Mais de 1.000 alunos de diferentes instituições educacionais protestaram na Praça Deodoro, no centro de São Luís, na tarde desta segunda-feira (30), contra o aumento das passagens de ônibus anunciada pela Prefeitura na última sexta-feira (27), e que passou a vigorar neste domingo (29).
As novas tarifas de ônibus entraram em vigor a partir da 0h deste domingo (29) em São Luís. O valor da tarifa cobrada na maioria dos coletivos subirá de R$ 2,40 para R$ 2,80, enquanto as mais baratas passarão de R$ 1,90 para R$ 2,20 e R$ 1,60 para R$ 1,90. O anúncio foi feito em entrevista coletiva realizada na tarde da última sexta-feira (27), na sede da SMTT, na Avenida Daniel de La Touche, na capital maranhense.
Segundo Claudio Castro, organizador da mobilização, o novo aumento compromete a renda das famílias mais pobres que utilizam o transporte público da cidade. “Os estudantes em sua maioria aderiram porque tem a consciência do sacrifício que é para os seus pais arcar com mais um reajuste em menos de um ano”, desabafa.
Ainda conforme o organizador, além da diminuição no preço das passagens de ônibus, os manifestantes pedem também a abertura das contas do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET) e a volta da domingueira (meia passagem para todos).
Claudio Castro, que teve o apoio, durante a passeata, de estudantes secundaristas e de diferentes classes de trabalhadores, diz que os manifestantes irão cobrar cada reivindicação, que segundo ele, são ignoradas pelo poder público.
“Vários movimentos sociais, vários movimentos estudantis tem pautado essas reivindicações na Prefeitura, na Câmara de Vereadores, que simplesmente ignoram. Então, são pautas que estão aí, que vieram à tona novamente e vamos levá-las. Mas, inicialmente o foco é barrar esse reajuste que consideramos abusivo para os trabalhadores de São Luís”.
O protesto que teve início na Praça Deodoro e que foi acompanhado por agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte e por policiais da Polícia Militar foi encerrado em frente à sede da Prefeitura de São Luís, onde no local os manifestantes entregaram ao prefeito da cidade, Edivaldo Holanda Júnior todas as pautas exigidas na reivindicação.
O Consórcio de Alumínios do Maranhão (Alumar-Alcoa) confirmou, nesta segunda-feira (30), que suspenderá a produção remanescente de 74 mil toneladas métricas de alumínio da Alumar, em São Luís (MA). De acordo com a empresa, o objetivo da decisão é melhorar ainda mais a qualidade das mercadorias e com isso aumentar a competitividade dos negócios da empresa.
Em nota, a empresa afirmou que os elevados custos operacionais tornaram a produção de metal inviável na capital. Ela assegura que planta de alumina não será afetada e continuará operando normalmente. Sobre a demissão dos 650 funcionários, confirmada pelo presidente do sindicato, a empresa não se manifestou.
A resolução da empresa de melhorar a qualidade dos seus serviços também acabou afetando a vida dos trabalhadores da Linha 1 da Sala de Cubas que eram ligados ao Consórcio de Alumínios do Maranhão. Segundo informações do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Luís (Sindmetal), José Maria Araújo, 650 funcionários que trabalhavam nesse setor foram desligados da empresa também nesta segunda.
O sindicato afirma que a empresa vem divulgando os melhores resultados, premiações e pesquisas, como o lucro líquido de US$ 432 milhões de dólares no último trimestre de 2014.
Uma reunião para discutir o assunto está agendada para esta quarta-feira (1º) e terá a participação de representantes do sindicato e da empresa. O presidente sindical José Maria Araújo disse que os trabalhadores lutarão pela garantia de emprego, melhores salários, além de benefícios para aqueles que serão demitidos retroativos à data-base (1° de março).
O governo do estado do Maranhão, por meio de nota, lamentou o anúncio feito pelo Consórcio de Alumínios do Maranhão (Alumar-Alcoa).
Leia a nota na íntegra:
“O Governo do Maranhão lamenta o anúncio feito pela Alumar de que desativará a terceira linha de produção de alumínio no Estado, com a consequente redução de 650 postos de trabalho. Em 2014, a Alumar reduziu sua capacidade de produção em duas oportunidades, nos meses de maio e outubro. Portanto, a decisão, sob a justificativa de reduzir custos e da falta de competitividade do preço de alumínio no mercado, reitera a lamentável política adotada pela empresa nos últimos anos, quando dois terços das linhas de produção no Maranhão foram desativadas.
