Financiada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a obra de construção de Unidade Básica de Saúde (UBS), no município maranhense de Matinha, encontra-se atrasada por que os serviços estão paralisados há um ano.
O BLOG visitou, durante a semana, o canteiro situado na região central do município, e constatou que não havia funcionários trabalhando para erguer a estrutura. Apenas tapumes velhos que precisam ser substituídos, para impedir invasões, cercavam a obra que teve inicio no dia 10 de dezembro de 2013, conforme as imagens abaixo.
Constatamos que a maior parte da estrutura foi construída, mas há muito a se fazer. Faltam acabamentos do prédio, pintura e até assentamento do terreno. Ainda essa semana, o blog vai trazer mais detalhes desta obra abandonada e a empresa responsável pelo serviço.
Pede para sair. Pede para sair. É só o que falta acontecer com o prefeito de Anajatuba – Helder Lopes Aragão (PMDB). Completamente desacreditado e desmoralizado, em razão da péssima administração à frente do Executivo municipal, o prefeito vem vivendo um verdadeiro inferno astral. Protestos e mais protestos explodem toda semana nos diversos povoados no município.
Há exemplo do ocorrido no início do mês, moradores do povoado Mato Grande interditaram a MA 324, que liga a sede da cidade a BR/135, sendo necessário solicitar a Força Tática de Miranda do Norte para garantir a desobstrução do local.
Diferentemente de outrora, desta vez a motivação não foi nem saúde muito menos educação e, sim, a falta de água. Revoltados, exigindo a construção de um poço, de forma imediata, a população cavou uma baita vala, o que impediu o trafego de veículos. Eles exigiam não apenas a presença do prefeito, mas, também, do representante do Ministério Público.
A Polícia Militar do município de Anajatuba foi acionada, porém de nada adiantou, pois em razão dos ânimos bastante alterados, os manifestantes se negaram a acatar a determinação de liberar o tráfego, sendo necessário solicitar reforço policial em Miranda do Norte.
De acordo com informações, ao tomar conhecimento do protesto, com intuito de convencer o gestor municipal a acompanha-lo, o promotor Carlos Augusto Soares teria ido à sede da prefeitura, porém de nada adiantou. Receoso com o que podia acontecer, e com toda razão diga-se de passagem, o prefeito preferiu não arriscar, negando-se a atender o pleito da população.
Visando resolver o empasse, o promotor foi negociar com os manifestantes, e após muita conversa, conseguiu que liberassem a rodovia, contudo, ficou acertado que, até quarta-feira (25), impreterivelmente, um poço deverá ser construído no povoado, do contrário a comunidade promete que voltará interditar a via e só irá liberar depois que o problema for resolvido.
Mar de Corrupção –
Conforme vem sendo denunciado pelo vice-prefeito do município Sydnei Pereira, desde novembro do ano passado, mediante farta documentação probante, um verdadeiro mar de corrupção, sob a batuta do prefeito, tomou conta da cidade.
Já em 2013, um ano após ter sido empossado no cargo com a promessa de mudar a realidade do município, surgiu a primeira suspeita de irregularidade. Na oportunidade, acredita-se que nove milhões de reais foram desviados com a assinatura de contratos com as empresas A4 Serviços, RR Serviços Ltda, Construtora Construir e MR Serviços, em nome de “laranjas”.
Todo o esquema seria comando pelo empresário Fabiano Bezerra, detido na operação “GEIST” no ano passado pela Polícia Federal. As suspeitas ocasionaram aberta de procedimentos investigatórios junto a CGU, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MP e, também, exibição de matéria no quadro “Cadê o Dinheiro Daqui”?, no Fantástico.
Desde então, Helder Aragão não mais saiu da mídia, contudo, em todas as publicações, infelizmente, somente serviu para evidenciar o despreparo administrativo, a irresponsabilidade e a falta de caráter em gerir a coisa publica.
Ainda não foi esclarecido o motivo do desabamento de parte de um prédio em construção, na Avenida Daniel de La Touche, em São Luís, que matou uma pessoa e deixou pelo menos cinco feridos, no fim da tarde dessa sexta-feira (20). A empresa responsável pelo edifício deve solicitar um laudo pericial às empresas responsáveis pela obra.
As placas com os nomes dos profissionais mostram que a construção, iniciada em maio do ano passado, estava legalizada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MA). Porém, para Antônio Xavier, assessor técnico do órgão, é preciso checar se os documentos estão em dias e se o problema pode ter sido causado pelo material usado.
