A possibilidade do Tribunal de Justiça (TJMA) eleger, na primeira quarta-feira do mês de outubro, sua nova administração sem seguir a tradição dos mais antigos, vem causando reações na desembargadora Nelma Sarney.
Depois de se colocar como vítima de um grande esquema de agiotagem manipulado pela ex-gerente do Banco Bradesco, Raimunda Célia Moraes, que teria utilizado sem autorização a sua conta para fazer movimentações, Nelma agora passou a atacar os próprios colegas de magistratura.
Nesta segunda-feira (04), em entrevista ao jornalista Diego Emir, a desembargadora deu a entender que alguns de seus colegas de toga estariam sendo tratados como peças em um tabuleiro de xadrez e afirmou que eles estariam sendo motivados por ‘interesses escusos’. O comentário da magistrada causou um constrangimento aos membros da Corte de Justiça.
“Todos os desembargadores que hoje compõem o plenário chegaram lá por competência do árduo trabalho que desempenharam ao longo de suas carreiras e nada devem a ninguém. Não creio que agora, por interesses escusos, os membros alterem o rito e coloquem em xeque a história da terceira corte de Justiça mais antiga do país”, disse.
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Em greve há uma semana, o impasse entre os professores da rede municipal de ensino de Santa Inês, a 250 km de São Luís, e a Secretaria Municipal de Educação (Semed) continua sem previsões sobre o fim do movimento grevista.
Tentando chamar atenção do poder público, os manifestantes participaram de uma sessão na Câmara de Vereadores do município para tentar pedir apoio dos vereadores ao movimento. A decisão aconteceu após uma semana de greve e vários atos de protesto realizados no centro de Santa Inês. Por conta do grande número de pessoas, o plenário da câmara ficou pequeno e quem não pode entrar, conseguiu ouvir toda a sessão por meio de um carro de som estacionado na rua.
A categoria exige um reajuste de 7,64%, que segundo o Sindicato dos Professores (Sinproesemma), deveria ter saído em janeiro. Eles também reclamam do parcelamento dos seus salários, que estaria sendo realizado desde maio, além do não cumprimento do plano de carreiras e salários.
Está marcado para esta segunda-feira (4), um posicionamento da gestão municipal que deve definir uma data para que as negociações entre a categoria e a prefeitura comecem. “Ficou para segunda-feira, a gestora do município marcar uma data para falar com a categoria, ou seja, com a comissão de greve, promotor, gestora e a Semed. Mas nós queremos uma resposta imediata”, afirmou Maria Gorete Barros, presidente do Sinproesemma.
Segundo a Prefeitura de Santa Inês, o motivo do qual o município não está atendendo a todas as reivindicações dos professores é a falta de dinheiro. O órgão ainda alega que todas as medidas para fazer com que os professores voltem a sala de aula estão sendo tomadas.
Dois adolescentes morreram afogados na tarde deste domingo (03) em um rio localizado na praia do Jacaré, no município de Tufilândia, que fica a 280 km da capital, São Luís.
As vítimas de 15 e 10 anos estavam acompanhadas de outras pessoas, quando se distanciaram do grupo e foram em direção para parte mais profunda do rio.
Ao perceberem a falta, os familiares iniciaram as buscas. Os corpos das vítimas foram encontrados 40 minutos depois do afogamento.
Não há informações se os adolescentes sabiam nadar.
Banhistas que estavam no momento do acidente, ajudaram no resgate dos corpos.
A desembargadora Nelma Sarney, do Tribunal de Justiça do Maranhão, ganhou um habeas corpus preventivo da justiça estadual, na ação em que o Ministério Público Estadual, pede a quebra de seu sigilo bancário no chamado “Caso Bradesco”. A magistrada é pré-candidata à presidência do Tribunal de Justiça (TJMA).
Além de conceder o habeas corpus à Nelma Sarney, o juiz Clésio Cunha determinou o imediato trancamento das investigações não autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a decisão do magistrado, o Ministério Público Estadual quer transformar uma vítima em investigada.
Em julho, Clésio Cunha respondendo pela 3ª Vara Criminal de São Luís, decidiu pelo arquivamento do processo em que o MP pediu a quebra do sigilo bancário da desembargadora Nelma Sarney.
Polícia Federal do Maranhão vai investigar procedência do diploma escolar de Xixico
O prefeito eleito de São João do Caru, Francisco Vieira Alves (PTC), está na mira da Justiça. Tudo porque existe uma suspeita de que o parlamentar teria utilizado um documento falso para registrar sua candidatura durante as eleições de 2016. A denúncia é baseada em documentos obtidos e publicados pelo blog, em novembro do ano passado.
Na época, mostramos com exclusividade, que o diploma apresentado por Xixico, como é popularmente conhecido na cidade, ao Cartório da 78ª Zona Eleitoral para comprovar a sua escolaridade pode não ser verdadeiro. Isso porque o documento expedido pela Escola Artur Costa e Silva, sediada no Centro daquele município, informa que o prefeito havia concluído a 8ª do ensino fundamental na entidade em 1998. No entanto, um teste feito por ele para comprovar sua alfabetização levantou ainda mais as suspeitas para a compra do certificado. Num papel em branco, em letras garrafais, não é possível compreender quase nada do que Xixico escreveu em sete linhas.
Procedimento de investigação contra Xixico foi aberto no dia 15 do mês passado
Com base nas informações do blog, os adversários do prefeito teriam o caso levado à Procuradoria Regional Eleitoral (PRE). Com a realização da queixa-crime, o PRE solicitou a instauração de inquérito policial junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) para apurar a denúncia. O pedido foi aceito pelo juiz Eduardo José Leal Moreira, do TRE-MA.
Em seu despacho, o juiz é bem claro sobre o assunto. Ele considera ser necessária a apuração dos fatos uma vez que “nota-se que há indícios suficientes de prática de delito eleitoral a autorizarem a instauração de procedimento investigatório”.
>>Suposto diploma falso dá registro a prefeito eleito em São João do Caru
Por ser prefeito, e consequentemente ocupar um cargo eletivo, Xixico tem a prerrogativa de ter foro no TRE-MA. Por esse motivo, o juiz Eduardo José Leal Moreira determinou que a Superintendência de Polícia Federal no Estado do Maranhão instaurasse inquérito para averiguar as acusações contra o prefeito.
Clique aqui e leia o despacho na íntegra
“Diante do exposto, determino a remessa dos presentes autos à Superintendência de Polícia Federal no Estado do Maranhão para que instaure o competente inquérito e, por conseguinte, realize as seguintes diligências, conforme requerido pela Procuradoria Regional Eleitoral, além de outras que se fizerem necessárias, conferindo o prazo de 30 (trinta) dias para a conclusão do procedimento, nos termos do art. 10 do Código de Processo Penal”, explicou o juiz em seu despacho.
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