Partidos mudam de nome para reconquistar o eleitor

O desgaste da representação político-partidária criou uma onda no Brasil: a mudança de nome das siglas, com a retirada da palavra ‘partido’, numa tentativa de se apresentar como o novo e sobreviver ao profundo desgaste da classe política.

Trocam-se nomes por slogans e ideologias por marcas. Caso do PTN, que virou Podemos, PTdoB, agora Avante, o PSL passa a se chamar Livre, o PEN, que virou Patriota, PSDC, que já foi PDC e agora se denomina Democracia Cristã, o PMDB, que deve voltar a ser Movimento Democrático, como na época da ditadura militar de 64 quando fazia oposição, e o Democratas, ex-PFL, nascido da antiga Arena, que apoiava a ditadura, mudará de nome mais uma vez.

Um processo que se observa desde a promulgação da Constituição de 1988, mas agora com mais força. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram 14 mudanças em nomes de partidos desde que a Carta Magna surgiu.

O caminho é semelhante ao que ocorreu com organizações partidárias como o En Marche, na França, e Podemos, na Espanha. Livraram-se da palavra ‘partido’ para sobreviver ao desencanto do eleitor com a política.

De olho no pleito de 2018, e na tentativa de se repaginar, as legendas sabem que é preciso renovar, pelo menos no nome.

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