Marambaia ganha carnaval pela primeira vez

Surpresa no Carnaval do Maranhão e que surpresa enorme!!!

A Marambaia do Samba é a grande campeã de 2018. A escola do bairro de Fátima, fundada a há 63 anos nunca havia conquistado um título antes.

Com o enredo “Nordeste Brasileiro”, a Marambaia com 209,8 pontos desbancou as favoritas Flor do Samba, Favela do Samba e Turma do Quinto.

A segunda colocada foi a Flor do Samba com 209,3 pontos que permanece na fila há 21 anos sem conquistar um titulo.

Em terceiro ficou a Favaela do Samba com 208,4 pontos, Turma do Quinto em quarto com 207,5, Turma de Mangueira em quinto com 207,4 pontos.

Segue a classificação com Império Serrano em sexto (206,8), Túnel do Sacavém em sétimo (197,6) Mocidade Independente em oitavo (105,7), Terrestre do Samba em nono (193,1), Unidos de Fátima em décimo (191,4) e Unidos de Ribamar em décimo primeiro lugar (190).

Rigidez de Fux na aplicação da Filha Limpa enterra Stênio Rezende

Parlamentar batalha para evitar cumprimento imediato de quatro anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro

A confirmação da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reacendeu o debate a respeito da Lei da Ficha Limpa. Acompanhando a rigidez no novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, a Corte não deve autorizar o petista a concorrer ao Palácio do Planalto neste ano, em razão de enquadramento na Lei da Ficha Limpa, que impede políticos condenados por um tribunal de segunda instância a disputar nas urnas.

No Maranhão, a condição de ficha-suja deve deixar também centenas de políticos fora do jogo democrático, sendo um dos célebres atingidos o deputado estadual Stênio Rezende (DEM).

De acordo com a acusação feita pelo Ministério Público Federal (MPF), o parlamentar maranhense inseriu dados falsos na declaração de ajuste anual do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de uma servidora comissionada da Assembleia Legislativa do Maranhão, então lotada em seu gabinete, sem o conhecimento ou anuência desta; e, dolosamente, se apropriado e desviado salários de funcionários da Casa também então lotados em seu gabinete.

Em agosto do ano passado, ele foi condenado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região a quatro anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro, mais o pagamento de multa. Por se tratar de uma decisão proferida por órgão judicial colegiado, Stênio não pode concorrer em eleições pelo período de até oito anos.

Como Lula, além de ter a candidatura enterrada pela Lei da Ficha Limpa, Stênio Rezende também batalha agora na Justiça para evitar o cumprimento imediato da pena de cadeia.

Pão e Circo

Artigo de Alexandre Antonio Vieira Vale, Auditor estadual de controle externo do TCE-MA

Alexandre Antonio Vieira Vale*

Quando vejo prefeitos e deputados estaduais se insurgirem contra a Instrução Normativa do TCE que disciplina a realização de festividades com o uso de recursos públicos, não posso deixar de lembrar as teses defendidas pelo sociólogo Michel Maffesoli: a democracia representativa é um sistema fracassado e os cidadãos devem atentar para as inovadoras formas do fazer político e da gestão do bem comum, privilegiadas pela horizontalidade resultante das inovações tecnológicas.

Como pode o cidadão sentir-se representado por autoridades e instâncias de poder cuja atuação, em muitas ocasiões, revela-se dissociada dos legítimos interesses públicos? Qual o sentido de delegar mandato e reconhecer como legítimas competências de autoridades e instituições que não conseguem entender a complexidade do ambiente em que atuam, conduzir-se dentro de princípios éticos, nem encaminhar as soluções que a sociedade anseia? Em razão das diversas possibilidades de participação e influência no debate público dos temas cruciais que definem o futuro de um país, que tarefa cabe a cada cidadão no processo de busca do bem comum? Dar atenção a essas questões é indispensável se queremos avançar ainda mais no processo de aprimoramento da qualidade da gestão pública.

A questão que envolve a realização de festividades utilizando-se recursos públicos não deveria ser objeto de controvérsias maiores houvesse por parte de nossos gestores públicos o domínio conceitual do que é prioritário à dignidade humana e do que em relação a esse aspecto revela-se acessório, sem com isso desmerecer o valor do que se considera acessório, no caso em questão, o Carnaval.

Se tenho a atribuição de gerenciar verbas públicas, a todo momento se impõe a difícil tarefa de tomar decisões, nas mais diversas áreas da administração, na maioria das circunstâncias em ambiente de escassez de recursos monetários, como demonstra o atual momento econômico.

