Foi preso na manhã deste sábado (4) Robert Serejo Oliveira.
Ele era o padrasto da garota Alanna Ludmila, encontrada morta e enterrada no quintal de casa na sexta-feira (3).
Ele é o principal suspeito do crime.
O vereador Diego Granjeiro (Podemos), de Belágua, foi assassinado na madrugada deste sábado (4).
Ele dormia em casa quando foi atacado a facadas. A polícia investiga a autoria do crime.
A mãe e o tio da Alanna Ludmila, 10 anos, que morreu por asfixia e foi abusada sexualmente foram ameaçados de linchamento durante o velório da criança na manhã deste sábado (4). A participação da mãe, Jaciene Borges, foi descartada nas investigações policiais, confirmou o delegado Arthur Benazzi, da Delegacia de Homicídios. O cortejo levando o corpo da menina iniciou por volta das 9h20 da manhã, partindo da Unidade Integrada Marly Sarney, onde ela foi velada, e segue em cortejo para o Cemitério Jardim da Paz. O tio da criança, identificado como Zaqueu, foi quem entrou em contato com nossa equipe de reportagem relatanodo a situação.
A mãe de Alanna esteve prestes a desmaiar quando foi iniciado o cortejo, com os populares aplaudindo e clamando por justiça. Os ânimos se acalmaram quando o cortejo começou a se deslocar.
Até às 9h, só estava presente um delegado que estava tentando conter a população agitada. A mãe estava com medo de deixar a escola por conta do julgamento da população de que ela teria tido participação no crime.
Mãe de Alanna, no cortejo de enterro da filha.
abuso sexual foi confirmado pelos médicos legistas em perícia, de acordo com o delegado Arthur Benazzi. A morte por asfixia mediante o sufocamento com saco plástico, além das características em que o corpo foi encontrado e demais circunstâncias o levam a crer que o ex-padrasto abusou da menina e matou para que ela não revelasse o crime.
De acordo com as investigações policiais, o ex-padrasto de Alanna, Roberto Serejo Oliveira, já teria tentado abusar da criança anteriormente, mas sem violência. Ele é o principal suspeito do crime.
Alanna Ludmila foi encontrada com as mãos amarradas e um saco na cabeça.
A mãe e o pai da criança prestaram depoimento na tarde de ontem (3) na Delegacia Titular do Maiobão e foram ouvidos pela delegada Maria Eunice Ruben. As possibilidade de envolvimento da mãe e da criança ter sido enterrada viva foram descartadas pelo delegado Benazzi.
O caso é tratado como feminicídio, homicídio cometido por questões de gênero e será investigado por comissão especial na responsabilidade do Núcleo de Feminicídio da Delegacia de Homicídios.
Da equipe do MA10 – Raíza Carvalho
Entenda o caso
A vítima foi encontrada na manhã desta sexta-feira (3) por um vizinho, que sentiu o mau cheiro oriundo da decomposição do corpo da menina e pulou o muro do quintal da casa para verificar do que se tratava. Ele encontrou a criança enterrada numa cova rasa, coberta por entulhos de pedras, areia e telhas quebradas. O corpo chegou ao Instituto Médico Legal às 12h08 e foi liberado cerca de 17h.
No momento em que o corpo foi encontrado houve grande comoção de familiares e vizinhos.
Padrasto foragido
O ex-padrasto da criança, Robert Serejo Oliveira segue desaparecido. A polícia continua com as buscas para encontrar o suspeito. Ele passou a ser considerado o principal suspeito do caso após desaparecer por volta das 4h30 desta quinta-feira (2), horas depois de ter prestado depoimento à polícia, na tarde do dia anterior. Ele negou participação no desaparecimento da menina.
A polícia foi acionada para investigar o caso assim que a mãe de Alanna chegou na casa onde mora com a filha e constatou que ela não estava lá. Amigos e vizinhos se mobilizaram para procurar a menina no bairro, mas sem sucesso.
