Mentira faz Caixa pagar R$ 359 mil por obra não concluída em Cedral
Instituição financeira pode ter sido vítima de suposta fraude na liberação dos valores
O prefeito de Cedral, Fernando Cuba (MDB) pode ter cooptados funcionários da Caixa Econômica Federal para adulterar documentos de medições referentes à execução da construção de uma ciclovia, visando à solicitação de autorização de desembolso dos recursos para a obra de mobilidade urbana do município.
Segundo denúncia que veio à torna, a administração cedralense contratou a empresa Limpomax Empreendimentos, em 11 de dezembro de 2023, para a realização do objeto, no valor total de R$ 1.321.890,44.
No dia 5 de janeiro de 2024, conforme as informações, Fernando Cuba teria autorizado o pagamento de R$ 359.628,52, alegando que 27,21% da obra já estava concluída. O problema é que a obra iniciou somente em abril de 2024.
Esse descompasso entre a data de início das atividades e o pagamento antecipado sugere possíveis irregularidades na gestão dos recursos públicos e uma suposta fraude junto ao banco que culminou na liberação dos recursos.
Além disso, a obra também não conta com placa informativa, elemento obrigatório que deve conter dados sobre o projeto, empresa responsável, prazos e valores envolvidos. A falta de transparência básica impede a população de acompanhar o andamento e a legitimidade das obras, reforçando ainda mais o indicativo de irregularidades.
A suposta fraude que permitiu antecipar o pagamento antes do efetivo início das atividades, aliado à ausência da placa informativa, são indícios claros de má gestão e potencial mau uso da verba pública. A situação exige uma investigação rigorosa para esclarecer se houve favorecimento indevido à empresa contratada e garantir que os recursos públicos sejam utilizados de maneira correta e transparente.
Diante das suspeitas, é imperativo que os órgãos de controle e fiscalização, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas, tomem medidas imediatas para investigar o caso. A população cedralense merece esclarecimentos sobre a utilização dos recursos e a garantia de que a ciclovia seja entregue conforme o planejado, sem desvios de verba.
A construção do empreendimento, que deveria ser um marco de progresso, está envolta em suspeitas de irregularidades que não podem ser ignoradas. É essencial que as autoridades competentes apurem os fatos e garantam que os recursos sejam empregados de maneira ética e eficiente, beneficiando verdadeiramente a população do lugar.
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