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Conheça alguns vereadores de São Luís ‘promovidos’ a deputados

Em 54 anos, quatro presidentes da Câmara de São Luís foram eleitos deputados estaduais

Desde 1970, quando começaram a ser contabilizadas as legislaturas na Câmara Municipal de São Luís (CMSL) ao longo de 400 anos de história, os vereadores da capital maranhense sempre competiram por outros postos de representação política nas eleições gerais. Nesse período, o Palácio Pedro Neiva de Santana, sede do Legislativo ludovicense, testemunhou a eleição de vários vereadores para a Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) e Câmara dos Deputados, sendo que quatro das candidaturas bem-sucedidas, foram de ex-presidentes.

O primeiro chefe do legislativo municipal que foi “promovido” pelas urnas a outros cargos de representação política nas eleições gerais foi Enoc Vieira, que se elegeu vereador pela ARENA em 1970 e 1972 chegando à presidência da Câmara. Ele se elegeu deputado estadual em 1974 e 1978, sendo eleito presidente da Alema em 1979. Em seguida, migrou para o PDS no ano seguinte com o fim do bipartidarismo.

O ex-deputado Manoel Ribeiro, que começou a carreira política em 1976 ao ser eleito vereador da capital maranhense, também presidiu a Câmara Municipal de São Luís entre 1982 e 1989. Nas eleições de 1990, foi eleito deputado estadual, sendo reeleito em 1994, 1998, 2002 e 2010. Ele foi presidente da Assembleia Legislativa entre 1993 e 2003. Tentou a reeleição em 2014, quando candidatou-se a deputado estadual pelo PTB, sem lograr êxito.

O saudoso João Evangelista, pai do deputado Neto Evangelista e sogro da vereadora Thay Evangelista (União), foi o terceiro presidente da Câmara Municipal, que ascendeu no parlamento estadual. Ele foi eleito vereador de São Luís em 1988 e reeleito em 1992, período em que também comandou o legislativo da capital maranhense. Em seguida, foi eleito por quatro vezes deputado estadual (1995–2010) e presidiu a Assembleia Legislativa entre 2005 a 2009.

Osmar Filho foi o último presidente da Câmara Municipal de São Luís a ser promovido pelas urnas para outros postos de representação política durante as eleições gerais. Ele comandou a Casa nos biênios 2019-2020 e 2021-2022, ano em que foi eleito deputado estadual pelo PDT com 50.117 votos.

Um caso incomum

Edivaldo de Holanda Braga, pai do ex-vereador, ex-deputado federal e ex-prefeito Edivaldo Júnior, é um caso incomum. Eleito vereador de São Luís pela ARENA em 1976, migrou para o PDS com a restauração do pluripartidarismo em 1980 e no ano seguinte foi escolhido presidente da Câmara Municipal. Na sua nova agremiação partidária, ele ficou como primeiro suplente de deputado estadual em 1982, mas exerceu o mandato durante a maior parte da legislatura, após o então governador Luís Rocha nomear o deputado estadual Mauro Fecury como prefeito da capital maranhense.

Pode integrar o seleto grupo

Paulo Victor, de 38 anos, o presidente do Legislativo mais jovem na história de quatrocentos anos da instituição, tem a possibilidade de se juntar a este seleto grupo, caso opte por disputar uma das 42 vagas na Assembleia Legislativa nas eleições do próximo ano. Ele e Osmar Filho se tornaram os presidentes da Câmara mais jovens. Paulo nasceu em março de 1986, enquanto o seu antecessor em novembro do mesmo ano.

Vereadores eleitos deputados

Adicionalmente aos presidentes, a Câmara também registrou outras “promoções” de vereadores durante as eleições gerais. São casos de parlamentares eleitos para a Assembleia Legislativa ou foram guindados à Câmara Federal, perfazendo mais de 14 candidaturas bem-sucedidas. Além dos citados acima, a lista inclui ainda nomes como Pavão Filho, Helena Huly, Telma Pinheiro, Lourival Mendes, Pedro Fernandes, Edivaldo de Holanda Júnior, Cleber Verde, Pinto Itamaraty, Costa Ferreira e Pedro Lucas.

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‘Potente ao mercado’, diz ex-secretário sobre os bairros periféricos

Em artigo, Simplício Araújo destaca que as empresas não podem ignorar essas comunidades tratadas apenas como espaços carentes

Por Simplício Araújo*

Por muito tempo, os bairros periféricos foram tratados apenas como espaços carentes, necessitando de políticas assistencialistas. Mas essa visão já não faz sentido. As comunidades da periferia são hoje grandes centros de consumo e empreendedorismo, movimentando cifras expressivas e se consolidando como um mercado em expansão.

