Ação atinge também o vice-prefeito da cidade, Vanja. Ambos são do PV
A prefeita de Satubinha, Dulce Maciel Cunha (PV), virou alvo de ação civil pública por ato de improbidade administrativa.
De acordo com o promotor de Justiça Thiago Lima Aguiar, da Comarca de Pio XII, da qual Satubinha é termo judiciário, ela teria utilizado bens móveis públicos pertencentes ao patrimônio municipal durante o período eleitoral de 2016. O vice-prefeito da cidade, Antônio Evangelista de Oliveira da Silva, o Vanja (PV).
Consta nos autos que Dulce Maciel e Vanja utilizaram uma mesa de MDF, várias mesas plásticas, 14 cadeiras e um equipamento de som pertencentes ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Satubinha, na sede da coligação “Unidos Continuaremos o Progresso”, à qual pertenciam.
Na ação, o Parquet pede a condenação da dupla a ressarcimento integral do dano, se houver; perda da função pública; suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos; pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração recebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
Vale ressaltar que, pelo mesmo motivo, a prefeita e o vice de Satubinha já foram condenados por abuso de poder político em sentença referente à ação eleitoral, sendo submetidos à sanção de inelegibilidade para as eleições que se realizarem nos oito anos seguintes. Os requeridos ainda tiveram os registros de candidatura cassados e foram condenados ao pagamento de multa.
O deputado Sérgio Vieira (PEN), na sessão desta quinta-feira (22), usou a tribuna para informar que, desde que assumiu o mandato, tem procurado os órgãos governamentais, a exemplo da Secretaria de Agricultura do Estado e da Casa Civil, no sentido de levar benefícios para Açailândia.
Ao destacar que todas as secretarias do governo precisam de orçamentos para gerar benefícios, Sérgio Vieira demonstrou a sua insatisfação em relação ao presidente do Sindicato Rural de Açailândia, Paulo Lira que, segundo ele, teria colocado, ontem, em redes sociais, palavras de baixo calão, por entender que o parlamentar não teria cumprido promessas feitas à cidade.
“Eu acho que o nobre presidente tomou essa atitude por falta de conhecimento. Quando eu retornei este ano para a Assembleia fui novamente à Secretaria de Articulação Política cobrar os meus requerimentos, porque estavam compensados no valor que representa a minha cota de emenda parlamentar. Foram enviadas as viaturas, falta agora a ambulância e o trator que também já pedi”, afirmou Sérgio Vieira, afirmando que Açailândia vai ser contemplado com o recebimento do trator através do Programa Agropolo, da Secretaria de Estado da Agricultura.
Indicações
Sérgio Vieira lembrou que, no mês de abril de 2017, fez indicações pedindo ao governador Flávio Dino providências para aquisição de um trator, ambulância e viaturas policiais para o município de Açailândia e região.
“Estou cobrando porque tudo isso foi compensado do valor que me foi dado através de emendas parlamentares. Então, meus amigos, não fui eu quem deixou de informar ao presidente do Sindicato Rural de Açailândia, eu acho que o nobre presidente tomou essa atitude por falta de conhecimento, porque precisa de orçamento”, acentuou Sérgio Viera.
Ao parabenizar o presidente do Sindicato Rural de Açailândia por ter sido inserido no Programa Agropolo, Sérgio Vieira afirmou que o orçamento que foi enviado é fruto de emenda do parlamentar. “Não venham agora desmerecer o trabalho que estou fazendo nestes dias pela cidade de Açailândia. Vamos nos unir para o melhor da cidade; os benefícios estão acima de nossos interesses individuais. Somente assim nós vamos dar uma resposta positiva para a população daquela cidade e para a população do Maranhão”, disse ele.
O deputado federal Aluísio Mendes (Podemos) desmentiu informação divulgada ontem na qual o militante político Marcelo Penha afirmou em áudio divulgado em vários grupos de mensagens que ele havia desistido de disputar a reeleição para figurar como candidato a vice-governador do Maranhão em um chapa encabeçada pelo coronel reformado do Exército, José Ribamar Monteiro.
“Fiquei supresso, pois nunca discuti essa possibilidade com ninguém. Respeito o coronel Monteiro pela sua história de vida, mas meu projeto é trabalhar pela minha reeleição e pela eleição da pré-candidata do meu partido, Maura Jorge, ao governo do estado”, afirmou o parlamentar em conversa com o editor do blog.
Aluísio Mendes afirmou que, esta semana, esteve com Maura Jorge em Brasília, oportunidade na qual tratou de alianças políticas visando o pleito deste ano, dentre elas o apoio do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) ao projeto da ex-prefeita de Lago da Pedra de chegar ao Palácio dos Leões.
Segundo o deputado, Bolsonaro reafirmou seu apoio a Maura Jorge e, em breve, virá ao Maranhão fazer o anúncio oficial.
A prefeitura de Pinheiro iniciou, esta semana, a campanha municipal de educação em saúde nas escolas.
A iniciativa visa promover a junção entre os dois setores e, desta forma, levar aos alunos da rede municipal de ensino informações importantes sobre prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis; saúde bucal, vigilância epidemiológica; HPV; sífilis; dentre outros temas.
A campanha tem como alvo 32 unidades de ensino da rede municipal, além de escolas particulares, como a Fundação Bradesco e o Colégio Pinheirense.
O lançamento da campanha, realizado na escola Presidente Medice, contou com a participação do prefeito Luciano Genésio, que destacou a importância da educação como forma de prevenir problemas de saúde no público jovem.
Também participaram da cerimônia os vereadores Sandro Lima, Capadinho, João Moraes, Albininho, Riba do Bom Viver, Rubemar e Edinildo.
José Sarney seria sócio de Kakay em área
Frustrada a tentativa da Divitex Pericumã, empresa responsável por empreendimento imobiliário que tem entre os sócios o ex-presidente José Sarney e o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, de evitar o envio para a Justiça Federal dos processos que discutem a propriedade de terras no entorno de Brasília. A transferência do caso para uma vara federal ocorreu por decisão da Justiça de Goiás, após uma dúvida surgida nos autos se essas terras pertencem a uma área quilombola em processo de demarcação. A controvérsia envolve cerca de 100 hectares (área aproximada de 100 campos de futebol) de terras rurais. (Coluna Expresso, da Época)