Self-service com dormitório no interior fatura mais que o Luzeiros
A Prefeitura de Nova Olinda do Maranhão, comandada pela prefeita cassada Iarcy Weba (PV), iniciou 2018 tendo gastado mais em hospedagem do que os anos anteriores. Segundo dados obtidos junto ao Diário Oficial do Estado (DOE), a soma dos gastos com esse objeto de serviço passa dos R$ 300 mil. O valor das diárias que serão pagos pela prefeitura olindense seria mais o dobro que as de um hotel de luxo em São Luís.
A empresa M de Sousa Almeida foi a escolhida para prestar o serviço. A firma, cujo nome de fantasia é “Restaurante e Pousada Marinete”, fica localizada na Rua do Comercio, 512, no Centro de Nova Olinda. Ninguém sabe até agora porque essa simples empresa está realmente fazendo sucesso na ‘área de hotelaria’ naquela cidade.
O blog do Antônio Martins não resistiu e pediu para informantes na cidade ir lá conferir. Para surpresa de todos, nos surpreendemos em um self-service com dormitório. Nos próximos dias, o blog vai revelar esse segredo que está guardado dentro de uma caixinha 1 e 2. Aguardem!
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Conforme cartazes fixados na entrada da escola, os alunos devem estudar em sistema de rodízio, por falta de salas Conforme cartazes fixados na entrada da escola, os alunos devem estudar em sistema de rodízio, por falta de salas
Com as chuvas intensas que atingem a Ilha de São Luís nos últimos dias, as salas de aula da UEB Amaral Raposo, no bairro Pedrinhas, na zona rural da capital, estão sendo ocupadas em sistema de rodízio, uma vez que a maioria delas ficou encharcada por causa das goteiras e apenas algumas podem receber os alunos. As imagens foram publicadas nas redes sociais por professores da unidade, revoltados com a situação.
“Não me avisaram que tinha de ir à escola com pé de pato na segunda-feira, 16. Uma vergonha! Esse é um retrato do verdadeiro valor que dão à educação”, postou uma professora nas redes sociais sobre o tema.
Na manhã de ontem, 17, uma equipe de engenharia da Secretaria Municipal da Educação (Semed) esteve no local para dar início às obras de retelhamento, que devem demorar, segundo a direção, pelo menos uma semana.
Segundo os funcionários, a grande quantidade de goteiras na escola acontece porque ela fica em frente aos trilhos por onde passa o trem, e a vibração da passagem faz com que as telhas se afastem umas das outras. O problema é percebido apenas quando chove.
Enquanto isso, as aulas deverão funcionar em sistema de rodízio, uns dias para umas turmas e outros para as demais. Segundo a direção, a situação inusitada não causará nenhum prejuízo ao calendário didático dos alunos. “A gente já informou à Semed das obras e vamos repor os dias de aula perdidos, que não implicarão em prejuízos aos estudantes”, disse Eldione de Nóbrega, gestora geral da escola.
SAIBA MAIS
Alunos que estavam do lado de fora da escola disseram que este não é um problema isolado. Segundo alguns, portas de banheiros estão tomadas por cupim e a quadra onde deveriam ser feitas as práticas de esportes nas aulas de educação física tem buracos.
Luis Guterres e José Agenor encaminharam pedido de providências ao Conselho Federal.
Os conselheiros federais Luis Augusto de Miranda Guterres Filho e José Agenor Dourado- ambos representantes do Maranhão — protocolaram denúncia no Conselho Federal da Ordem dos Advogados dos Brasil e cobraram providências do presidente Cláudio Lamachia no sentido de coibir ato de nepotismo praticado na estrutura administrativa da seccional maranhense da OAB, comandada pelo presidente Thiago Diaz.
De acordo com os conselheiros, a funcionária Maria de Fátima Santos Cavalcante foi admitida, na atual gestão, no quadro funcional da entidade sem realização de processo seletivo ou concurso.
Ocorre que Maria de Fátima, segundo a denúncia, possui parentesco de 2º grau com o conselheiro estadual titular, Francisco Moura dos Santos, um dos poucos aliados que Thiago Diaz ainda possui.
A contratação irregular feita com a anuência do presidente contraria as ações de combate ao nepotismo no âmbito da OAB e que estão descritas no art. 54, I e V, da Lei 8.906/94, de 04 de julho de 1994.
“É vedada a contratação de servidores pela OAB, independentemente do prazo de duração do pacto laboral, vinculados por relação de parentesco a Conselheiros Federais, Membros Honorários Vitalícios, Conselheiros Estaduais ou integrantes de qualquer órgão deliberativo, assistencial, diretivo ou consultivo da OAB, no âmbito do Conselho Federal, dos Conselhos Seccionais e das Subseções”, diz provimento do próprio Conselho Federal datado do ano de 1996.
Os conselheiros maranhenses solicitaram que Cláudio Lamachia adote providências urgentes para sanar a infração, em prazo não superior a 72 horas, sob de pena de instauração do devido procedimento disciplinar.
