José Baldoíno passa bem e não teve graves lesões
O ex-prefeito do Município de Bacuri, José Baldoíno da Silva Nery, sofreu um acidente na tarde desta sexta-feira (6) quando retornava da cidade de Cururupu.
A caminhonete que ele dirigia perdeu o controle, saiu da pista e caiu em um lago em uma localidade conhecida como ‘curva da morte’.
O ex-gestor passava bem e não sofreu graves lesões.
Quantas foram as teses que povoaram a mídia sarneysista nas últimas semanas que se viram frustradas no dia de hoje?
Nem Dutra renunciou o cargo de prefeito. Nem Camarão abandonou a Seduc.
Mas o principal não aconteceu: PTB, PP, DEM e nenhum outro partido da base do Governo do Maranhão recebeu filiação de figuras de peso do sarneysismo que pudessem arrastar os partidos para a candidatura de Roseana.
Ao contrário, as movimentações dos sarneysistas se deram apenas dentro dos próprios partidos da oligarquia: PRP, PSD, PV e MDB.
Mais um mês se passa, mais uma etapa do processo eleitoral e mais um passo para que o Clã não retorne ao poder.
Deputado declarou que segue a coerência que marca seu mandato atual e que Flávio Dino traiu o eleitor
O deputado estadual Wellington do Curso divulgou, na tarde deste sábado 7, que, seguindo a coerência política que marca seu mandato atual, decidiu aproveitar a janela partidária para filiar-se ao PSDB, por onde concorrerá à reeleição. O partido tem como presidente estadual e pré-candidato ao Palácio dos Leões o senador Roberto Rocha, representante da chamada terceira via, misto de lideranças políticas que contrapõe a dicotomia sarney x antisarney, que tanto assola o Maranhão.
Referência parlamentar na Assembleia Legislativa, Wellington deixou o PP após o partido confirmar que pretende permanecer na base de apoio à reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB), a quem o neo tucano passou a fazer oposição ao longo do mandato. Segundo ele, após eleito, Dino traiu o eleitor.
“Existe uma palavra que eu busco empregar na minha vida desde cedo: coerência. Fui eleito deputado estadual pelo voto de professor, policial, servidor público, estudante, microempresário, trabalhador maranhense, dentre outros. Flávio Dino traiu essas categorias. Eu tive, então, duas opções: continuar na base do governador, para quem eu cheguei a pedir voto e me empenhar para que fosse eleito em 2014, ou fazer valer a confiança dos quase 23 mil votos que me elegeram deputado estadual. Eu não poderia trair a população, como Flávio Dino tem feito. Isso seria incoerente da minha parte”, explicou.
Wellington aproveitou a troca de legenda para fazer um resumo do que o levou a deixar a base de Flávio Dino. O neo tucano relembrou diversas denúncias feitas por ele próprio, maioria já formalizada ao Ministério Público do Maranhão, Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), que investigam os casos.
“Eu não poderia apoiar um governo que aumenta impostos, que mente e tenta enganar professores. Não poderia apoiar quem diz que reformou escola, mas na verdade só pintou um muro. Eu jamais poderia ficar ao lado de alguém que brinca com os sonhos dos maranhenses e os engana. Não poderia defender um governador que fez da saúde pública um esquema corrupto e fraudulento denunciado em duas operações da Polícia Federal. Eu não poderia apoiar quem virou as costas para a população dos interiores; que só pensa em arrecadar e pouco se importa com o impacto social disso; que apreende carros e motos de trabalhadores maranhenses de forma ilegal, sem o devido processo tributário e total desrespeito a constituição. Eu não poderia apoiar quem traiu a população”, ressaltou.
Na condição de presidente do Diretório Municipal do PSDB, Wellington do Curso defendeu Roberto Rocha. A aproximação entre ambos, conforme relembrou o parlamentar, não é novidade. Em 2016, na disputa pela prefeitura de São Luís, ele teve como companheiro de chapa o filho do senador, Roberto Rocha Júnior.
“Em 2016, tive a oportunidade de me aproximar do senador Roberto Rocha, que tem desenvolvido um sério trabalho em defesa do povo do Maranhão. Assim, vejo no PSDB uma oportunidade para representar, verdadeiramente e sem maquiagens, o que o maranhense sente e quer. É com trabalho sério e sem privilégios políticos que seguiremos na defesa de quem acreditou e acredita em um Maranhão melhor”, pontuou.
Durante o mesmo período, São Luís já arrecadou, sozinha, até esta sexta, mais de R$ 221 milhões.
Do primeiro dia do ano até essa sexta-feira (6), o Maranhão já arrecadou mais de R$ 5,2 bilhões em impostos. De acordo com o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), os maranhenses pagaram cerca de R$ 300 milhões a mais do que durante o mesmo período de 2017.
Entre as cidades do Maranhão, o Impostômetro aponta que São Luís já arrecadou, sozinha, até esta sexta, mais de R$ 221 milhões, enquanto Imperatriz já soma mais de R$ 43 milhões, e São José de Ribamar mais de R$ 13 milhões em arrecadação.
Ao todo, o Brasil já acumulou mais de R$ 642 bilhões nesses pouco mais de três meses de 2018. Com esse dinheiro, uma pessoa poderia receber quase 1,5 bilhão de cestas básicas ou pagar mais de 830 mil apartamentos.
O painel eletrônico do Impostômetro calcula a arrecadação em tempo real na sede da associação, em São Paulo, e através do portal www.impostometro.com.br. A ferramenta tem o objetivo de conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar serviços públicos de qualidade.
Prazo para Corte estadual esclarecer os fatos é de 72 horas. Relator é Bayma Araújo, mas Mandado de Segurança foi encaminhado para Luiz Gonzaga
Decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determina ao Tribunal de Justiça do Maranhão que forneça esclarecimentos acerca de ato administrativo praticado pela secretária-geral do Plenário da Corte estadual, Graziella Maria Matos Vieira Lins, relacionado à redistribuição de um Mandado de Segurança de pedido de cassação do prefeito eleito de São João do Carú, Francisco Vieira Alves, mais conhecido como Xixico (PTC).
O despacho referente ao Procedimento de Controle Administrativo foi assinado pelo conselheiro Valdetário Andrade Monteiro, nessa quinta-feira 5. O TJ/MA é presidido pelo desembargador Joaquim Joaquim Figueiredo, desde dezembro do ano passado.
De acordo com os autos, há suspeitas de que houve a usurpação da competência do relator prevento, desembargador Antônio Bayma Araújo, ao ser o processo remetido para outro magistrado, Luiz Gonzaga Almeida Filho, supostamente sem a existência de autorização ou determinação judicial, além de fora da hipótese regimental — de igual ou superior a três dias.
O pedido inicial, em caráter de urgência, ainda de acordo com os autos, era para que fosse determinada a suspensão imediata dos efeitos do ato administrativo praticamente por Graziella Vieira Lins. Contudo, antes da apreciação da medida de urgência, o membro do CNJ decidiu solicitar ao TJ/MA informações acerca dos fatos.
O prazo para que o Tribunal de Justiça do Maranhão esclareça a questão é de 72 horas.