Em São Luís, cerca de 35% da população reside na periferia, o que representa mais de *363 mil pessoas*. Bairros como Coroadinho, por exemplo, é a oitava maior favela do Brasil, com mais de 70 mil moradores, enquanto a Cidade Olímpica tem cerca de 100 mil habitantes. Com um contingente populacional tão significativo, é impossível ignorar o potencial econômico dessas regiões.

Segundo estimativas, só Coroadinho movimenta mais de 650 milhões de reais por ano, um valor superior ao de muitos municípios maranhenses. Esse dado mostra que esses territórios não apenas consomem, mas também geram riqueza. O empreendedorismo, por exemplo, é uma marca forte dessas comunidades, onde pequenos negócios crescem e prosperam apesar dos desafios.

Ainda assim, a informalidade persiste. Muitas empresas surgem sem registro formal, o que dificulta o acesso a crédito e a incentivos para expansão. Para as grandes marcas, isso representa um cenário de oportunidades e desafios: há uma demanda reprimida, mas ainda falta um olhar mais atento para esse mercado.

Com o crescimento da classe C em 3,8% em 2025, investir nesses territórios se tornou uma estratégia inteligente para empresas que querem expandir sua base de consumidores. Mas para isso, é preciso mais do que apenas vender produtos: é necessário construir uma comunicação autêntica e estabelecer relações verdadeiras com os moradores.

O comportamento do consumidor nestes bairros também tem particularidades importantes. A juventude é um fator determinante, já que a população dessas áreas é majoritariamente jovem e conectada.

Mesmo existindo um grande interesse por produtos de grandes marcas, a realidade impõe uma dificuldade de distribuição e pouca comunicação direta das empresas com esse público.

As marcas regionais saem na frente nesse cenário, pela agilidade na distribuição e pela relação de confiança com os comerciantes locais, elas conseguem ocupar espaços que grandes empresas ainda não enxergam. No fim das contas, a facilidade de acesso ao produto é um fator determinante para o consumo nessas áreas, especialmente quando falamos de itens de necessidade diária.

O poder de decisão nas mãos das mulheres é outro  dado importante: a maioria dos lares é comandada por elas, que são responsáveis por decidir onde e como gastar o dinheiro da família.

Portanto, qualquer empresa que queira conquistar esse mercado precisa falar diretamente com as mulheres, entendendo suas necessidades e garantindo que sua comunicação seja assertiva e respeitosa.

Embora esse mercado tenha crescido por conta própria, o poder público tem um papel fundamental para garantir que esse desenvolvimento se torne sustentável. Isso significa investir em infraestrutura, segurança, acesso a serviços básicos e na formalização dos negócios. Não basta doar carrinhos para vendas, é preciso fazer isso com quem já tem registro ou ajudar nessa questão.

Além disso, a parceria entre governo e empresas pode acelerar o crescimento econômico dessas comunidades. A criação de programas de incentivo ao empreendedorismo, por exemplo, pode facilitar o acesso ao crédito e formalização de pequenos negócios. Ao mesmo tempo, conectar marcas e comerciantes locais para garantir preços acessíveis e produtos de qualidade pode beneficiar tanto empresas quanto consumidores.

Se as periferias de São Luís fossem uma só cidade, elas seriam a segunda maior do Maranhão, tanto em população quanto em movimentação econômica. Esse dado deixa claro que não se trata mais de um nicho, mas sim de um dos mercados mais promissores do estado.

Ignorar esse público é um erro estratégico. Empresas que não enxergarem esse potencial estarão deixando milhões na mesa. Por outro lado, aquelas que souberem se conectar com essas comunidades de forma autêntica terão não apenas um crescimento sólido nas vendas, mas também um impacto social positivo.

O mercado de bairros está pronto para crescer ainda mais, só perde  quem não souber aproveitar essa oportunidade!

*Ex-secretário de Estado de Indústria e Comércio e analista de sistemas e negócios

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Após Sinfra ser esvaziada, Aparecido Bandeira ficou só com ‘cadeira’

99% do orçamento da pasta é direcionado para Secretaria de Governo

Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra-MA), órgão responsável pelas obras e reformas executadas pelo Governo do Maranhão, não tem mais recursos suficientes para atender as políticas públicas sob responsabilidades da pasta.

