Um grupo de homens armados explodiu os caixas eletrônicos de uma agência do Banco do Brasil e alvejou a sede do Pelotão da Polícia Militar, na madrugada deste domingo (7), em Santa Rita, no norte do Maranhão.
Segundo informações da polícia, o bando estava dividido em uma caminhonete, um veículo de passeio e uma motocicleta. Enquanto um grupo se dirigiu à agência bancária para explodir os caixas com dinamites, outro foi à sede do pelotão e atirou contra o prédio para evitar ação de combate da polícia.
Um carro particular, que estava estacionado na frente do pelotão, acabou atingido com pelo menos nove tiros. Uma casa ao lado da agência teve destruição parcial. A proprietária da residência está viajando.
A polícia afirma que o bando estava com armas calibre 12 e pistolas ponto 40. A quantia roubada não foi informada. Ninguém ficou ferido. A polícia investiga o caso e realiza buscas pelos suspeitos. Até o momento, não houve prisões.
Devem chegar na madrugada deste domingo (07) os corpos dos três maranhenses que morreram em acidente na BR 316, no Estado do Pará. As vítimas saíram da cidade de Zé Doca com destino a um município paraense onde participariam de um encontro da congregação religiosa La Salle. De acordo com policiais rodoviários federais que atenderam a ocorrência o excesso de velocidade do veículo em que os maranhenses estavam pode ter causado a tragédia. O ponteiro do velocímetro apreendido registrou 160km/h quando a máximo permitido no trecho é 110km/h. Eles bateram de frente com outro automóvel que passava na estrada.
Dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde, indicam que, a cada ano, mais de 12 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer em todo o mundo, das quais cerca de 8 milhões morrem. Este ano, no Brasil, o Inca estima em 580 mil o número de novos casos da doença.
Os pacientes com câncer têm direitos que muitas vezes desconhecem, disse – em entrevista à Agência Brasil – a advogada Danielle Bitetti, especializada em direitos do consumidor e na área de saúde. É o caso de medicamentos de alto custo usados no tratamento da doença, que são negados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou de planos de saúde que não concedem o custeio de medicamentos importados.
Nesses casos, quem está doente pode recorrer à Justiça em busca de seus direitos. “Pode entrar, sim. Tanto contra o SUS, como contra os planos de saúde. Sempre que ele tiver um tratamento negado, tanto de medicamento como de quimioterapia ou radioterapia, mesmo que seja de uso oral ou domiciliar, ele deve procurar a Justiça, porque tem o direito de fazer o melhor tratamento que foi solicitado pelo médico que o acompanha e não o que o plano escolher para ele”. Danielle esclareceu que as condutas do SUS e das operadoras de planos de saúde são consideradas abusivas pelos órgãos de defesa do consumidor.
Salientou que existe prioridade no atendimento da Justiça a pacientes com câncer. “Todos os pacientes em tratamento de câncer que necessitam ingressar com ação têm prioridade na tramitação. O pedido de liminar geralmente sai entre 24 e 48 horas após a distribuição da ação. Ele tem garantido o tratamento logo que ingressa com a ação, enquanto o processo tem o trâmite normal”.
A advogada acrescentou que os processos que envolvem direitos à saúde têm um trâmite mais rápido em relação aos demais. Eles costumam ser encerrados no prazo de um a dois anos. “E muitas vezes, o processo se encerra mais rápido ainda, dependendo do fórum em que cair e do cartório em que tramitar a ação”.
Ressaltou que, uma vez garantida a liminar, o paciente não precisa se preocupar com o trâmite da ação, “porque o tratamento dele vai estar garantido desde o início”.
Entre outros direitos dos pacientes com câncer está o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), sempre que for necessário, até que o doente tenha a alta médica definitiva. O benefício é garantido pela lei número 8.922/94 e pelo decreto 5.860/2006. “Ele tem direito de sacar o FGTS para seu benefício. E caso não consiga, pode ingressar com uma ação, solicitando os valores”.
Além disso, os pacientes têm o direito à circulação livre de carro, mesmo em dias de rodízio, em cidades que adotam esse sistema. Para isso, eles têm que cadastrar previamente o veículo utilizado nos órgãos competentes. Há isenção também do Imposto de Renda na aposentadoria para os portadores da doença aposentados ou pensionistas, “mesmo que o diagnóstico tenha sido dado após a aposentadoria. Basta ele comunicar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)”.
A advogada lembrou, ainda, que, se houver alguma limitação devido ao tratamento do câncer, por quimioterapia ou radioterapia, o paciente poderá ainda comprar veículos novos adaptados com desconto de impostos. Para isso, é necessário observar a legislação vigente em cada estado e no Distrito Federal.
