O governador Flávio Dino (PCdoB) voltou a mostrar neste domingo (23), pelas redes sociais, que não está disposto a ficar calado diante dos ataques sistemáticos do chefe do grupo que foi apeado do poder no Maranhão, nas eleições de 2014.
Em resposta ao ex-senador José Sarney (PMDB) – que, em artigo publicado em seu jornal, no sábado, escreveu que “só um negócio prospera no Maranhão, a fabricação de placas com os dizeres Vende-se e Aluga-se” –, o governador respondeu que “o oligarca sente saudades do passado em que havia espaço para ele se tornar sócio de ‘investidores’ em tenebrosas transações” e que Sarney “não aceita não poder mais usar helicópteros do Estado para passeios à sua ilha privada”.
Segundo Flávio Dino, “diariamente, Sarney mobiliza seu império midiático para deturpar, agredir, perseguir. E depois esconder a mão”.
Dino disse ainda que “a oligarquia já vive a ansiedade eleitoral [de 2018]. Batalha em que tentarão reaver seus privilégios perdidos, suas fontes de riqueza e poder”. Mas frisou: “Da minha parte, que fiquem ansiosos. Meu foco é governar, fazer o bem, cuidar das nossas 800 obras, fazer muita política social para todos”.
Veja a íntegra da postagem de Flávio Dino no Twitter:
Claro que um oligarca não considera importante que, em 2 anos, tenhamos construído ou reconstruído mais escolas do que em décadas.
Claro que um oligarca sente saudades do passado em que havia espaço para ele se tornar sócio de “investidores” em tenebrosas transações.
Claro que um oligarca não aceita não poder mais usar helicópteros do Estado para passeios à sua ilha privada.
Lamento que o oligarca não evolua e, diariamente, mobilize seu império midiático para deturpar, agredir, perseguir. E esconda a mão.
Oligarquia já vive a ansiedade eleitoral. Batalha em que tentarão reaver seus privilégios perdidos, suas fontes de riqueza e poder.
Da minha parte, que fiquem ansiosos. Meu foco é governar, fazer o bem, cuidar das nossas 800 obras, fazer muita política social para todos.
Drone e armas, usadas para efetuar assaltos.
Uma pistola .40 com três munições, uma pistola de ar comprimido, um drone DJI, um assaltante morto e seu comparsa apreendido. Este foi o saldo de uma operação policial realizada em conjunto do Grupo de Serviço Avançado (GSA) com os policiais do 1º Batalhão de Polícia Militar, DIAE 01 e 02 e Choque. Paulo Victor da Silva Cardoso não obedeceu à ordem de prisão e trocou tiros com a polícia. A operação apreendeu também Marcos Paulo Silva Maranhão, comparsa de Paulo Victor, com quem foi encontrado o armamento. O drone também era usado para efetuar os assaltos.
A operação policial já monitorava os criminosos, que estavam realizando diversos assaltos na cidade, inclusive contra um Policial Civil e um Tenente da Polícia (ocasião em que foi baleado). Segundo relatório policial, após não obedecer a ordem de prisão, Paulo Victor efetuou disparos de arma de fogo contra a guarnição, que respondeu à agressão e baleou o assaltante. Ainda de acordo com a polícia, o mesmo foi ferido e levado de imediato para o Hospital.
Na revista em uma residência próxima foi encontrado um dos seus comparsas, conduzido para o Plantão do Maiobão, onde ficará à disposição da justiça.
Paulo Victor da Silva Cardoso, morto durante troca de tiros com a polícia.
O tenente-coronel Ciro Nunes, da Polícia Militar do Maranhão, deve ser posto em liberdade nas próximas horas.
Ele foi beneficiado por um habeas corpus emitido há pouco pela juíza Joelma Santos.
Nunes estava preso desde ontem (21), após discutir com o procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia.
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Maranhão (OAB-MA), divulgou, neste sábado (22), uma nota de repúdio à violência sofrida pelo procurador-geral do Estado do Maranhão, Rodrigo Maia, na tarde de sexta (21).
Veja a íntegra:
“A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Maranhão, considera inaceitável toda e qualquer forma de violência e vem a público se solidarizar com o procurador-geral do Estado, advogado Rodrigo Maia. Ele foi agredido fisicamente, com empurrões, e moralmente pelo tenente coronel da Polícia Militar do Maranhão, Ciro Nunes Alves da Silva, que foi preso.
A OAB/MA reitera seu compromisso histórico com a defesa das garantias e direitos fundamentais. Nenhuma autoridade, principalmente aquelas comprometidas em zelar pelos direitos dos cidadãos, pode se sobrepor aos preceitos constitucionais e à defesa das garantias e direitos individuais.
A Seccional Maranhense da OAB, assim como tem feito em episódios envolvendo o desrespeito aos direitos e princípios fundamentais dos cidadãos e advogados, tem se posicionado, tomado todas as providências cabíveis e acompanhado as investigações e desdobramentos dos casos.
Como preceitua a Carta Magna, em seu artigo 133, o advogado é indispensável à administração da Justiça e inviolável no exercício da profissão, por seus atos e manifestações, nos limites da lei. A nós, operadores do Direito, cabe também, a construção e a manutenção das boas relações com as instituições responsáveis pelo Estado Democrático de Direito, no intuito de proporcionar solidez ao ordenamento jurídico com fins de todos comungarem o bem social.
O sistema OAB, da qual faz parte a Seccional Maranhense, atua no fortalecimento da Democracia, do Estado de Direito e na defesa da cidadania, colocando-nos à disposição das instituições de Estado e da Sociedade Civil Organizada, para sermos os mediadores desse grandioso processo de mudanças no país, tendo por base nossos 85 anos de impecáveis bons serviços prestados ao Estado e ao Brasil.”
O tenente coronel Ciro Nunes Alves da Silva, foi preso e está sendo autuado em flagrante na Secretaria da Segurança Pública depois de agredir a empurrões e moralmente o procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia.
O incidente aconteceu no final da tarde, na porta do Tribunal de Justiça do Estado.
Rodrigo Maia tinha ido ao TJMA para despachar um processo. Na chegada, cumprimentou o juiz Sebastiao Bonfim e o tenente, que briga com o Estado por uma promoção a Coronel que conseguiu e a PGE recorreu por entender que ele não tem direito.
Depois de cumprimentar os dois, Rodrigo Maia se dirigiu ao gabinete do presidente Cleones Cunha, com quem despachou um processo. Na volta, o tenente coronel Ciro estava aguardando-o. Ao perceber a chegada de Rodrigo Maia de volta, na porta do TJ, Ciro partiu para agredi-lo, dando-lhe empurrões e o agredindo com palavras ofensivas, querendo saber o que o procurador tinha contra a promoção dele.
agora há pouco, Rodrigo Maia confirmou os fatos e disse que se japi houvesse uma intervenção dos seguranças do TJ a agressão iria além dos empurrões e da ofensa moral.
O Peocurador-Geral registrou ocorrência no próprio tribunal e numa delegacia de policia. Por sua vez, o tenente coronel Ciro recebeu voz de prisão, está sendo autuado em flagrante e vai ficar preso.