Weverton perde força e vê apoio derreter no Maranhão
Senador saiu da campanha de 2024 menor do que entrou e, de olho na reeleição, agora faz aceno para Brandão
A piada do senador Weverton Rocha (PDT) sobre um alinhamento com o governador Carlos Brandão (PSB), seu adversário de 2022, não é um bom exemplo de alguém que tenta mostrar força.
Em entrevista ao jornalista Vinícius Praseres, durante solenidade na Assembleia Legislativa em homenagem à Codevasf, o pedetista confirmou que “disputará a reeleição” e falou de “evolução nas tratativas” com o governador maranhense.
Além disso, ele também se declarou da “base do presidente Lula” e garantiu que “não há veto a nada na defesa da construção da unidade” no Maranhão.
O problema, no entanto, é que o PDT de Weverton saiu da campanha menor do que entrou. Ora, se perguntar como é que o senador vai atuar como ‘coordenador’ da campanha de Lula no estado, se ele perdeu uma coisa muito importante para quem trabalha neste tipo de articulação que é a força política?
PDT foi reduzido a pó
Em 2020, quando Weverton demonstrava força, o PDT elegeu 42 prefeitos contra apenas 18 no pleito deste ano, com uma redução de 24 prefeituras.
O número de candidatos para os Legislativos municipais também foi reduzido. Eram 345 vereadores em 2020, mas caiu para 221 parlamentares em 2024, com uma redução de 124 vereadores.
Só três mostraram força
Dos aliados de Lula em Brasília, apenas Fufuca, com o PP; e Juscelino e Pedro Lucas, no União Brasil, mostraram força nas urnas no pleito deste ano. Os três saíram gigantes destas eleições e ofuscaram Weverton.
Na zona de rebaixamento
A soma dos votos nos municípios em que o PDT elegeu algum candidato também chama a atenção: foram apenas 141.236 votos, atrás de União Brasil (201.578), PSB (213.641), PP (288.833), MDB (324.730), PL (327.896) e PSD (403.981). Ou seja, uma classificação típica de time que está na zona de rebaixamento prestes a cair de divisão.
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