Esvaziado, PDT terá dificuldades para reeleger bancada

Sem uma boa nominata para formação da chapa de vereador, Nato Júnior e Raimundo Penha terão dificuldades para renovarem seus mandatos.

O desembarque de lideranças políticas do PDT acentuou as divisões do partido em São Luís, cidade que já foi comandada por três décadas pela sigla. 

O partido sempre foi dono das maiores bancadas da Câmara Municipal, mas atualmente conta com apenas 03 vereadores. Na próxima legislatura, entretanto, caminha para desaparecer do plenário Simão Estácio da Silveira.

Abandonado pelo senador Weverton Rocha, após o vexame eleitoral de 2022, a sigla cujo símbolo é uma rosa, vem sofrendo um esvaziamento. Em uma semana, perdeu o vereador Pavão Filho e o ex-vereador Ivaldo Rodrigues para o PSDB.

O segundo já pretende assinar a ficha de filiação já nesta sexta-feira (04), enquanto o primeiro aguarda a “janela partidária”, para efetivar a saída do PDT. 

Além dos dois, o ex-vereador Fábio Câmara também deve ser outra baixa nas hostes pedetistas. Câmara já confidenciou a correligionários que não deve permanecer na agremiação partidária e buscará um novo partido para disputar a eleição proporcional do próximo ano.

Sem uma boa nominata para formação da chapa de vereador, Nato Júnior e Raimundo Penha terão dificuldades para renovarem seus mandatos. Por conta desta situação, o caminho natural para Júnior seria o mesmo de Pavão: aguardar a “janela partidária” e decidir um novo rumo, impondo uma dificuldade ainda maior ao próprio Penha.

Sem forças para reagir e sem ter o que oferecer em troca, o PDT que já tinha desaparecido dos debates sobre a sucessão majoritária na capital, agora caminha esvaziado para a disputa proporcional com grandes possibilidades de desaparecer das urnas em 2024.

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