Prefeitura de Nova Olinda não tem dinheiro pra comprar materiais básicos para hospital

Está caótica a situação da saúde pública em Nova Olinda. Os pacientes que são encaminhados para o hospital municipal são obrigados a levarem utensílios de casa para unidade de saúde isso por que a prefeitura, comandada por Iracy Weba (PV), não tem dinheiro para comprar materiais básicos.

Diante da ‘crise’, o hospital afixou um aviso pedindo que o paciente leve seus próprios objetos a serem usados no local. (Veja abaixo)

Vale ressaltar que no passado, a prefeita Iracy Weba chegou a ser afastada do cargo após ser acusada de abuso do poder econômico e compra de votos através de diversos eventos denominados Mutirão da Saúde, promovidos pela empresa Ultramed, de propriedade de Natassia Weba Mendes, neta dela e do deputado estadual Hemetério Weba.

Na ocasião, o Ministério Público do Maranhão alegou que ambos usavam os ‘Mutirão da Saúde para realizar consultas médicas e distribuir medicamentos gratuitos, em povoados do município e que nos eventos eram utilizadas camisas padronizadas contendo os dizeres identificadores do mutirão e na parte de trás a inscrição: apoio Natassia Weba, Hemetério Weba e Iracy Weba.

Wellington denuncia erro em edital da SEGEP e solicita mudanças

Acatando a solicitação de inúmeros contadores do Maranhão, o deputado estadual Wellington do Curso encaminhou ofício ao Governador Flávio Dino (PC do B), solicitando que reveja o edital do concurso público para a Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores do Maranhão (SEGEP).

O motivo é que o edital prevê vagas para o cargo de analista previdenciário, exigindo a formação em Ciências Atuariais, curso que sequer é oferecido no Maranhão.

“A solicitação dos contadores do Maranhão é justa: Flávio Dino abre vagas para cargo que sequer tem formação no Maranhão. O edital prevê a exigência de formação em Ciências Atuariais, enquanto que as atribuições também possam ser exercidas pelo formado em Contabilidade, que é um curso que é disponibilizado no Maranhão. A quem isso iria beneficiar? Afinal, maranhense algum possui tal formação. Por isso, solicitamos que o Governador permita que se faça a retificação, prevendo vagas para o contador, que é o profissional que existe no Maranhão”, pontuou o professor e deputado Wellington.

Promotoria abre inquérito contra Talvane Hortegal em Chapadinha

Vice-prefeito é suspeito de acúmulo indevido de cargos. Ele teria ainda celebrado um contrato de locação de imóvel com a própria administração municipal

A 1ª Promotoria de Justiça de Chapadinha converteu uma notícia de fato em inquérito civil contra o vice-prefeito do município de Chapadinha, Talvane Hortegal (PSDB).

O procedimento foi instaurado há exatos 30 dias, por determinação do promotor de Justiça Douglas Assunção Nojosa. Ele justificou a necessidade de outras diligências investigatórias para apurar eventual acumulação indevida de cargos públicos por Talvane, e a suposta celebração de contrato entre a prefeitura e o vice, para locação de um imóvel.

Um ofício, comunicando a instauração do inquérito, foi encaminhado ao atual mandatário do Executivo municipal, Magno Bacelar (PV), bem como a vice-prefeito.

Ambos receberam do Parquet o prazo de 15 dias para apresentação de defesa.

Florêncio Neto é empossado prefeito de Bacabal

A cidade de Bacabal tem novo prefeito. Foi empossado no cargo há poucos instantes em sessão da Câmara Municipal o vice-prefeito Florêncio Neto.

Esta é a segunda vez que o Vice-prefeito é empossado. A primeira foi no dia 20 de outubro, da mesma forma que hoje, após ato do presidente da Câmara que afastou José Vieira Lins do exercício do mandato pelo fato do mesmo ter sido condenado pelo STJ e estar com os direitos políticos suspensos.

Com 30 anos de idade, Florêncio Neto é filho do deputado estadual Carlinhos Florêncio. Foi vereador por uma legislatura antes de ser candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por José Vieira Lins.

