isso, a maioria dos desembargadores entendem que eleger Nelma, seria transformar o TJ numa especie de palanque eleitoral para Edilázio.

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1 Comment

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    outubro 03, 10 2017 05:42:23

    Maior que a justiça divina não há!! O desembargador Joaquim Figueiredo está pleiteando ocupar o mais alto cargo do judiciário maranhense por seus próprios méritos, galgando seu sucesso através do suor do seu trabalho e esforço!! Ninguém vai conseguir manchar a sua reputação ilibada com “notícias” facilmente detectadas como desespero de uma oposição que está vendo seu “plano” não vingar!!

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