‘São Luís precisa saber’, diz empreiteiro sobre extorsão de prefeito
O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), e o secretário David Col Debella (Semosp) estão sendo acusados de extorsão pelo empreiteiro Antônio Calisto Vieira Neto, dono da Construmaster – Construções e Locações de Máquinas LTDA, por questões que não ficaram claras.
A situação veio à tona após um comentário do próprio empresário numa publicação do chefe do Executivo no X (antigo Twitter).
Segundo informações, o conflito começou no último sábado (29), quando Braide publicou nas redes sociais, um vídeo prometendo uma nova praça e iluminação de LED no bairro Tibirizinho. Na ocasião, Calisto fez dois comentário na publicação com graves acusações contra o mandatário ludovicense.
“Eduardo Braide se a população de São Luís soubesse 1/3 dos teus esquema (falo por mim tá), você não seria nem candidato! Estaria na cadeia!! Corrupto! Manipulador! Desonesto e bandido!!! Tu é o teu secretário David Coldebella”, escreveu o empreiteiro que acusou o prefeito da capital maranhense de praticar corrupção.
Em outro comentário, o empresário afirmou que foi extorquido pelo prefeito e pelo titular da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, David Coldebella.
“Tu, juntamente com esse bandido e mal caráter David Coldebella me extorquiram até o dia que quiseram! Mesmo eu ganhando de forma lícita, você em conluio com esse FDP que tu chama de secretário “tomaram”! Mas não tem problema não… São Luís precisa saber o quanto tu é corrupto”, completou.
Acusando o golpe
Curioso é que a acusação de extorsão veio à tona no mesmo dia em que o prefeito Eduardo Braide, acusou o golpe. Durante evento marcado por confusão entre um vereador e um deputado federal, o que chamou atenção foi o incômodo de Braide com a Câmara Municipal de São Luís fazer o seu trabalho.
O gestor do município de São Luís diz que a eleição vai separar dois tipos de vereadores: “Os que deixam ele trabalhar e os que não deixam”.
Traduzindo, ao contrário do que possa parecer, o que eles classificam como “os que não deixam” é justamente quem optou por fazer o trabalho de fiscalizar. Ou seja, se o seu trabalho e o dos secretários estiverem bem fiscalizados, eles podem trabalhar mais e melhor.
Braide, que é pré-candidato à reeleição, mostrou pela primeira vez (em público) incômodo com a CPI dos Contratos Emergenciais que acontece na casa legislativa.
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