O petista Márcio Jardim acompanha a caravana do ex-presidente Lula pelo Nordeste. Em suas redes sociais, Jardim publicou fotos de conversas que teve com Lula e com Dilma.
Mostrando intimidade, o maranhense passou três dias inteiros no ônibus da comitiva.
Jardim relatou em suas redes sociais que conversou com Dilma sobre as eleições de 2018 no Maranhão. Ele ainda disse que ficou “feliz com o que ouviu”.
Anunciado em junho passado, o repasse de R$ 1,3 milhão a título de patrocínio do Governo do Estado para realização da 60ª Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema) – “a maior da história”, segundo o governador Flávio Dino – ainda não foi foi depositado na conta da Associação dos Criadores do Maranhão (Ascem) e o atraso fez acender um sinal amarelo, pois já é admitida a possibilidade até de não mais se realizar o evento, caso o dinheiro não chegue nos próximos dez dias, pois falta pouco mais de um mês para a data de abertura e até agora quase nada foi feito no Parque Independência por causa do não cumprimento do acordo.
Pelo acordado entre a Ascem e a Secretaria de Agricultura, a Expoema será realizada de 14 a 21 de outubro, mas até agora não foram comercializados estandes, não foi definida a programação técnica e artística, não foram preparadas as peças publicitárias etc, já que criou-se um clima de incerteza, com o não repasse do patrocínio estatal, o que contribui mais ainda para que potenciais expositores evitem antecipar reserva de espaço, pois ninguém mais consegue dar garantias da montagem da exposição.
De acordo com um diretor da Ascem, que pediu para preservar a fonte, há cerca de duas semanas a Prefeitura Municipal sinalizou que iria mandar fazer a limpeza do parque, mas nem isto foi cumprido, o que obrigou a própria Ascem mandar fazer os serviços com recursos próprios para quando viesse a parte de reparo dos prédios destruídos pelo abandono provocado pelo Governo do Estado esta etapa estivesse vencida, mas até agora não foi possível deixar o parque em condições mínimas para montagem da exposição.
O grande problema é que estando o parque em estado de depredação torna-se difícil vender estandes e oferecer garantias aos expositores de que realmente o evento será realizado. Para complicar, além da recuperação dos prédios que tiveram portas, janelas e telhados roubados, ainda falta fazer reparos na rede de energia elétrica, no sistema de abastecimento de água e uma série de outras providências, como reforço dos muros, para que haja o mínimo de segurança a quem for expor animais, veículos e outros produtos durante a exposição.
Preocupados com a possibilidade de a exposição não ser realizada, alguns diretores chegaram a sugerir que a entidade bancasse a recuperação total do Parque Independência, porém outros foram contra, pois acham que é um risco a entidade botar seu dinheiro nesta empreitada e nunca receber o prometido pelo Governo do Estado ou então receber com atraso tão logo que a depreciação monetária debilite o caixa da instituição.
A morte do centésimo policial militar no Rio de Janeiro este ano, na manhã deste sábado (26) é um reflexo de uma estrutura hierárquica excessivamente rígida, condições de trabalho precárias e salários baixos, que obrigam o soldado a trabalhar em bicos para complementar a renda, na avaliação do presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (Aspra), Vanderlei Ribeiro:
“É preciso mudar toda essa estrutura, todo esse modelo atual, para poder melhorar e evitar esse número assustador de mortes de policiais”.
Para Vanderlei a estrutura militar é incompatível com o exercício da atividade policial. “Muitos policiais estão escalados em áreas de risco, sem planejamento, e quando ocorre uma infelicidade, nenhum comandante é responsabilizado. O policial é mal escalado e não tem suporte. O policial de base fica vulnerável, porque é surpreendido pelo criminoso”, disse Vanderlei.
