‘Maços de Família’: Novela que poderá transformar Braide em ‘vilão’

Momento em que Guilherme Bucho, assessor do prefeito Eduardo Braide, troca o Clio Vermelho pelo Fit preto; o carro está em nome da mãe de Bride, já falecida

Uma investigação sobre o caso do veículo encontrado em São Luís com R$ 1 milhão no porta-malas se torna um dos maiores escândalos políticos da capital maranhense dos últimos anos. O caso, com ligações claras entre o dinheiro achado no Clio vermelho de Carlos Augusto Diniz da Costa, com os irmãos do prefeito Eduardo Braide (PSD), a sogra de um deles e até o nome da mãe, já falecida, vem lembrando grandes produções policiais capazes de canalizar as tensões do cenário político polarizado.

O escândalo com cenas em fatos reais, vem sendo batizado de ‘Maços de Família’, por envolver pessoas próximas aos familiares do mandatário ludovicense com o “carro do milhão”.

As cenas das investigações, que são típicas de novelas de televisão, estendem a proposta para uma série de capítulos surpreendentes: desde a revelação que o Clio Vermelho, de placa NXH5E16, pertencente a Carlos Augusto Diniz da Costa, ex-servidor da Prefeitura, o caso vem ganhando grandes proporções.

Hoje, em novo capítulo do episódio, uma nova revelação: quem dirigia o carro com R$ 1,1 milhão de origem suspeita, seria ninguém menos que Guilherme Ferreira Teixeira – o “Guilherme Bucho”, que foi assessor do próprio prefeito Eduardo Braide na Câmara Federal.

Guilherme Bucho também atuou na Secretaria Municipal de Governo e atualmente trabalha na assessoria do deputado estadual Fernando Braide (PSD), que é irmão do prefeito.

O Clio vermelho com mais de R$ 1,1 milhão ficou estacionado nas proximidades da casa de Eline Loyola, que é sogra de Antônio Carlos Braide – o Tonho Braide, irmão do chefe do Executivo ludovicense.

Após deixar o Clio estacionado, Guilherme Bucho entra no Honda FIT preto, de placa NHJ8667 – veículo que está em nome de Antônia Maria Martins Braide, mãe do prefeito Eduardo Braide, já falecida.

Segundo informou o jornalista Marco D’Eça, o modus operandi investigado pela polícia indica que esta mesma operação foi feita por vários dias, o que deu a impressão de que o Clio estava parado há semanas.

Até agora, ninguém apareceu para reclamar os mais de R$ 1,1 milhão apreendido pela polícia. No entanto, o escândalo não tem precedentes na história e pode acabar como nos finais de novela: com um vilão se dando mal.

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