De acordo com o delegado da Seccional Leste, José Henrique Mesquita, não foram registrados sinais de arrombamento na casa. Ela estava sozinha na residência na tarde em que desapareceu.
Horas antes, por volta de 11h, de acordo com o subcomandante do 13º BPM, major Renato, uma pessoa encontrou à polícia uma bolsa pertencente à menina, que teria sido encontrada na região do Upaon-Açu, próximo ao Maiobão.
Contrato entre a administração do tucano Lúcio Flávio e a Eco Planet é de mais de R$ 1,8 milhão
A Promotoria de Itinga do Maranhão instaurou inquérito civil para apurar denúncia de superfaturamento de contrato e irregularidades num procedimento licitatório realizado pela administração do prefeito Lúcio Flávio (PSDB).
O inquérito foi instaurado no último dia 30, aos cuidados da promotora de Justiça Nara Thamyres Alencar.
De acordo com os autos, as supostas irregularidades foram encontradas na contratação de empresa de engenharia para execução de serviços integrantes do sistema de limpeza pública e implantação e manutenção de áreas verdes públicas inseridas no perímetro urbano do município, onde consagrou-se vencedora a empresa Eco Planet Empreendimentos Eireli – ME, antiga W G Transportes e Locações Eireli – ME.
O contrato foi fechado no início de março, com vigência de 12 meses, ao custo exato de R$ 1.881.461,40.
Criada em setembro de 2014, a Eco Planet está registrada, segundo consulta ao site da Receita Federal, no nome do paraense Warlison Goncalves Martins, com escritório no Residencial Tropical, em Açailândia. No contrato com a Prefeitura Municipal de Itinga, porém, quem assina é o engenheiro civil João Carlos Gava Júnior. Ele foi contratado pela Eco Planet semanas antes da celebração do contrato com a administração municipal.
O deputado estadual Wellington do Curso (PP) realizou importante audiência pública na cidade de Imperatriz.
O objetivo foi discutir sobre os direitos das pessoas com deficiência e contou com a representatividade do Movimento das pessoas com deficiência; de Joaquim Ribeiro de Sousa, Promotor de Justiça de Imperatriz; de Dielane Vasconcelos, assistente social participante do Movimento da Pessoa com Deficiência de Imperatriz; de Fidelis Uchoa, Secretário de Planejamento do município; Audilene Monteiro, Coordenadora de Mulheres com Deficiência do Maranhão; Verador de Açailândia, Irmão Jorge (Podemos); Pastor Alex Nunes Rocha, Vice/Prefeito de Imperatriz; vereador José Carlos (PV), presidente da Câmara e a maioria dos vereadores da Câmara Municipal de Imperatriz.
Na ocasião, o deputado Wellington ouviu as solicitações das pessoas com deficiência que moram em Imperatriz e elencou algumas possíveis ações que devem ser implantadas a fim de garantir os direitos.
“As pessoas com deficiência encaminharam essa solicitação ao nosso gabinete e nós não poderíamos nos omitir. No Maranhão, sabemos que a acessibilidade ainda é um desafio e essa realidade não mudará de uma hora para outra. No entanto, não podemos ignorar os problemas e é exatamente por isso que estamos aqui. Por meio do nosso projeto ‘Ouvindo o Maranhão’, estamos prontos para articular possíveis soluções.”, disse Wellington.
Após quatro horas de audiência, elencarem-se alguns encaminhamentos: Foram eles: ampliação do Programa Travessia em Imperatriz; adaptação do transporte coletivo, que deve conter elevadores; implantação do Projeto Travessia em Açailândia; impor a obrigatoriedade de todos os ônibus de Imperatriz disponibilizarem elevadores; ações conjuntas entre Estado e Prefeitura a fim de garantir a acessibilidade das calçadas públicas. Ao final da Audiência, representantes do Fórum de Açailandia solicitaram a realização de uma Audiência na cidade, no mês de novembro.