De acordo com decreto publicado nesta segunda-feira, 24, o governador Carlos Brandão transferiu para a Secretaria de Governo a execução de projetos de infraestrutura e saneamento no estado.

Além disso, a Secretaria de Governo passa a centralizar a fiscalização, pagamento e gestão das obras, recebendo relatórios detalhados sobre cada contrato, como notas de empenho, cronogramas físico-financeiros e identificação de responsáveis técnicos. Com a medida, Brandão resolveu esvaziar a Sinfra, deixando o engenheiro civil Aparício Bandeira apenas com cadeira de secretário, provocando uma situação humilhante e vexatória.

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PL de Pedro Lucas propõe regras claras para embalagens de produtos


O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) apresentou na Câmara Federal o Projeto de Lei n.º 583/2025 que propõe medidas para regulamentar as embalagens de produtos similares e proteger o consumidor de compras indesejadas. A proposta altera o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990), para tratar dos rótulos e embalagens de produtos similares aos tradicionais.

A proposição determina que os produtos similares aos tradicionais devam ter embalagens e rótulos em cores diferentes dos originais. Além disso, eles precisam destacar claramente a sua composição. O projeto também pontua que, caso o consumidor seja induzido ao erro, ele poderá exigir a troca do produto similar pelo original.

O projeto também determina que os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pela comercialização de produtos similares aos tradicionais já existentes no mercado, que possam induzir a erro o consumidor quanto à sua composição.

“Fica evidente a má-fé contra o consumidor quando é comercializado produto usando expressão ou sinal de propaganda alheios, de modo a criar confusão entre os produtos, ou ainda quando se utiliza, indevidamente, de nome comercial ou insígnia alheios, levando o consumidor a adquirir um bem que não era o desejado por ele”, disse Pedro Lucas na justificativa do projeto.

Turilândia: Gaeco realiza Operação Tântalo

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Maranhão deflagrou, na manhã desta terça-feira, 25, a Operação Tântalo, em cumprimento a 40 mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, com decisão da desembargadora Maria da Graça Peres Soares Amorim.

Conforme procedimento investigatório instaurado no Gaeco, há indícios de ilegalidades na contratação das empresas Posto Turi Ltda, AB Ferreira Ltda, WS Canindé Eireli, SP Freitas Júnior Ltda (Construtora Inovar) e Luminer Serviços Ltda, pelo Município de Turilândia.

Os mandados foram cumpridos em alvos localizados nos municípios de Turilandia, Santa Helena, Pinheiro, São Luís, Governador Nunes Freire, Carutapera e Luís Domingues.

Foi autorizado o bloqueio do valor de R$ 33.979.768,02 nas contas bancárias de todos os investigados, correspondente ao levantamento parcial do dano causado ao erário.

A operação contou com o apoio dos promotores de justiça integrantes do Gaeco dos núcleos de São Luís, Timon e Imperatriz, das Polícias Civil e Militar do Estado do Maranhão e, ainda, promotores de justiça da Assessoria Especial de Investigação do procurador-geral de justiça e das comarcas de Santa Helena, Açailândia, Lago da Pedra, Santa Inês, Anajatuba, Viana, Colinas e São Luís. A Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência do MPMA (Caei) também auxiliou nos trabalhos.

Os documentos e equipamentos eletrônicos apreendidos serão analisados pelo Gaeco e pelo Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), para compor o conjunto probatório necessário para subsidiar o oferecimento da acusação contra os investigados.

OPERAÇÃO TÂNTALO – A Operação Tântalo recebe seu nome da figura mitológica grega Tântalo, um rei condenado a sofrer uma punição eterna no submundo. Segundo o mito, ele foi sentenciado a permanecer em um lago de águas cristalinas, com ramos de frutas sobre sua cabeça. No entanto, sempre que tentava beber a água ou alcançar os frutos, eles se afastavam, tornando impossível saciar sua sede ou fome.

Essa metáfora reflete com precisão o esquema criminoso investigado: recursos públicos foram destinados a contratos que deveriam garantir bens e serviços essenciais, como fardamento, materiais de limpeza, obras e combustíveis, mas esses recursos nunca chegavam ao seu verdadeiro destino. Assim como Tântalo via a água e os frutos, mas nunca podia tocá-los, a população enxerga o dinheiro sendo gasto, mas não vê os benefícios reais desses contratos.

Com a Operação Tântalo, a investigação busca romper esse ciclo de corrupção, responsabilizar os envolvidos e garantir que os recursos públicos cumpram seu verdadeiro propósito: atender às necessidades da sociedade.

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