Trio é suspeitos de ato de improbidade administrativa. Promotores pedem o bloqueio de bens e a perda da função pública de todos os acionados
O Ministério Público do Maranhão propôs ação civil pública contra o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB); o ex-procurador-geral do município, Gilson Ramalho de Lima; e o juiz titular da Fazenda Pública de Imperatriz, Joaquim da Silva Filho. Os três são suspeitos de ato de improbidade administrativa.
De acordo com a assessoria do MP/MA, a ação foi protocolada desde a última sexta-feira 13, pelos titulares da 1ª e 6ª Promotorias de Justiça Especializada em Defesa do Patrimônio Público e Probidade Administrativa, respectivamente, Nahyma Ribeiro Abas e Albert Lages Mendes.
As investigações do Ministério Público apontam que as funcionárias públicas Sertammy Andrade Melo e Jaqueline Ferraz dos Santos, embora nomeadas para o cargo em comissão de assessoras jurídicas, lotadas na Procuradoria-Geral do Município, foram cedidas para prestarem serviços de natureza particular ao juiz Joaquim da Silva Filho.
Ainda segundo o Parquet, o envio das servidoras para o gabinete do magistrado não obedeceu a procedimentos legais, nem foi informado à direção do Fórum ou ao Tribunal de Justiça do Maranhão. Além disso, o artigo 85 do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Imperatriz, segundo o MA/MA, prevê a possibilidade de cessão apenas de servidores efetivos para prestarem serviços em outros órgãos, vedando assim a disponibilidade de pessoas em cargos de comissão.
“Todo o processo de lotação das servidoras foi realizado na mais absoluta informalidade, contrariando os trâmites necessários para a realização deste tipo de cessão, o que leva a presumir que elas estavam prestando serviço de natureza particular às expensas do erário municipal”, ressalta o promotor de Justiça Albert Lages Mendes.
O depoimento das testemunhas também constatou que apesar de as servidoras estarem sob o regime de jornada de trabalho semanal de 40 horas, o magistrado permitia que elas cumprissem jornada de trabalho de apenas 20 horas semanais, quatro horas por dia, caracterizando lesão ao erário.
“Não havia interesse público em jogo que justificasse a nomeação e cessão das servidoras, mas única e exclusivamente o interesse do ex-prefeito e do ex-procurador-geral em agradar o magistrado, nomeando pessoas do seu círculo de amizade, já que Sertammy já havia estagiado voluntariamente no gabinete do juiz” , conclui a promotora de justiça Nahyma Ribeiro Abas.
Pedidos
Dentre os pedidos requeridos ao Poder Judiciário, o Ministério Público do Maranhão pede o bloqueio dos bens de Sebastião Madeira, Gilson Ramalho de Lima e Joaquim da Silva Filho; o ressarcimento integral do dano ao erário; a perda da função pública; a suspensão dos direitos políticos de três a dez anos do trio; e a proibição deles contratarem com o poder público por até dez anos.
Tivesse levado a sua vida tranquilamente como médico, o destino poderia ter sido totalmente diferente para Mariano. O mesmo vale para muitos dos envolvidos nesse caso escabroso, incluindo o secretário Carlos Lula, que optou por deixar a atividade jurídica onde tem conhecimento e talento para aventurar-se na gestão pública – Lula nunca mais deixará de ter problemas como a Justiça e queira Deus com Polícia Federal
O caso Mariano de Castro não foi o primeiro e está longe de ser último envolvendo política, corrupção e dinheiro, muito dinheiro.
Muito provavelmente, o médico imaginou que nunca aconteceria com ele tudo o que aconteceu. Quando aceitou a ser operador de diversas maracutaias na área da Saúde do governo Flávio Dino, Mariano deu as costas para a sua profissão e resolveu ganhar dinheiro fácil através de esquemas de milhões de reais.
Ocorre que tudo que chega fácil também vai embora fácil. E se tratando de dinheiro oriundo de corrupção a coisa complica ainda mais, pois “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). O médico Mariano de Castro provou dessa verdade da forma mais trágica possível ao tirar a própria vida.
Tivesse levado a sua vida tranquilamente como médico, o destino poderia ter sido totalmente diferente para Mariano. O mesmo vale para muitos dos envolvidos nesse caso escabroso, incluindo o secretário Carlos Lula que optou por deixar a atividade jurídica, onde tem conhecimento e talento, para aventurar-se na gestão pública – Lula nunca mais deixará de ter problemas como a Justiça e queira Deus não tenha com Polícia Federal.
Com a divulgação póstuma das cartas de autoria de Mariano de Castro é imprevisível saber exatamente onde tudo isso vai dar.
Mais suicídios virão por aí? Assassinatos de pessoas envolvidas poderão ocorrer? Quantas prisões de autoridades públicas deverão ainda ser pedidas? O governo Flávio Dino resistirá aos desdobramentos de tamanho episódio lúgubre?
São questionamentos que surgem a partir do que pode vir por aí com as investigações da Polícia Federal sobre as circunstâncias do suicídio de Mariano de Castro Silva.
O fato é que dá para tirar muitas lições desse caso, principalmente quanto a não cair em tentação de embolsar milhões através de esquemas com o dinheiro público que estão, cada mais, monitorados pelos órgãos policiais, judiciais e de controle.
Mariano “falará” do além-túmulo.
E salve-se quem puder.