Desde final de agosto, os servidores do ICMBio estão mobilizados contra as indicações políticas nas superintendências do Ibama nos estados e nas Coordenadorias Regionais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que gere as Unidades de Conservação federais do país.
Já ocorreram duas indicações políticas nas coordenações do ICMBio, uma delas na Coordenação Regional 5 (CR-5), que abrange unidades do Maranhão, Piauí e Tocantins, e outra na CR-4, que tem sede em Belém e compreende uma parte das unidades localizadas no Estado do Pará e do Amapá.
Já no Ibama, o troca-troca nas superintendências têm sido tão frequentes quanto polêmicas. Os servidores já conseguiram barrar pelo menos três indicações consideradas desastrosas, como a de Neuvaldo David Oliveira (PR-BA), nomeado para a superintendência do Ibama da Bahia. Oliveira foi multado pelo órgão ambiental por instalar uma rede de abastecimento de energia elétrica em uma área de preservação permanente, quando era prefeito de Caravelas. Após mobilização, ele não tomou posse.
Atualmente, os servidores denunciam que o governo quer nomear indicados políticos para os coordenadores regionais da oitava região (CR-8) e da sexta (CR-6), que abarca 32 Unidades de Conservação no Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Alagoas, Bahia, Sergipe, Paraíba e Pernambuco.
Os servidores do ICMBio iniciaram uma campanha no Avaaz para recolher assinaturas contra o loteamento de cargos no órgão.
Influenciados pela eclosão do movimento de pichação do sudeste do país, no início da década de 1990, a cidade de São Luís foi aterrorizada por um grupo que se intitulavam “Garotos da Bota Preta”. Contudo, ainda há muita controvérsia sobre a história do grupo.
Os “Botas Pretas” eram adolescentes e jovens, entre 16 e 23 anos, residentes da região dos bairros Ivar Saldanha, João Paulo e Alemanha. Quando iam às festas da cidade, eles usaram coturnos e roupas pretas – daí o nome.
De acordo com um ex-participante do BP, o grupo nunca teve o intuito de praticar contravenções na cidade. “A gente se reunia para ouvir rock, ir no Casino Maranhense”, conta Fabiano Corrêa, 32 anos, que hoje é publicitário. Porém, com o crescimento descontrolado, que fugiu ao controle dos “líderes” do grupo, a Bota Preta adquiriu outras vertentes.
Logo, a Gangue da Bota Preta ganhou fama na cidade. “No meio de tudo isso, sempre tem uma pessoa que usa de má-fé. Várias pessoas, marginais do próprio bairro, usavam o nome para cometer assaltos”, garante Fabiano.
O bico do peito das meninas
O historiador Antônio Marcos, que possui uma pesquisa sobre as gangues de São Luís, arremata de antemão: “Nenhuma estudante teve o seio cortado”.
Mas o que realmente aconteceu?
De acordo com a pesquisa de Antônio, a mídia local teve uma parcela considerável de culpa ao disseminar a informação desencontrada e deixar a cidade em pânico. “O que aconteceu foi que o pessoal da Bota Preta tinha seguidores, pessoas de outras gangues. Um desses seguidores estava com sua namorada consumindo drogas. Alucinada, ela pediu, como desejo sexual, que gostaria de ter o bico do seio arranhado com um caco de telha. Ele realizou o desejo”, explica o historiador Antônio Marcos.
Aqui entra a participação da mídia local, que, ao saber que o rapaz tinha apreciação pelos Garotos da Bota Preta, estampou os jornais com o título “Bota Preta corta seio de estudantes”.
A partir daí a situação ficou descontrolada. “Os participantes da gangue, ver seu nome na mídia era um troféu. Alguns outros jovens entraram na onda e ficavam passando trotes para as escolas. O que fortaleceu o clima de insegurança na cidade.”
Foi então que o diretor-chefe da Polícia Metropolitana à época, Luis Moura, decidiu direcionar toda a força militar no combate ao boato. Repreendidos e difamados, os garotos decidiram – ou foram obrigados – acabar com a Bota Preta.
Saudoso, Fabiano, o ex-integrante do grupo, finaliza: “Eu seria capaz de repetir tudo novamente. Mas não em uma época como essa.”
Por votação unânime na noite desta terça-feira (10), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu corrigir um erro do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) e validou os votos do candidato a prefeito mais votado no município de Dom Pedro na eleição 2016, Alexandre Costa (PSC).
Com voto favorável do Ministro Heran Benjami, Alexandre que obteve 7.997 votos na eleição do ano passado deverá assumir o mandato nos próximos dias.
Em contato com o advogado do prefeito, Dr. Frederico Campos, ele mostrou felicidade pelo fato do TSE ter feito Justiça colocando no cargo quem realmente foi eleito pela vontade esmagadora das urnas.
Fred ainda relatou estar triste por outro lado, em saber que Alexandre ficou dez meses fora do cargo por um erro gravíssimo TRE-MA. “O TSE deferiu o registro de candidatura do mais votado por unanimidade. Isto é, todos os Ministros deferiram o registro de sua candidatura. Parabenizo o brilhante voto do Ministro Herman Benjamim.”, afirmou o advogado.
E mais…
Desde janeiro, o município é governado pela presidente da Câmara, a “vereadora/prefeita interina” Rosa Nogueira (PSDC), controlada pelo marido, o ex-presidente da Câmara Farys Miguel.
André Fufuca – Me respeite!!
Hildo Rocha – Como? Se você faz esse tipo de bandidagem conosco
André Fufuca – Você tem por obrigação encaminhar esse áudio para a polícia federal
Hildo Rocha – Sim, já fiz isso. Antes do que você imagina.
André Fufuca – Se não o fez, não se preocupe eu mesmo irei fazer amanhã o encaminhamento desse áudio.
O deputado federal Hildo Rocha (PMDB) anunciou ontem num grupo de WhatsApp da bancada maranhense que denunciou à Polícia Federal a troca de emendas por propinas. O peemedebista acusou os colegas André Fufuca (PP), Juscelino Filho (DEM) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB), de “só pensarem em dinheiro, e quererem se dar bem”.
Segundo as mensagens trocadas no grupo que envolveu os quatro deputados já citados e mais Aluísio Mendes, o peemedebista Hildo Rocha afirmou que houve um empenho de R$ 40 milhões para a Saúde – paga no fim de 2016 – e a verba foi dividida para alguns municípios de indicação dos parlamentares André Fufuca, Juscelino Filho e Rubens Pereira Jr.
André Fufuca pediu a Hildo Rocha que apresentasse provas ou levasse o caso a Polícia Federal. Rocha apresentou documentos no grupo de WhatsApp e afirmou que já havia denunciado o caso à Polícia Federal.
Rubens Pereira Júnior disse que “acusações assim não ajudam em nada. Especialmente por ser conhecidamente falsa”, Hildo Rocha rebateu sugerindo que “se pedisse uma fiscalização na Comissão de fiscalização da Câmara”. Nenhum dos deputados se manifestou.
Num outro trecho da conversa, o deputado do PMDB afirma que, “a jogada era pegar o dinheiro da retaguarda nos municípios beneficiados.Tem até pedido de propinas. Tenho até as gravações de áudio”, afirmou Hildo Rocha.
O ambiente na bancada maranhense não é dos melhores. O deputado do PMDB contou hoje a O BLOG que , no início do ano houve um problema semelhante com o deputado Victor Mendes (PSD) também provocado por André Fufuca e Juscelino Filho.