Em meio à crise do covid, Mecinho terá salário maior
Pandemia não impediu aumento de salários do prefeito, vice, secretários e vereadores de São João Batista
Em meio à crise da pandemia do Coronavírus, a Câmara de São João Batista aprovou no dia 16 deste mês um aumento nos salários do prefeito, vice, secretários e vereadores.
Com o reajuste, o prefeito eleito Emerson Livio Soares Pinto – o Mecinho (PSC), deve receber R$ 17 mil. Segundo o blog apurou, atualmente a remuneração do chefe do executivo joanino é de R$ 12 mil e 500 reais.
A vice-prefeita Mayara Pinheiro que passou os quatro anos recebendo um provento de R$ 7 mil, a partir de janeiro deverá receber um vencimento de R$ R$ 8 mil e 500 reais.
Já os secretários municipais passam a receber de R$ R$ 3 mil e 500 reais para R$ 4 mil. Por fim, os vereadores que nesta legislatura receberam R$ 5 mil, devem receber já a partir de janeiro, um pagamento de R$ 6 mil e 500 reais.
Nos grupos de aplicativos de troca de mensagens, muitos joaninos criticaram o reajuste nos vencimentos. Na maioria das vezes, a critica faz sentido, pois diante da realidade de uma crise sanitária dada pela pandemia do covid-19, que também resultou numa crise econômica, não parece razoável e moral aumentar o salário do prefeito, vice-prefeito, secretário e vereadores.
Mesmo que o reajuste esteja previsto para 1° de janeiro de 2022, a Câmara Municipal de São João Batista ignora o fato de estarmos na segunda onda do covid-19, de uma incerteza após as festas de fim de ano, além das incertezas e gastos com a imunização que a cidade deveria dar prioridade, e não a esse tipo de aumento fora da realidade social e econômica e financeira da própria administração pública.
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