“Terá que ser feito uma pericia de engenharia para que possa ser descoberta a causa desse incidente. Problemas como protensão, traços de concreto, resistência do concreto, ferragens… Então, tem que se estudar o projetado com o executado em termo de estrutura de concreto armado e protendido para saber se está em conformidade com o projetado” avaliou.
A protensão pode ser definida como o artifício de introduzir, numa estrutura, um estado prévio de tensões, de modo a melhorar sua resistência ou seu comportamento, sob ação de diversas situações. Como a concretagem do terceiro pavimento do prédio estava sendo feito durante a forte chuva, a polícia investigará se houve negligência por parte da empresa.
De acordo com Valney Abreu, advogado da empresa SPE Prisma Construções e Incorporações, dona do prédio, uma vistoria já foi solicitada ao Crea. Ele disse também que as vitimas vão receber toda a assistência da empresa. A construção está parada e com fitas de isolamento.
Relembre
Um prédio em construção desabou no fim da tarde desta sexta-feira (20), na Avenida Daniel de La Touche, na região da Cohama, em São Luís. O operário Antônio Fontenelle do Nascimento Júnior, 27 anos, que trabalhava na obra junto com outros nove colegas, morreu na hora.
A obra foi iniciada em maio do ano passado e é de responsabilidade da empresa SPE Prisma Construções e Incorporações. A estrutura caiu após as fortes chuvas que atingiram a capital maranhense durante aproximadamente duas horas. (Do G1 MA)
Quando se deslocava para um compromisso político na área do residencial Alexandre Tavares, na manhã desta sexta-feira(20), o presidente da Câmara Municipal de São Luís – vereador Astro de Ogum parou para ouvir as reivindicações dos moradores do bairro do São Cristóvão, no tocante as condições de tráfego das ruas do bairro. O trecho nas proximidades do centro comercial do São Cristóvão está simplesmente, intrafegável.
“As condições das vias acabaram chamando a minha atenção, daí me senti na obrigação de parar e falar com os moradores e comerciantes de área. Na segunda feira(23), impreterivelmente, foi solicitar junto ao prefeito Edvaldo Holanda Júnior que intervenções sejam feitas na área”, pontuou o parlamentar.
Bastante chateado, o comerciante Antônio José Moraes reclamou da situação em frente à rua ao seu estabelecimento comercial. “Ainda não sair daqui porque o meu ponto é próprio, mas do contrário, já tinha fechado as portas, pois com essas condições de tráfego, o cliente nem aqui vai conseguir chegar. Para conseguir trabalhar cobro um preço bem aquém dos outros, pois do contrário, ninguém nos procura”, finalizou.
A convocação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras de todos os políticos envolvidos no esquema de corrupção revelado pela operação Lava-Jato abriu uma crise entre deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) e o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), 1º vice-presidente da Câmara.
De acordo com informações obtidas pelo BLOG, o deputado maranhense que compõe o mesmo grupo politico da deputada no Maranhão, se irritou com a colega de plenário, por que ela foi à autora do requerimento pedindo para ouvir os 47 políticos e os dois operadores que são alvo dos novos inquéritos abertos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o núcleo político do Petrolão. A lista inclui além de Waldir, outros dois maranhenses: Roseana Sarney e Edison Lobão.
“Vamos chamar os investigados para que eles tenham chance de prestar esclarecimentos perante o Congresso e a sociedade”, justifica Eliziane.
MANOBRA E BLINDAGEM
Para não se convocado pela CPI, Maranhão que foi um dos deputados que teve o pedido de investigação autorizado pelo ministro do STF Teori Zavascki, resolveu usar uma estrategia: ofereceu-se espontaneamente para prestar esclarecimentos.
Experiente, o parlamentar maranhense sabe que a sua ida à comissão de forma voluntária na próxima terça-feira (24), seria mais confortável, já que não falará sob juramento. A manobra, além de garantir a blindagem, tem por objetivo deixar para o Conselho de Ética o ônus de punição.
TROCO SERÁ EM 2016
Aos correligionários mais próximos, Waldir que é presidente do PP no Maranhão, afirmou que não deixará barato o pedido de convocação sugerido pela colega de bancada.
“Fomos eleitos pelo mesmo grupo politico e como presidente regional do PP, estava disposto a apoiar o projeto dela [Eliziane] para prefeitura de São Luís em 2016, mas vejo que ela não tem consideração com os aliados”, teria desabafado o deputado a um aliado durante uma conversa reservada na sede regional do partido.