De O Imparcial – Na última semana, o vereador de São Luís Pavão Filho (PDT) meteu-se em uma polêmica incômoda. Acusado de agressão por um líder comunitário da Vila Riod, que teria ocorrido em abril, ele viu-se obrigado a ir para a tribuna da Câmara defender-se, atacando. Leonardo Costa registrou ocorrência no 18º Departamento de Polícia (Cidade Operária). Para Pavão, tudo não passa de um factóide político para prejudicar sua imagem. A polícia, por sua vez, calou-se sobre o caso. Não quis falar com a reportagem. Parece não se importar com a investigação dos fatos. Durante esta semana, a reportagem tentou entender o ocorrido.
Leonardo Costa, um artesão de 37 anos, acusa o vereador Pavão Filho de empurrá-lo três vezes, tomar dele o tablet que segurava e também empurrar a mãe do integrante da associação de moradores, Maria Helena Alves da Silva, de 67 anos, que assistia à reunião. No dia seguinte, 29 de abril, o presidente do conselho fiscal da Vila Riod registrou um boletim de ocorrência no 18º DP, na Cidade Olímpica, acusando Pavão Filho de injúria, lesão corporal dolosa e dano. Também são acusados o presidente da Associação da Apaco, Ledilson Leitão Silva, e um homem identificado apenas como Estevão, funcionário da Fundação Maranhense de Assistência Comunitária (FUMAC) na Vila Janaína.
Registrada na delegacia da Cidade Olímpica no dia 29 de abril, a ocorrência foi encaminhada para a Superintendência de Polícia Civil da Capital. Da SPCC, foi encaminhada para a Delegacia Geral para deliberações. Por meio da assessoria, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que o inquérito policial corre sob sigilo. “Quando o vereador Pavão Filho veio para cima de mim urrando como um boi, me empurrou por três vezes com o seu dedo. Não teve a decência de sequer, se ele tivesse alguma coisa que resolver comigo, de pedir para qualquer pessoa segurar o meu filho”, contou Leonardo Costa. “Ele não me respeitou, veio todo o tempo me agredindo, me chamou de palhaço, falou que era um moleque, que ele não permitia que eu esbravejasse. Ele tomou o tablet da minha mão, queimou meu cartão de memória. Minha mãe foi pedir meu equipamento de volta e ele empurrou as mãos dela. Ele não teve escrúpulo nenhum”, continuou o morador da Vila Riod há 26 anos.
Depois do embate, Leonardo Costa disse que foi ameaçado e insultado pelo presidente da Associação da Apaco, conhecido como Pajé. Por último, o senhor identificado como Estevão também teria “insultado com palavras” o presidente do conselho fiscal da Vila Riod. Costa reclamou por não ter recebido apoio de pessoas como o presidente da Associação de Moradores da Vila Riod, João Cardoso. “Ele veio dizer para eu me calar, que eu agredi um vereador. Se isso que eu disse é agredir, esse vereador vem agredindo essa comunidade há 16 anos”, argumentou.
Na última sexta-feira (5), João Cardoso contou que, na discussão, Pavão Filho achava que Leonardo Costa estava gravando a reunião e, por isso, tentou tomar o tablet. “Não vi Pavão Filho agredindo a mãe de Leo e nem o filho. Eu não sei se é algum despeito deles, se ele já tinha alguma coisa contra Pavão, mas achei os dois despreparados. Em primeiro lugar, o vereador tinha que manter a calma. Como simples presidente de associação, estou sujeito a socos e pontapés, mas tenho que me preparar para isso e respeitar o direito dos outros”, disse.
Cardoso, um dos líderes comunitários da região que assinou um manifesto de apoio a Pavão Filho depois que o boletim de ocorrência foi divulgado na internet. Também presente na reunião do centro de saúde, a vendedora Maria da Conceição dos Santos Silva afirmou que o vereador Pavão Filho não deixou Leonardo Costa terminar de falar e parecia que iria quebrar o tablet. “Fiquei com medo foi de derrubarem a criança, porque o vereador Pavão Filho avançou mesmo nele. Eu me meti no meio para não empurrar a mãe dele, porque senão ele ia derrubá-la. Não sei por que o vereador agiu dessa forma, aqui ninguém gosta dele nessa rua”, contou a vizinha de Leonardo Costa, que mora com a mãe, a mulher e o filho na mesma rua da associação de moradores.