Na foto, o vice-prefeito faz o juramento auxiliado pela senhora Magnólia, servidora da Câmara.

Bolsonaro e filhos acumulam pelo menos R$ 15 milhões em patrimônio imobiliário

Casa do deputado no Rio teve transação que pode ser considerada suspeita em casos de lavagem de dinheiro. Já o filho mais velho de Bolsonaro negociou 19 imóveis nos últimos anos

O deputado federal Jair Bolsonaro e seus três filhos com mandatos eletivos, Eduardo, Flávio e Carlos acumularam, no últimos dez anos, 13 imóveis com valor de mercado de pelo menos R$ 15 milhões. O levantamento foi feito pelo jornal Folha de S. Paulo identificou imóveis em áreas valorizadas do Rio de Janeiro e que foram comprados a preços bem mais baixos que os estimados pela prefeitura da capital fluminense à época.

Um deles, na Barra da Tijuca, de frente para o mar, teve venda registrada com prejuízo de R$ 180 mil para a antiga dona. Os políticos não prestaram esclarecimentos à Folha.

Flávio, filho mais velho de Bolsonaro, realizou transações relâmpago de 19 imóveis em 13 anos. Desde 2002, quando entrou para a política, o filho mais velho de Bolsonaro declarou ser dono apenas de um veículo 1.0.

O hoje deputado estadual acumulou, desde então, dois apartamentos e uma sala que valem pelo menos R$ 4 milhões, de acordo com a prefeitura do Rio.

O clã tem bens que incluem carros, jet-ski e aplicações financeiras que somam R$ 1,7 milhão, de acordo com as declarações à Justiça. Bolsonaro, deputado federal por sete mandatos, entrou na política em 1988 declarando apenas um carro, uma moto e dois lotes com valor equivalente a pouco mais de R$ 10 mil no interior do Rio.

Nos últimos 10 anos, a evolução do patrimônio da família acelerou, com aquisição de 10 dos atuais 13 imóveis registrados.

A casa em que Jair Bolsonaro reside no Rio teve uma transação que pode ser considerada suspeita, com indícios de lavagem de dinheiro de acordo com os critérios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazenda e do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Coefci). Para o Coefci, há “sérios indícios” de lavagem em operações que tenham aumento ou diminuição injustificada do valor e “cujo valor em contrato se mostre divergente da base de cálculo do ITBI”, que é o imposto cobrado pelas prefeituras. Operações com essas características precisam ser comunicadas ao Coaf desde 2014.

A reportagem do jornal procurou Marta Xavier Maia, responsável pela empresa Comunicativa-2003 Eventos, que vendeu o imóvel ao deputado federal. Ela afirmou que adquiriu o imóvel em estado ruim, fez uma reforma e vendeu para Bolsonaro com redução de 31% dos R$ 580 mil que pagou porque precisava dos recursos para comprar outro imóvel. As transações foram realizadas entre setembro de 2008 e janeiro de 2009.

Os imóveis de Flávio

Entre os 19 imóveis negociados por Flávio Bolsonaro, o único que registra uma outra atividade que não a política – ele recentemente virou sócio em uma loja de chocolates -, 12 são salas em um edifício comercial, o Barra Prime. Todas as salas foram vendidas para a empresa MCA Participações em novembro de 2010. A venda foi realizada 45 dias depois de Flávio ter comprado 7 das 12 salas e rendeu lucro de pelo menos R$ 300 mil, informa a reportagem da Folha.

Em 2012, ele comprou ainda dois apartamentos no mesmo dia. As vendas foram registradas com prejuízo de pelo menos R$ 60 mil no papel para os antigos donos. Quando chegou a sua vez de vender os mesmos imóveis, pouco mais de um ano depois, Flávio conseguiu lucro de mais de R$ 810 mil. A alta valorização também foi registrada com imóvel em Laranjeiras. Os valores declarados do imóvel foram de R$ 565,8 mil em 2014 e R$ 846 mil em 2016. A compra foi registrada em escritura por R$ 1,7 milhão e o apartamento foi revendido um ano depois por R$ 2,4 milhões.