Daniel Domingues doa edições do seu livro para Escola Judiciária Eleitoral

Daniel Domingues de Sousa Filho, Advogado, Professor, Consultor Federal da OAB (CFOAB), Escritor Maranhense e Membro da Academia Maranhense de Letras e Belas – AMLBA, realizou, este mês, a doação de 50 (cinquenta) unidades do livro de sua autoria “O Tribunal de Contas e o Controle Externo – Legislação Consolidada e Jurisprudência” ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão – TRE-MA, para o acervo bibliográfico da Escola Judiciária Eleitoral – EJE, na pessoa do Presidente da Corte Eleitoral, Desembargador José Gonçalo de Sousa Filho, do Vice-Presidente/Corregedor Desembargador Paulo Sérgio Velten Pereira e demais membros da Corte de Justiça Eleitoral.

No mês de junho, Daniel Domingues doou, à Escola Superior do Ministério Público do Estado do Maranhão (MPMA-ESMP), 50 (cinquenta) exemplares do mesmo livro.

No ano passado, Daniel Domingues foi vencedor do Prêmio “DESTAQUE LITERÁRIO” na Feira Internacional do Livro realizada no Rio de Janeiro (Bienal 2023 – Rio de Janeiro – em uma edição especial em que celebrou 40 anos da Feira Literária), com a obra intitulada “O Processo Administrativo de Controle Externo – Medidas Cautelares e Temas polêmicos nos Tribunais de Contas”, lançado pela Editora EDUFMA.

Daniel Domingues é ainda autor de diversos artigos jurídicos publicados em Revistas locais e nacional como (Governet – PR) Jam-jurídica – BA e articulista do site Migalhas (o maior e mais importante veículo jurídico do Brasil).

Daniel Domingues tem uma vasta experiência na Administração Pública, foi Secretário Executivo da Presidência do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), nas gestões dos Conselheiros Edmar Cutrim e Raimundo Oliveira Filho, e Assessor Técnico de Conselheiro no TCE por 24 (vinte quatro) anos. Daniel Domingues é uma referência no Maranhão e no Brasil nas áreas de Controle Externo, Crimes contra Administração Pública, Compliance e Gestão Pública.

O jurista Daniel Domingues é também, Professor convidado da Escola Superior de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado (ESCEX-TCEMA), da Polícia Militar do Estado (PMMA) e do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) do Instituto Estratégia, Fundador e Presidente do Instituto Maranhense de Direito Administrativo Municipal (IMDAM).

Flávio Dino, o ministro três em um

A menos que a Constituição tenha virado letra morta e não estejamos mais sob a égide do Estado Democrático de Direito, a falência do presidente Lula da Silva em preservar os biomas nacionais, ora esturricados por queimadas sobretudo criminosas, não autoriza o Supremo Tribunal Federal (STF) a preencher o vazio de governança deixado pelo chefe de Estado e de governo. Nem muito menos por meio de decisões tomadas por um só ministro – no caso, o novato Flávio Dino.

Ninguém livre de vieses político-ideológicos haverá de negar que Lula tem falhado miseravelmente em cumprir a promessa de devolver ao Brasil a liderança pelo exemplo em qualquer fórum de discussão de ações de preservação do meio ambiente e combate às mudanças no clima. Da mesma forma, é inegável que as queimadas impõem a ação urgente do Estado. Mas não será ao arrepio dos princípios democráticos e republicanos fundamentais que esse gravíssimo problema haverá de ser resolvido.

Ao que consta, a separação de Poderes ainda vige no País. Mas Dino, decerto imbuído daquelas boas intenções das quais o inferno está cheio, além de usurpar competências do presidente da República sem ser incomodado por seus pares no STF e, sobretudo, pelo usurpado, agora avança, pasme o leitor, sobre a prerrogativa do Congresso de propor emendas ao texto constitucional. E pior: por via indireta.

No fim da semana passada, Dino ordenou que fossem realizados “estudos” sobre a possibilidade de aplicação do artigo 243 da Constituição, que prevê as hipóteses para a expropriação de terras, aos casos de desmatamento ilegal provocado por incêndios dolosos, ou seja, intencionais. Hoje, o referido dispositivo constitucional só autoriza a expropriação de propriedades rurais e urbanas para fins de reforma agrária e programas de habitação popular em dois casos: onde houver (i) culturas ilegais de plantas psicotrópicas e (ii) exploração de trabalho escravo. Mas isso parece pouco para o “senador togado”, para usar uma expressão de Carlos Andreazza, colunista deste jornal.

Vivêssemos tempos de normalidade democrática e institucional, seria ocioso lembrar que aos ministros do STF cabe exclusivamente fazer cumprir a Constituição tal como ela está escrita, e não encomendar eventuais alterações na Lei Maior a qualquer pretexto e por quaisquer meios. Mas, quando já parece pacificado que a espera por autocontenção dos ministros da Suprema Corte já se desvela perda de tempo, é o caso de indagar: quem ou o que haverá de deter mais esse desabrido abuso de poder, algo que se tornou tão banal entre membros da mais alta instância do Poder Judiciário?

Tomado por laivos de executivo, o ministro Flávio Dino ainda determinou que o Palácio do Planalto, os partidos políticos e a Procuradoria-Geral da República (PGR), além de organizações da sociedade civil, se manifestem sobre sua “emenda” constitucional particular no prazo de 15 dias.

Para tristeza de todos os que ainda guardam algum respeito pelos princípios republicanos neste país, todas essas decisões do ministro Flávio Dino foram tomadas no âmbito de um “pacote de medidas” propostas por ele em audiências de “conciliação” que, a rigor, nem sequer deveriam ter sido realizadas.

