Os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) determinaram a prisão do empresário Pedro Teles, filho do ex-prefeito Nenzim, de Barra do Corda, e irmão do deputado estadual Rigo Teles.
“Considerando a orientação firmada pelo Plenário do STF, nos autos do Habeas Corpusnº 126.292, Rel. Min. Teori Zavascki, ratificado nas medidas cautelares nas ADCs nº 43 e 44, de relatoria do Min. Marco Aurélio, e ainda, reafirmada em sede de repercussão geral, nos autos do ARE 964.246, Rel. Min. Teori Zavascki, após esgotadas as instâncias ordinárias de julgamento, expeça-se mandado de prisão e guia de recolhimento provisória em desfavor do embargante”, decidiu a desembargadora Ângela Maria Salazar.
Pedro Teles é acusado de ter encomendado a morte do trabalhador rural Miguel Pereira Araújo, o Miguelzinho, que teria invadido terras do empresário em Barra do Corda. O crime ocorreu em 1997. Ele foi condenado a 21 anos de prisão e recorria em liberdade até o trânsito em julgado da sentença.
(Com informações da Assessoria)
O deputado estadual Glalbert Cutrim (PDT), esteve nesta quinta-feira (16), no município de Bacuri, onde, junto com o prefeito Dr. Washington (PDT), vereadores municipais, secretários e lideranças políticas, participou da inauguração do Cras – Centro de Referência Especializado em Assistência Social e da entrega do Sistema de Abastecimento de Água do bairro da Pedreira.
Durante a solenidade, Glalbert falou da importância do equipamento, que irá fortalecer o convívio social, garantindo o acesso a politicas publicas importantes, e de como a cidade, em menos de um ano, vive um novo momento.
“Viemos aqui no ano passado, e o que víamos era uma população decepcionada com a gestão, sem ânimo, e que refletia na cidade inteira. Hoje, em menos de um ano, a cidade vive um momento de reconstrução, de compromisso de quem realmente respeita a população. Participar da entrega do Cras é um exemplo disso, uma obra abandonada deixada pela gestão passada, e que o prefeito Dr. Washington tomou pra si a responsabilidade de concluir e entregar o melhor pra população.” Destacou o deputado.
No bairro da Pedreira, a comitiva, que também contou com a participação do Secretário de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes), Neto Evangelista, entregou à população, o novo Sistema de Abastecimento de Água, que vai solucionar um problema enfrentado pela população há anos.
A ex subsecretária de Saúde do governo do Maranhão, Rosângela Curado, tenta, desde ontem, se recuperar emocionalmente daquilo que ela classificou como sendo o maior vexame de sua trajetória enquanto gestora pública e política.
Por determinação da Justiça Federal, Curado está presa preventivamente acusada de ser um dos “cabeças” de uma organização criminosa que desviou cerca de R$ 18 milhões do setor da saúde do estado.
O caso veio à tona com a deflagração da Operação Pegadores, da Polícia Federal, que revelou um esquema fraudulento, iniciado em 2015, de contratos com empresas privadas e nomeações de centenas de funcionários fantasmas, dentre eles apadrinhados de figurões políticos e auxiliares do governador Flávio Dino (PC do B).
“Ela está extremamente abalada emocionalmente. E disse que não irá pagar o pato sozinha”, revelou ao editor do blog um advogado que teve contato com Rosângela Curado após a sua prisão.
Curado foi indicada para o cargo de subsecretária pelo próprio Dino, que em 2016 apoiou o seu nome para a prefeitura de Imperatriz.
A ex-deputada federal ficou em terceiro lugar no pleito.
Se Rosângela Curado irá, ou não, submeter-se a um acordo com a Justiça e a PF e promover uma delação premiada no caso da “Pegadores”, somente o tempo dirá.
Porém, uma coisa é certa: a dentista sabe de muita coisa.
O Deputado estadual Wellington do Curso (PP), utilizando a Tribuna da Assembleia Legislativa, fez um comentário interessantes sobre a Operação Pegadores, deflagrada nesta quinta-feira (16) pela Polícia Federal e que atingiu em cheio o Governo Flávio Dino.
O parlamentar questionou onde andava a sempre vigilante, quando se trata de governos anteriores, Secretaria de Transparência do Governo Flávio Dino, que não se posicionou diante de tantos funcionários fantasma na Secretaria de Saúde, mesmo com inúmeras denúncias tendo sido feitas, inclusive da Tribuna da Assembleia Legislativa.
“Hoje, mais uma vez, seremos envergonhados, nacionalmente, mais uma operação da Polícia Federal de desvio de dinheiro público no Maranhão. Já é a segunda operação da Polícia Federal, só em 2017 na Secretaria de Saúde e fico me questionando, cadê a Secretaria de Transparência do Governo do Estado do Maranhão? Cadê as auditorias?”, indagou.