Necessário se faz, dentro dos princípios da boa gestão, que sejam estabelecidas normas e prioridades para a viabilização das inúmeras demandas sob a responsabilidade do poder público. De tal fato decorrem a adoção de medidas de economicidade; o combate a fraudes, desvios e desperdícios; a radicalização da transparência como forma de revelar à sociedade a real situação financeira dos entes públicos e a ênfase dos dispêndios financeiros em áreas estratégicas como educação, infraestrutura, saúde e segurança pública, entre outros procedimentos gerenciais.

Como pode então o gestor de um município que esteja em atraso com o pagamento de salários, obrigação básica prevista no ordenamento jurídico, no contrato social e nas mais elementares regras de probidade e civilidade; ou com estado de emergência ou de calamidade pública decretado, defender que verbas públicas sejam aplicadas na realização de festividades antes de honrar esse passivo e resolver questões prementes? Como querer que os cidadãos, muitos deles com os salários atrasados, entendam como normal semelhante decisão tomada pelo chefe do Poder Executivo Municipal? Como aceitar que representantes do Poder Legislativo, em tese responsáveis pela edição de normas cuja finalidade deveria ser o bem comum, reforcem a atitude desses gestores e confrontem a instância fiscalizadora definida pela Constituição Federal? Não podemos aceitar isso como normal e muito menos permanecermos estáticos.

É imprescindível que cada cidadão se envolva no debate desse tema crucial para a gestão pública deixando claro que mais do que reforçar antagonismos irreais ou radicalizar posturas equivocadas, o fundamental é buscar mecanismos de participação que nos conduzam a uma gestão pública cada vez mais transparente, ágil, eficaz e sintonizada com o interesse público.

A Constituição Federal afirma que todo o poder emana do povo. Chegou a hora de fazer valer esse princípio. É imperativo repudiar gestores públicos que atuam de forma discricionária, que se apropriam das estruturas públicas para benefício particular e que enriquecem às custas da miséria em que vive o seu próprio povo, muitas vezes apoiados numa prática política em que falta o pão e resta apenas o circo, onde cidadãos com consciência e senso de dever cívico sentem-se como palhaços, com todo respeito aos palhaços.

*Auditor estadual de controle externo do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão. Especialista em Administração Pública. Mestrando em Administração Pública.

‘Ora São Luís’ acontece nesta quarta (14) em São Luís

Além da programação de Carnaval 2018, nesta quarta-feira (14) São Luís terá o ‘Ora São Luís’ e o ‘Retiros Culturais’ que acontecem, juntos. O evento começa às 15h, na Praça Maria Aragão.

O encontro reunirá jovens que participaram da Semana Maranhense de Retiros Culturais. Os dois eventos são voltados para o público cristão e é representado por shows de bandas gospel, oração e louvor na capital maranhense.

Segundo a Prefeitura, além de convidados locais o ‘Ora São Luís’ e o ‘Retiros Culturais’ irão trazer convidados internacionais e nacionais em 2018. Originária dos Estados Unidos, a banda de reggae cristão Christafari participa pela segunda vez do evento e é conhecida por louvores como ‘Hosanna’, ‘Oceans’, ‘Here i am to workship’ e ‘Christafari’.

O evento também contará com a presença de Maurício Paes, Cassiane e da banda Som e Louvor. Entre outras canções esperadas estão ‘Com muito louvor’ e ‘Amigo Espírito Santo’, da cantora Cassiane; ‘Família debaixo da graça’, ‘Louvor e Honra’ e ‘Tua graça me basta’, do cantor Maurício Paes; e ‘Deus estava lá’, ‘De janeiro a janeiro’ e ‘Adora’, da banda Som e Louvor.

A programação do Ora São Luís e do Retiros Culturais também terá a participação de Forró de Crente, Fogo e Glória, Carlos Alfredo, Normando França, Jhonny, Lídia Carollini, Joel Mistokles e Francivaldo Borges.

Filha e neta de Lula ficam fora das eleições de 2018

Lurian e Bia temem enfrentar hostilidades devido ao parentesco com Lula

É enorme a possibilidade de a família Lula da Silva ficar fora das urnas neste ano.
Os planos de Lurian Cordeiro Lula da Silva, 43 anos, e Maria Beatriz da Silva Sato Rosa, a Bia Lula, 23 – filha e neta do ex-presidente – de lançar candidaturas no Rio de Janeiro foram adiados.

Motivo: medo de hostilidades.
Lurian, casada com o Washington Quaquá, presidente do PT no estado do Rio, é assessora parlamentar da deputada estadual Rosângela Zeidan (também petista). A filha de Lula igualmente pretendia se candidatar deputada estadual.

Bia Lula, militante da Juventude Petista no município fluminense de Maricá, também queria tentar uma vaga da Assembleia do Rio.
Em comum, ambas tem o costume feio de ‘dar o dedo’ aos adversários de Lula em postagens na internet. (Com coluna Expresso, da Época)