O jornalista Douglas Pinto, da TV Mirante, vivenciou hoje (30) uma situação inusitada.
O repórter fez uma entrada ao vivo no Bom Dia Mirante e mostrava uma senhora com um “cadeirante”, sofrendo porque os ônibus que passavam pela parada ou não tinham elevador, ou, se tinham, não funcionavam.
Ocorre que ao fim a reportagem, como que por milagre, o “cadeirante” simplesmente levantou e saiu andando.
Inicialmente, o repórter mostrou-se preocupado, mas então percebeu que o homem não tinha problema nas pernas.
Segundo a senhora que o acompanhava, ele teve um AVC e sentia apenas dormência nos pés.
O procurador de justiça Suvamy Vivekananda Meireles foi reeleito para o cargo de corregedor-geral do Ministério Público do Maranhão em eleição realizada nesta segunda-feira, 30.
Segundo a comissão Eleitoral, dos 31 procuradores de justiça, 22 compareceram e votaram no atual corregedor e candidato único à reeleição.
A comissão foi composta pelos procuradores de justiça José Antonio Oliveira Bents (presidente), Krishnamurti França e Mariléa Campos dos Santos Costa.
O corregedor-geral agradeceu a votação obtida e disse que espera continuar contando com o apoio dos colegas e da administração superior no seu novo mandato. “A Corregedoria dará continuidade ao trabalho de orientação, auxílio e de cobrança dos promotores, em prol de um Ministério Público cada vez mais atuante e fortalecido junto à sociedade”, garantiu.
O Procon-MA notificou, nesta segunda-feira (30), a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) e o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) de São Luís contra o aumento nas tarifas de ônibus que entrou em vigor no último domingo (29), na capital maranhense.
O diretor do órgão Duarte Júnior disse, em entrevista ao G1, que o documento pede as justificativas do aumento e a redução dos preços em 24 horas. “Nessa notificação, primeiro pedimos a apresentação de justificativas, planilhas que justifiquem o aumento. A partir daí, vamos poder ter certeza se o aumento é abusivo ou não. Além disso, estamos pleiteando que, num prazo de 24 horas, o valor seja reduzido”, afirmou.
Segundo Duarte Júnior, o aumento desrespeita a legislação municipal ao ter sido efetivado sem a realização de audiências públicas e sem a publicação oficial da determinação.
“Primeiro, o respeito à Lei Municipal, que diz que, para que haja aumento nas tarifas, deve-se passar antes por audiências públicas na Câmara Municipal. E, também, o decreto que traz esse aumento não foi sequer publicado. Então, para que ele gere efeitos para a sociedade, ele precisa ser publicado. São esses procedimentos que nós estamos levantando nessa notificação”, explicou.
O diretor esclareceu ainda que o órgão busca inicialmente vias administrativas e, caso seja necessário, buscará vias judiciais. “A partir dessa notificação é que nós poderemos analisar e verificar se há aumento abusivo ou não, se há aumento justificado ou não. Essa é uma etapa de colher elementos para verificar essas justificativas para pleitear que o valor seja reduzido, afinal de contas, o procedimento legal não foi respeitado. Após esses elementos, é que nós podemos aplicar algumas medidas previstas no Código de Defesa do Consumidor e no Decreto 2181 e zelar pela qualidade do serviço público em nosso Estado bem como no município”, concluiu.
39% de aumento nos últimos 9 meses
Na última sexta-feira (27), a Prefeitura de São Luís anunciou o aumento das tarifas de ônibus em São Luís. O valor da tarifa cobrada na maioria dos coletivos subiu de R$ 2,40 para R$ 2,80, enquanto as mais baratas passaram de R$ 1,90 para R$ 2,20 e R$ 1,60 para R$ 1,90. Os preços começaram a ser aplicados a partir de 0h de domingo.
A medida significa um aumento de 39% nos últimos 9 meses. O último reajuste havia sido anunciado em junho de 2014, após 16 dias de greve dos rodoviários. Na ocasião, o aumento foi de 23% (R$ 0,30) em todas as tarifas. Foi extinta a “domingueira”, desconto de 50% aos domingos, e ficou acordada a compra de 250 ônibus novos. Até o momento, 221 veículos já teriam sido entregues, segundo a prefeitura.
Fonte: G1 Maranhão
Então candidato derrotado à Câmara de Vereadores de São José de Ribamar, o hoje deputado Othelino Neto (PCdoB), na ocasião integrante do PV, chegava em 2002 ao comando da Secretaria da Meio Ambiente (Sema) pelas mãos do deputado federal Sarney Filho (PV). Ex-repórter de O Estado do Maranhão, o jovem secretário passaria rapidamente a adotar o discurso do governador José Reinaldo Tavares (PSB) contra a família do deputado, a quem passou a tratar de “oligarquia”.
