Eduardo Nicolau silencia após as denúncias do Senado
Chefe do Ministério Público do Maranhão ainda não se manifestou sobre o pedido de providências quanto à sua atuação na PGJ

Seis dias após o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), encaminhar ao Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, pedido de providências quanto à atuação do Procurador-Geral de Justiça do Maranhão (PGJ), Eduardo Nicolau, o chefe do Ministério Público do Maranhão, não se manifestou.
O pedido foi feito ao presidente do Senado pelos senadores maranhenses Roberto Rocha (PTB) e Roberth Bringel (União Brasil) por conta do comportamento parcial de Eduardo Nicolau, frente ao Ministério Público do Maranhão (MPMA).
De acordo com os senadores maranhenses, Eduardo Nicolau estaria sendo parcial, causando prejuízo ao processo eleitoral maranhense.
“O chefe do Ministério Público Estadual tem, reiteradamente, demonstrado alinhamento descomunal ao atual governador e candidato ao Governo do Estado, Carlos Brandão, e ao ex-governador e candidato ao Senado Federal, Flávio Dino, causando evidente desequilíbrio do processo eleitoral”, dizem os senadores no documento que foi encaminhado ao Augusto Aras.
Uma das funções do Senado Federal é o de assegurar e resguardar o processo democrático no Brasil. Por entender que, no Maranhão, o Procurador-Geral de Justiça estaria atuando para impedir o conceito de “paridade de armas”, ou seja, de igualdade nos instrumentos de investigação e isonomia das etapas processuais, é que o presidente do Senado encaminhou a solicitação à PGR.
Uma semana após as novas denúncias, o procurador maranhense segue em silêncio.
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