Segundo ele, é necessário haver uma polícia profissionalizada e menos militarizada, dando espaço à tropa de falar e ser ouvida sobre o trabalho diário. “Se não mexer no sistema militarista que existe hoje, nada vai mudar, vão se repetir os erros. O policial da ponta não é ouvido, ele é um instrumento, um cumpridor de ordens. Ele tem que ser ouvido. Quem está na rua, vivenciando os problemas é ele, é o homem da ponta. Quando vai se fazer uma reunião de planejamento, tem que chamar o policial, para melhorar e dar segurança ao homem, com confiança no seu comandante. A maioria dos policiais não confia nos seus oficiais, eles temem os oficiais.”
Outro problema, segundo o presidente da associação, é a falta de treinamento adequado para os recrutas, que ficam pouco tempo na academia e são logo enviados às ruas. “É bobagem abrir concurso e aumentar efetivo. Porque simplesmente vai aumentar o número de mortes. Nâo tem tempo suficiente para aprender, ter habilidade e maturidade para enfrentar o crime. Aí muitos morrem, porque estão imaturos, são jovens. A maioria que morre é tudo praça, você não vê um oficial [morrendo]. O policial vai à rua sem o suporte de oficiais, no máximo um tenente. No enfrentamento, quem morre é soldado, cabo e sargento. Não tem treinamento de tiro periódico e são armas e munições velhas, que falham na hora do enfrentamento. Viaturas velhas, que param, até por falta de combustível.”
Os baixos salários, que começam por volta de R$ 2 mil, segundo Vanderlei, também contribuem para aumentar o número de militares mortos, seja em serviço ou durante as folgas, pois a maioria busca trabalhar em bicos, como seguranças, para complementar a renda, quando atuam sozinhos e ficam mais vulneráveis. “O exercício da função policial é muito estressante. Ele ganha mal, é obrigado a ir para o bico, dali volta para o serviço e não tem um repouso normal. Ele já vai para o trabalho abalado emocionalmente. Aí ele não tem condições psicológicas de atuar. Por isso que muitas vezes se vê uma série de falhas, o policial vai atirar, acerta um inocente. Não é que ele faça aquilo porque ele quer matar, porque é arbitrário. Ele pratica esses atos por cansaço físico e mental, por esgotamento. Ele é ser humano, tem direito a ficar cansado, a ter sono, ele não é máquina.”
Centésima vítima
O sargento Fábio José Cavalcante e Sá, lotado no 34º BPM (Magé), foi morto a tiros na manhã deste sábado, em São João de Meriti. Ele foi vítima de uma tentativa de assalto. O comandante da PM, coronel Wolney Dias, publicou um texto na página da corporação com o título Não Somos Números, Somos Cidadãos e Heróis, no qual lamenta a morte do sargento e questiona o papel da sociedade nas causas da violência.
“A Polícia Militar não é a responsável pelo controle das fronteiras e pela investigação do tráfico internacional de armas, nem tampouco pela reforma de leis penais. Também não pode ser responsabilizada pela crise econômica e pela falta de investimento em projetos sociais. Mas cabe à Polícia Militar enfrentar os efeitos de todos esses indutores de violência. Somos a última barreira entre a ordem e o caos. Estamos fazendo o possível e o impossível para ampliar ao máximo o policiamento ostensivo. E pagando injustamente uma conta que não é apenas nossa. É de todos. A sociedade precisa fazer a sua parte. Precisa refletir com seriedade sobre as causas da violência e se mobilizar para construir um novo cenário”, escreveu o comandante.
A PM foi procurada, por meio de sua assessoria, mas até a publicação desta matéria não se pronunciou sobre as demandas ou as críticas feitas pelo presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro.
Agência Brasil
A comunidade escolar da Unidade de Educação Básica (U.E.B.) Professor Luzenir Mata Roma, na Vila Nova República, está em festa com a entrega das novas instalações reformadas da escola, realizada na manhã deste sábado (26), pelo prefeito Edivaldo, que esteve acompanhado pelo vice-prefeito Julio Pinheiro.
Esta é a sexta escola totalmente restaurada entregue na zona rural de São Luís, como parte da programação de aniversário da cidade.