Para Pavão Filho, que negou a agressão, a divulgação do boletim no início de junho foi uma “questão política”. O vereador esclareceu que, durante a reunião, Leonardo Costa entrou no auditório do centro de saúde para reclamar que o encontro acontecia a portas fechadas. Em seguida, teria “agredido através de cobranças descabidas” o vereador. “Acho que ele é desequilibrado, ele entrou na reunião e pedimos que ele se retirasse. Não aceitei, fui duro com ele. Não houve agressão, e isso foi em abril. Qualquer um pode fazer boletim de ocorrência. Isso é uma coisa esquentada”, disse.
Por meio de nota, o vereador pedetista afirmou que o registro da ocorrência foi uma “forma de se vingar […], deixando de relatar a verdade dos fatos ocorridos e manifestando apenas a sua opinião pessoal, passando-se por vítima, quando na verdade ele foi o causador de todo o desrespeito ao vereador e às lideranças presentes, pelo seu comportamento translocado de forma orquestrada para tentar atrapalhar o trabalho sério que está sendo realizado”.
De O Estado – O décimo primeiro assalto a banco no Maranhão este ano foi registrado ontem na cidade de Parnarama. Uma quadrilha composta por cerca de cinco homens fortemente armados com pistolas e submetralhadoras assaltou a agência do Banco do Brasil. O bando ainda levou um veículo de moradores e fugiu levando o gerente como refém, que foi librado mais tarde. Somente este ano foi a segunda vez que agências bancárias do município foram assaltadas. No dia 4 de fevereiro, o alvo dos criminosos foi a agência do Bradesco.
“O bando, fortemente armado, chegou à cidade e se dirigiu ao Banco do Brasil. A ação foi muita rápida e a direção da instituição não informou o valor levado”, disse Thiago Bardal, chefe do Departamento de Combate a Roubo a Instituições Financeiras (Dcrif)
A tranquilidade as cidade de Parnarama acabou após a chegada dos bandidos, segundo a polícia, por volta das 11h30, no momento em que o banco estava lotado. A ação criminosa durou em torno de 10 minutos. O chefe do Departamento de Combate a Roubo a Instituições Financeiras (Dcrif), órgão ligado à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), delegado Thiago Bardal, informou que os criminosos chegaram em dois veículos, um Cross Fox prata, de placas ODW-2719; e uma Amarok preta, de placas não identificadas.
Quatro criminosos desceram com as armas em punho, enquanto o quinto assaltante, que ficou do lado de fora, usava uma submetralhadora. Dentro da agência eles fizeram um verdadeiro arrastão e levaram o dinheiro do cofre e dos caixas do banco e os pertences dos funcionários e clientes.
Com receio de serem presos ou até mesmo ocorrer uma troca de tiros com a polícia, os assaltantes fugiram levando o gerente do banco como refém e abandonaram o Cross Fox nas proximidades do hospital da cidade. No local eles tomaram de assalto um Eco Sport que pertence a um morador e fugiram em direção ao município de Porto Franco. Já o gerente foi liberado a 3 km de distância de Parnarama.
“O bando, fortemente armado, chegou à cidade e se dirigiu ao Banco do Brasil. A ação foi muita rápida e a direção da instituição não informou o valor levado”, declarou o delegado.
Buscas – O delegado Thiago Bardal disse que a polícia só foi acionada depois da fuga dos assaltantes. Guarnições da Polícia Militar foram as primeiras a chegar ao local do assalto e deram início às buscas, mas não conseguiram localizar a quadrilha. Ainda ontem, o helicóptero do Grupo Tático Aéreo (GTA) realizou sobrevôo pela localidade, mas até o fim da tarde de ontem não tinha conseguido localizar os ladrões.
Como Parnarama faz divisa com a cidade de Palmeirais, no estado do Piauí, a Polícia Militar piauiense está contribuindo com as buscas. O comandante das Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (Rone), coronel Raimindo Sousa, informou que viaturas foram deslocadas para Timon para dar apoio ao trabalho da polícia maranhense.
“Há possibilidade de os criminosos terem vindo para o Piauí e por isso a nossa força militar está em alerta”, frisou o coronel.
ASSALTO A BANCO NO MARANHÃO EM 2015
Dia 8 de janeiro – Itaú em São Luís
Dia 22 de janeiro – Banco da Amazônia, em Vitória do Mearim
Dia 4 de fevereiro – Bradesco na cidade de Parnarama
Dia 10 de março – Banco do Brasil na cidade de Balsas
Dia 12 de março – Bradesco em Gonçalves Dias
Dia 18 de março – Banco do Brasil em São Domingos
Dia 1 de abril – Banco do Brasil em Santo Antônio dos Lopes
Dia 22 de abril – Banco do Brasil em Brejo
Dia 5 de maio – Banco do Brasil em Esperantinópolis
Dia 27 de maio – Banco do Brasil em Imperatriz
Dia 5 de junho – Banco do Brasil em Parnarama