Sem Braide e Duarte Jr, debate da TV Difusora fracassa
Fracassou a tentativa de se realizar um debate entre candidatos a prefeito de São Luís no último dia de propaganda no rádio e televisão permitido pela Justiça Eleitoral. O que seria um grande confronto se transformou numa frustração geral.
No entanto, se havia a suspeita de que o programa da TV Difusora realizado na noite dessa quinta-feira (12), fosse para um jogo 100% combinado contra dois ausentes, Jeisael Marx (Rede), Professor Franklin (PSol) e Yglésio Moisés (PROS) se encarregaram de quebrar o “acordo”. Os ausentes foram Eduardo Braide (Podemos) e Duarte Júnior (Republicanos).
No primeiro confronto, entre Franklin e Neto Evangelista (DEM), o candidato do PSol listou as promessas feitas e não concluídas, em seus dois mandatos, pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e somou com as do candidato que apoia para alertar o eleitor sobre fantasias de promessas milagrosas. Franklin lembrou ainda que Neto esconde o apoio que recebe da família Sarney.
O candidato do DEM não defendeu o prefeito, frisando apenas que vai continuar com as obras que estão dando certo e corrigir o que merece de reparo, sem querer saber se foi A ou B que fez. Quanto às insinuações de já ter sido adversário de Flávio Dino e os apoios de hoje, nada disse,
No confronto entre Rubens Júnior (PCdoB) e Jeisael, apesar de o comunista ter chamado o concorrente para juntos baterem no ausente Eduardo Braide, o candidato da Rede criticou o concorrente pelo PCdoB por provocar aglomerações em seus eventos de campanha em plena pandemia, e lembrou que ele, Rubens, foi infectado por Covid-19.
No confronto com Franklin, Yglésio Moisés, ao ser questionado, sobre orçamento, parabenizou o adversário por quebrar o “esquema” montado para falar mal dos ausentes. Os dois trocaram farpas, leves, mas deixando arranhões. Franklin chegou a dizer que o candidato do Pros é bolsonarista.
Combinação – O jogo combinado ficou caracterizado nos confrontos entre os candidatos Bira do Pindaré (PSB), Neto e Rubens, pois sempre que podiam se confrontar um levantava a bola para o outro cortar.
O mais ansioso para bater no ausente Braide era Rubens Júnior, que disparava sua metralhadora contra ele, mas preservando quem poderá apoiar ou receber apoio num eventual segundo turno.
Os três, aliás, sempre que podiam faziam questão de lembrar suas passagens pelo governo de Flávio Dino. Bira foi secretário de Ciência e Tecnologia; Neto, de Desenvolvimento Social; e Rubens, das Cidades.
O mesmo não ocorria com outros debatedores. Neto chegou a insinuar que Yglésio sempre que pode tenta desconstruir as ideias dos concorrentes e se apresentar como o único que sabe administrar.
Franklin Douglas, por sua vez, atirou para onde pôde. Criticou Rubens Júnior, por não se opor à reforma previdenciária de Flávio Dino; denunciou Bira por ter esposa em cargo comissionado da Prefeitura; e quis triturar Neto.
Eduardo Braide e Duarte Júnior faltaram ao debate. O primeiro por achar que não estava previsto e poderia prejudica-lo, pois os que sonham com um segundo turno iriam atacá-lo por ser o líder das pesquisas. Duarte Júnior não pôde participar porque está infectado por Covid-19.
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