Justiça abre ação contra prefeito de São João Batista; veja despacho

Acusado de abuso de poder político e econômico, Mecinho teria utilizado a máquina pública durante a campanha eleitoral, em clara intenção de captação ilícita de sufrágio

O prefeito reeleito de São João Batista, Mecinho (Republicanos), e o vice-prefeito, Willame Barros (PSDB), estão sendo alvos de uma investigação por suspeita de abuso de poder, após denúncia da Coligação “Chegou a vez do povo”, composta pelos partidos MDB, PSB, PRD, PP e pela Federação Brasil da Esperança, formada pelos partidos PC do B, PT e PV.

De acordo com os autos obtidos pelo blog do Antônio Martins, a ação conta com quatro volumes que comprovam o suposto crime eleitoral, cópias do Diário Oficial do Município, uma grande quantidade de fotos e vídeos, além de depoimentos de eleitores em um inquérito que apurou os indícios do uso da máquina pública.

O processo foi protocolado pelos advogados Daniel de Faria Jerônimo Leite, Luís Eduardo Franco Bouéres, Mariana Pereira Nina, Luann de Matos Oliveira Soares, Cláudio Eduardo Sousa e Silva, do escritório Daniel Leite Advogados Associados.

No fim do mês passado, a juíza Luísa Caricio da Fonseca, titular da 63ª Zona Eleitoral, aceitou a ação e determinou a citação de Mecinho e Willame Barros. Além da cassação, o processo também pode resultar na inelegibilidade dos dois por oito anos, a partir das eleições de 2024.

ELEIÇÕES 2024

Mecinho foi reeleito com 8.141 votos, o que correspondeu a 48,09% dos votos válidos. Já Carlos Figueiredo ficou em segundo lugar e teve 6.429 votos, foram 37,98% dos votos válidos.

Clique aqui e leia o despacho

0600647-26.2024.6.10.0063

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