“Com muito planejamento e responsabilidade, estamos concretizando aqui a entrega de mais uma escola reformada e melhorada, confirmando o compromisso que assumimos com a população de ofertar à comunidade escolar ambientes mais adequados a aprendizagem de nossos alunos e o bom desenvolvimento do trabalho dos educadores. A evolução positiva dos indicadores educacionais em nosso município é um processo que perpassa por diversos fatores, entre os quais a estruturação das escolas, o que temos feito com muita diligência por meio desse grandioso projeto que é o Educar Mais”, afirmou o prefeito Edivaldo.
A Prefeitura já entregou, nos últimos dias e apenas na zona rural, as escolas Meus Amiguinhos e Rosilda Cordeiro (Quebra Pote); São José e Cleonice Lopes (Itapera) e Hortência Pinto (Coqueiro). As U.E.Bs Rubem Rosa (Poeirão); Gomes de Sousa e Tiradentes (Vila Maranhão), entre outras, estão em reforma.
A unidade, que atende cerca de 600 alunos nos três turnos, foi entregue totalmente climatizada, após ter sido amplamente restaurada. As obras executadas na escola contemplaram serviços para melhoria geral de sua estrutura interna, como a substituição de madeiramento estrutural do telhado, dos forros de pvc, colocação de um novo piso industrial, das lousas deterioradas por novos quadros laminados, da rede hidrossanitária (vasos e assentos sanitários, cubas e torneiras), de todo o cabeamento da rede elétrica (luminárias, lâmpadas e ventiladores) e das portas da unidade.
Após o ato de descerramento da placa de reinauguração, o prefeito Edivaldo, o vice-prefeito Julio Pinheiro e o secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa, visitaram as instalações reformadas da escola, entre as quais as salas de aulas agora climatizadas, a biblioteca, a sala de recursos, entre outros ambientes.
As obras de reforma da U.E.B Professora Luzenir Mata Roma integram o programa municipal “Educar Mais”, lançado no fim do mês de junho pelo prefeito Edivaldo. O programa tem entre os seus pilares a requalificação das unidades de ensino municipal, visando à melhoria continuada da infraestrutura física das escolas e o aprimoramento da aprendizagem dos alunos.
Os serviços executados na unidade vão beneficiar alunos como as meninas Lizandra, 10 anos, e Jéssica, 9 anos, filhas da dona de casa Ana Paula dos Santos. “Minhas filhas gostam de estudar, mas reclamavam muito da falta de estrutura e do calor na sala de aula. Mas agora, com a reforma realizada aqui, elas estão muito entusiasmadas e felizes em frequentar as aulas”, disse ela.
“A reforma deixou a escola melhor e mais bonita. Foi uma grande mudança o que fizeram aqui, porque realizaram serviços que há muito tempo nós reivindicávamos para nossos filhos”, observou a dona de casa, Roseane Leocádio, mãe de Ryhana, aluna da unidade entregue.
Um morador de Paraibano (MA), flagrou um carro-pipa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) levando água para abastecer uma obra particular no povoado Orozimbo, zona rural do município.
A obra ( um posto de combustível ) pertence a Raimunda da Silva Teixeira Fernandes, mãe da vereadora Elizângela Teixeira Fernandes (PSB), presidente da Câmara de Paraibano.
Essa não é a primeira vez que o carro-pipa do PAC 2 é usado irregularmente. Em agosto de 2016, este blog publicou que a vice-prefeita Rejany Gomes estava usando o carro para abastecer sua residência.
Moradores que não tem acesso ao carro-pipa pagam R$ 25,00 por 1.000 litros de água. Já os moradores que não tem dinheiro para pagar o carro-pipa, carregam latas de água na cabeça todos os dias.
O uso irregular de máquinas do PAC 2 podem configurar atos de improbidade administrativa tipificados na Lei nº 8.429/92, bem como crimes contra a Administração Pública e crimes de responsabilidade, sujeitando aos agentes públicos envolvidos às sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação vigente.
Essa é mais uma irregularidade no governo Zé Hélio (PT).