Ainda este ano, o governador Flávio Dino, o vice-governador Carlos Brandão e o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, realizaram audiências com a direção da empresa, para discutir as perspectivas de investimentos no Estado. Em nenhum momento, os dirigentes da multinacional informaram ao governo sobre a intenção de adotarem a drástica decisão, que fere os interesses do Estado e da nossa população. O governador Flávio Dino determinou aos secretários Simplício Araújo (Indústria e Comércio) e Julião Amin (Trabalho e Economia Solidária) imediata interlocução junto à empresa, visando assegurar responsabilidade social e alternativas para minimizar os danos causados.”
Demissões em 2014
Em março do ano passado, a empresa havia anunciado a demissão de 500 trabalhadores alegando altos custos no preço da energia e outros gastos. Em maio, a Justiça do Trabalho determinou a suspensão imediata da demissão coletiva sob pena de multa diária de R$ 50 mil. Segundo o sindicato, mesmo assim, foram demitidos 333 empregados.
Leia a nota na íntegra do Consórcio de Alumínios do Maranhão :
“A Alcoa, líder na produção de metais leves, anunciou hoje que suspenderá a produção remanescente de 74 mil toneladas métricas de alumínio da Alumar, em São Luís (MA). A decisão está alinhada com o recente anúncio da companhia de avaliar possíveis reduções, fechamentos ou vendas em sua capacidade de produtos primários para otimizar ainda mais o portfólio de commodities. A expectativa é de que este ajuste seja concluído até 15 de abril próximo.
Essa suspensão dá continuidade à redução de 85 mil toneladas métricas nas operações de São Luís realizada em maio de 2014, e mais 12 mil toneladas métricas implementadas em outubro de 2014. As condições desafiadoras do mercado global e os elevados custos operacionais tornaram a produção de metal inviável. A planta de alumina não será afetada e continuará operando normalmente.“
Tramita na Câmara Municipal de São Luís, projeto de Lei que tem o objetivo de tornar obrigatória a identificação de passageiros de táxi, aos taxistas, por meio de documento pessoal com foto.
A medida foi proposta pelo vereador Estevão Aragão (SD) com a finalidade de oferecer maior proteção e segurança à classe de trabalhadores em referência, na cidade.
“Este projeto foi pensado para ser mais um mecanismo de defesa do trabalhador, tendo em vista o crescente índice de crimes direcionados a esta classe e falta de proteção deste importante profissional”, defende o autor do projeto. O parlamentar é, também, presidente da Comissão de Segurança da Câmara de São Luís.
Caso seja aprovado, a Lei deve acabar com casos de pirataria e garantir maior segurança não só aos trabalhadores mas também aos usuários deste tipo de serviço.
O jornalista Douglas Pinto, da TV Mirante, vivenciou hoje (30) uma situação inusitada.
O repórter fez uma entrada ao vivo no Bom Dia Mirante e mostrava uma senhora com um “cadeirante”, sofrendo porque os ônibus que passavam pela parada ou não tinham elevador, ou, se tinham, não funcionavam.
Ocorre que ao fim a reportagem, como que por milagre, o “cadeirante” simplesmente levantou e saiu andando.
Inicialmente, o repórter mostrou-se preocupado, mas então percebeu que o homem não tinha problema nas pernas.
Segundo a senhora que o acompanhava, ele teve um AVC e sentia apenas dormência nos pés.
O procurador de justiça Suvamy Vivekananda Meireles foi reeleito para o cargo de corregedor-geral do Ministério Público do Maranhão em eleição realizada nesta segunda-feira, 30.
Segundo a comissão Eleitoral, dos 31 procuradores de justiça, 22 compareceram e votaram no atual corregedor e candidato único à reeleição.
A comissão foi composta pelos procuradores de justiça José Antonio Oliveira Bents (presidente), Krishnamurti França e Mariléa Campos dos Santos Costa.
O corregedor-geral agradeceu a votação obtida e disse que espera continuar contando com o apoio dos colegas e da administração superior no seu novo mandato. “A Corregedoria dará continuidade ao trabalho de orientação, auxílio e de cobrança dos promotores, em prol de um Ministério Público cada vez mais atuante e fortalecido junto à sociedade”, garantiu.