Pedro Lucas reforça luta pela exploração petrolífera no Brasil
Em postagem nas redes sociais nesta terça-feira (19), o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) reforçou a sua atuação parlamentar em defesa da exploração petrolífera da Margem Equatorial do Brasil.
No Congresso Nacional, o deputado é o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial do Brasil. Pedro Lucas vem criticando a demora do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) na concessão das licenças necessárias para a Petrobras iniciar a exploração da Margem Equatorial.
No dia 29 de outubro, o IBAMA solicitou novamente à Petrobras novos esclarecimentos em relação ao processo de licenciamento ambiental para a concessão de autorização para perfuração de poços em busca de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, conhecida como Margem Equatorial. O pedido foi feito após o último detalhamento do Plano de Proteção à Fauna apresentado pela estatal petrolífera no início de agosto.
“A exploração petrolífera e bloco da Margem Equatorial é uma questão de soberania, segurança nacional, manutenção do mercado e da criação de condições favoráveis para viabilizar a transição energética para o futuro. Enquanto o veto do Ibama é mantido, assistimos o efeito altamente positivo no PIB dos nossos países vizinhos, em decorrência da exploração petrolífera”, disse o deputado pelas redes sociais.
Exploração – Localizada próxima à Linha do Equador, a Margem Equatorial é a mais nova fronteira exploratória brasileira em águas profundas e ultraprofundas. Situada no litoral entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, perpassando pelo Maranhão.
De acordo com informações da Petrobras, o local tem importante potencial para exploração de petróleo, justificado por descobertas recentes, feitas por outras empresas, em regiões próximas a essa fronteira (nas regiões da Guiana, Guiana Francesa e Suriname)
A Margem Equatorial comporta cinco bacias sedimentares: Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar, além da Foz do Amazonas. Por meio de avaliações com métodos indiretos como levantamento sísmico, sem que haja perfuração, foram identificados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) 41 blocos com potencial de exploração, sendo que atualmente 34 estão sob concessão, e nove para exploração na Foz do Amazonas, sem descobertas em avaliação.
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