Como já sublinhamos nesta página, Dino conduz essas audiências na condição de relator do voto vencedor em uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que já foi julgada pelo plenário do STF no início deste ano e para a qual já há acórdão publicado. Que nenhum outro ministro da Suprema Corte se abale a dizer palavra sobre esse descalabro é tão ou mais grave do que os arroubos expansionistas do sr. Dino. Não se pode condenar quem veja nisso uma espécie de compadrio no desrespeito à Constituição, em nome sabe-se lá de que, justamente entre os onze brasileiros que deveriam ser os seus mais aguerridos defensores.

A inoperância de Lula no combate às queimadas e na adaptação do País que ele governa às mudanças no clima não resolve um problema e ainda cria outro. O fogo que consome os biomas e a reputação do Brasil na seara ambiental também chamusca o que ainda resta de institucionalidade no País.

Mirador: prefeita é condenada por divulgar pesquisa não registrada

O juiz eleitoral Fábio Gondinho de Oliveira, da 72ª Zona Eleitoral, deferiu nesta terça-feira, 24, pedido da coligação “Construindo a Nova História”, representada pelo escritório da advogada Anna Graziella Neiva, e condenou a prefeita de Mirador, Domingas Cabral (União), pela divulgação de uma pesquisa inexistente na cidade.

Segundo a denúncia, a gestora participou de um comício no domingo, 22, no qual anunciou números de uma suposta pesquisa Econoétrica.

Ocorre que não existe registro do levantamento citado no sistema de pesquisas eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Percebe-se de forma clara que não consta nenhuma pesquisa eleitoral realizada pelo instituto de pesquisa Econométrica no município de Mirador/MA, que esteja registrada no sistema PesqEle da Justiça Eleitoral, referente às eleições municipais de 2024. Portanto, verifico que, em sede de cognição sumária, a candidata Domingas Cabral, em comício realizado para uma grande quantidade de pessoas, realizou a divulgação de uma pesquisa que não está registrada nos sistemas da Justiça Eleitoral”, destacou o magistrado.

A multa por descumprimento é de R$ 50 mil, e não está descartada, também, aplicação de multa de mais de R$ 50 mil da divulgação de números de consulta sem registro.

Baixe aqui a íntegra da decisão.

São João Batista: Carlos Figueiredo dispara na liderança com 45,86%, diz INOP

A mais nova pesquisa de intenções de votos para prefeito de São João Batista aponta para o favoritismo de Carlos Figueiredo nas eleições municipais.

Em levantamento realizado pela empresa INOP Previsão, o candidato da oposição desponta na liderança da corrida eleitoral em São João Batista.

No cenário estimulado, onde são apresentados os nomes dos candidatos, Carlos Figueiredo possui 45,86% das intenções de voto, seguido pelo atual prefeito, Mecinho Soares, com 40,61%. A atual vice-prefeita, Mayara Pinheiro, ocupa a terceira colocação, com 8,84% das intenções de voto. Brancos e nulos (nenhuma das opções) somam 3,04%; não sabem ou não opinaram, 1,65%.

No cenário espontâneo, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, Carlos Figueiredo aparece com 43,36%, Mecinho vem logo atrás com, 38,48%; Mayara Pinheiro soma 9,21%, e não sabem ou não opinaram, 8,95%.

Rejeição

A pesquisa também perguntou aos entrevistados em quem eles NÃO votariam de jeito nenhum – ou seja, quem seria o candidato mais rejeitado pelo povo joanino. Neste cenário, o líder no quesito rejeição é o atual prefeito, Mecinho Soares , com 42,54%, seguido por Carlos Figueiredo com 29,01%, Mayara Pinheiro soma 9,39%. Não sabem ou não opinaram 19,06%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 a 16 de setembro de 2024, sob o número de registro MA-08987/2024. O nível de confiança é de 90%, com margem de erro de 3,92 pontos percentuais, para mais, ou para menos.

 

Duas pesquisas estão em campo e devem mensurar efeitos de debates e Bolsonaro

Estão começando hoje (24) as coletas de duas pesquisas para prefeito de São Luís que estão registradas na Justiça Eleitoral: da 100% Cidades Participações e da Qauest.

A pesquisa da 100% foi contratada pela Futura Consultoria e Assessoria LTDA. A sua coleta começa nesta terça-feira (24) e vai até sexta (27). A data prevista de divulgação é domingo (29).

A pesquisa da Quaest foi contratada pela TV Mirante. Ele também começa a coleta nesta terça-feira (24), mas encerra na quinta (26). A divulgação será na sexta-feira (27).

As pesquisas devem captar os efeitos de dois fatos novos na campanha eleitoral de São Luís: o desempenho dos candidatos nos dois debates realizados na semana passada e os atos do ex-presidente Jair Bolsonaro em São Luís ontem (22).

Yglésio pode ser o mais beneficiado em virtude do volume com Bolsonaro, mas também pode ter tido alguma perda durante os debates pelo excesso na tentativa de ser agressivo.

Duarte, Flávia Alves e Fábio Câmara tiveram boas participações nos debates. Resta saber se isso foi captado pelo eleitorado e irá refletir em pesquisas.

Para Wellington e Yglésio, a pesquisa da Quaest é fundamental, já que um dos dois ficará fora do debate da TV Mirante, justamente pelo critério de resultado nesta pesquisa. O debate será realizado dia 3 de outubro, e só terá a participação de seis candidatos. Eduardo Braide, Duarte Júnior, Fábio Câmara, Franklin Douglas e Flávia Alves já têm suas vagas garantidas por seus partidos terem cumprido a cláusula de barreira. Yglésio, Wellington e Saulo Arcangeli disputam a última vaga.