O curioso é que após a troca de gestores na Secretaria de Saúde, saída do médico Marcos Pacheco e a chegada do advogado Carlos Lula, conversas interceptadas deixam claro que a tal “folha complementar” ficou sob suspeita, mas ninguém no Governo Flávio Dino agiu.
Os comunistas “pegadores” parecem ter preferido apostar na sorte e na impunidade, mas esqueceram que a Polícia Federal não é a Secretaria de Transparência do Governo Flávio Dino. Ou seja, a PF funciona para todos os governos.
Presidente afastado do PSDB, o vice-governador Carlos Brandão fez acordo com tucanos para manter o silêncio no partido
Após intervenção nacional no Diretório Estadual do PSDB, o ninho tucano adotou a “lei do silêncio”. Lideranças do partido preferem ficar em cima do muro quando o assunto é a situação da legenda no Maranhão e sobre seus próprios destinos políticos. Ninguém sabe ao certo quem permanecerá ou quem alçará voos em breve. A disputa interna entre o presidente afastado, vice-governador Carlos Brandão, e o agora presidente da Comissão Interventora, senador Roberto Rocha, expôs um racha interno. Para os tucanos, a hora é de ficar de “bico fechado”.
O Imparcial apurou que as lideranças do PSDB no estado foram aconselhadas a não manifestarem declarações sobre a situação. O conselho partiu de Carlos Brandão, que tenta reverter a intervenção imposta pelo PSDB Nacional na semana passada.
Brandão, que já manifestou sua disposição a lutar para permanecer na presidência estadual, tenta convencer a Executiva Nacional de que tem condições de liderar a legenda no Maranhão. A troca de comando no PSDB Nacional pode resultar em uma nova análise da situação do ninho tucano maranhense, já que a intervenção havia sido aprovada por Tasso Jereissati, que deixou a presidência do partido e deu lugar a Alberto Goldman.
Enquanto isso, a “lei do silêncio” impera, principalmente, por aqueles cotados a deixar o partido caso Roberto Rocha siga como presidente estadual. Procurado pela reportagem de O Imparcial, o deputado estadual licenciado e secretário de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista, preferiu falar sobre o assunto “um pouco mais para frente” para “não se precipitar”.
Acordo
Caso não consiga alterar o cenário do PSDB no Maranhão, Carlos Brandão deixará o partido. Sua saída é inevitável com a permanência de Roberto Rocha, que pretende ser o candidato tucano na disputa pelo governo do estado. Uma vez fora, Brandão deverá levar consigo algumas lideranças como Neto Evangelista e o suplente a senador Pinto Itamaraty.
A O Imparcial, Itamaraty confirmou o acordo feito por Brandão com filiados do PSDB. Com isso, o suplente a senador prefere ficar “neutro” nessa guerra particular entre Brandão e Rocha.
“Eu fiz um acordo com o Carlos Brandão, que é o presidente, que só ele quem fala pelo partido. Para evitar especulações, eu acertei com ele que só ele falaria pelo partido porque ele ainda é o presidente do partido. Para mim, não chegou nenhuma informação oficializada. Está uma disputa entre o Roberto Rocha e ele. Estou deixando que eles dois decidam, deem opinião, falem com a imprensa. Vou ficar neutro nesse momento. Não quero fornecer nenhum juízo de valor. Vou esperar o desfecho final para, a partir daí, ver o que a gente vai fazer”, afirmou à reportagem.
O silêncio adotado dentro do PSDB pode ser entendido como uma maneira de tentar conter a crise interna do partido. Para alguns tucanos, a ida de Carlos Brandão a Brasília poderá causar uma nova “reviravolta”.
“Conversamos já duas vezes com o Brandão. Ele pediu para não falarmos nada. Ele, inclusive, deixou de ir numa viagem para o exterior, para ir a Brasília ver se resolve o problema. Ele pediu pra gente não conversar e esperar a volta dele. Estamos esperando a volta dele para ver o que ele nos diz. Pode haver uma reviravolta”, declarou o vereador Josué Pinheiro.
Sem rumo
O deputado estadual Marcos Caldas ainda não sabe qual será seu futuro: se fica ou se sai do PSDB. Sem citar a existência do pacto de silêncio, o parlamentar disse que a situação do Diretório Estadual está bastante complicada, o que o faz aguardar o desenrolar de todo o imbróglio interno.
Apesar de não confirmar sua saída caso Roberto Rocha permaneça na presidência, nas entrelinhas, o discurso de Caldas mostra que tende a deixar o ninho tucano se Brandão não retornar ao comando do partido.
“[Essa disputa] sempre enfraquece o partido. Uma disputa dessa não é boa para ninguém. Agora só nos resta aguardar para ver como fica. Não tenho uma relação assim com o Roberto. Falo com ele às vezes. Não tenho nada contra e nada a favor. A questão é que a gente tem que conversar. Eu nunca conversei com ele sobre o partido. Hoje, eu tenho como presidente do partido o Carlos Brandão, que é uma pessoa que a gente sempre conversa, discute”, disse.