Rejeição pode ‘furar’ os Pneus de Felipe em Santa Inês
Antipatia popular à gestão do prefeito já ultrapassa os 30%, o que torna quase impossível vencer os adversários em confronto direto
A pesquisa divulgada pelo instituto Exata nesta quarta-feira, 6, confirmou que a rejeição do prefeito Felipe dos Pneus continua nas alturas no município de Santa Inês, mesmo com toda a força que o candidato tem feito para se mostrar competitivo.
De acordo com os números, nada menos que 32,71% dos eleitores declaram que não votam de jeito nenhum no mandatário santa-inesense.
A rejeição à gestão de Felipe dos Pneus é quase três vezes superior à dos indecisos formado por nenhum citado por 3,71%% e não sabem ou não responderam por 7,71%.
A rejeição, nesta etapa de pré-campanha, revela uma informação importante: nomes mais rejeitados, mesmo liderando a intenção de voto, têm menos potencial de crescimento quando as eleições se aproximam; e vice-versa.
Ninguém gosta de ser rejeitado, muito menos um candidato a cargo eletivo. No entanto, em época de eleições, o termo rejeição aparece bastante e é um sinal de alerta para campanhas: quanto maior a rejeição, obviamente, menor a chance de sucesso eleitoral.
A crescente rejeição faz Felipe dos Pneus entrar pressionado pela alta taxa de eleitores santa-inesenses que dizem ‘não’ ao projeto de mantê-lo na prefeitura da cidade na disputa eleitoral deste ano.
Mais do que uma barreira à sua pré-candidatura, a execração vira uma espécie de “fantasma” capaz de “assombrar” a campanha do prefeito durante o pleito municipal.
A preocupação tem um motivo. Segundo especialistas, é muito difícil que alguém rejeitado por mais de 45% do eleitorado consiga ser eleito. Quanto maior for a rejeição, maior também será o custo da campanha.
Com 35,71% de rejeição, levando em conta a margem de erro pra mais, o atual prefeito de Santa Inês estaria a pouco mais de 9 pontos de alcançar esse patamar da alta taxa de eleitores que lhe dizem ‘não’, tornando quase impossível a renovação do desastroso mandato.
Metodologia
A pesquisa foi realizada entre os dias 26 a 28 de fevereiro de 2024, com o estatístico responsável Vitor Emmanuel Bouças da Silva. O levantamento está registrado no TSE sob no MA-03879/2024.
Instituto ouviu 700 entrevistados pessoas. A margem de erro da pesquisa foi de 3,33 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de 95% de confiabilidade.
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