Junto com o pai, o jornalista Othelino Filho, começou a assinar uma coluna semanal no Jornal Pequeno com ataques à família Sarney. Chegou a lançar um livro no mesmo sentido. Até aí via-se a teoria do secretário. Anos depois, com a volta de Roseana Sarney ao governo, começou a aparecer sua prática. No comando da pasta, Othelino Neto (foto) criou sua própria “oligarquia”, prática que o pai já tinha adotado nos dez anos em que foi secretário de comunicação da Assembleia Legislativa na gestão do deputado Manoel Ribeiro (PTB).
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Na época, a Sema chegou a ser um dos maiores focos de corrupção do governo. Tanto que sucessora de Othelino na pasta, ex-secretária Telma Thomé e servidores menos graduados chegaram a conseguir habeas-corpus com receio de serem presos. Um inquérito está em andamento para apurar as irregularidades. Contra Othelino Neto, até agora, só um indiciamento por homicídio. A Polícia Federal chegou a realizar, inclusive, investigação denominada “Operação Gasparzinho”, mas não conseguiu exorcizar o fantasma.
Em 2006, ao deixar o cago para concorrer a uma vaga de deputado, o secretário colocou no seu lugar o próprio pai. Saía o Neto e entrava o Filho. Derrotado nas urnas, voltou ao posto para deixá-lo no início do ano ao ver Jackson Lago indo para a forca. Em março de 2009, auditores do estado encontraram documentos que comprovariam uma estratégia familiar para fugir da proibição ao nepotismo. Othelino empregou, via Fapema, a mãe, uma irmã, e o cunhado na Sema. Sem o nome na folha do estado, não dava para acusá-lo de nada.
Os documentos (veja reprodução abaixo) mostram que Claudia Zeneida Gomes, a irmã, recebia R$ 4 mil mensais, o mesmo que o marido Washington Kleber Rodirgues Lima, ambos professores do Uniceuma. O valor refere-se ao que a Fapema paga para professores fazerem cursos de doutorado. Claudia nunca foi vista na Sema, apesar dos R$ 4 mil serem depositados religiosamente em sua conta. Dona Yolete Maria Gomes Alves ganhava R$ 2,2 mil para ser a chefe de gabinete do filho. A mãe e o cunhado trabalham também na Prefeitura de São Luís.
Preocupado com as muitas suspeitas que surgem a todo momento, Othelino Neto chegou a contratar um escritório de advocacia para defendê-lo. Na época, o escolhido foi o de Fabiano de Cristo Cabral Rodrigues, primo da ex-procuradora-geal de Justiça, Fátima Travassos. Em janeiro de 2009, a ex-procuradora livrou o então secretário Lourenço Vieira da Silva (Educação) de uma investigação comandada pelo promotor Marcos Valetin Paixão (Probidade Administrativa). Ele encontrou elementos para denunciar o ex-secretário por desvio de R$ 12,1 milhões devido a compra, sem licitação, de livros didáticos.
Agora, o Ministério Público também investiga Othelino Neto. Espera-se, apesar do advogado ser o mesmo, desfecho diferente do ocorrido com Lourenço.
VOLTANDO A OPERAR NA SEMA
Ainda essa semana o blog vai trazer um post com informações de indiciados por formação de quadrilha que voltaram a operar na Sema. Um dos nomeados, inclusive, é o cunhado do deputado Othelino Neto. O ato joga por terra mais uma vez o discurso moralista pregado pelo governador Flávio Dino.
Para tornar mais rápido o atendimento ao pedido e dar maior segurança às informações sobre os trabalhadores, o Ministério do Trabalho e Emprego determinou que as empresas passem a preencher o requerimento do seguro-desemprego de seus empregados pela internet. A medida começa a valer na próxima quarta-feira (1º), de acordo com resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Os empregadores só poderão preencher o requerimento do seguro-desemprego e a comunicação de dispensa de trabalhadores por meio do aplicativo Empregado Web, disponível no Portal Mais Emprego, do ministério. A entrega dos formulários impressos, utilizados hoje, será aceita até 31 de março.
Segundo o ministério, o sistema dará maior rapidez à entrega do pedido, além de garantir a autenticidade dos dados, e possibilitará o cruzamento de informações sobre os trabalhadores em diversos órgãos, facilitando consultas necessárias para a liberação do seguro-desemprego.