Operação mira em hackers suspeitos de roubar dados

A Polícia Civil do Maranhão, através do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos/SEIC, da Delegacia Regional de Imperatriz/GPE/SPCI e a Polícia Civil do Ceará, através da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da PCCE, deflagrou no dia de hoje (3), em Imperatriz e Fortaleza, Operação Policial voltada a desarticulação de grupo criminoso suspeito da prática de crimes cibernéticos sobretudo phishing (“roubo” de dados) bancários através de falsos anúncios na internet, dentre outros delitos digitais ainda em apuração.

Após investigação se verificou indícios de lavagem de dinheiro sendo determinado o bloqueio judicial dos bens e contas dos investigados na importância de R$ 2.556.247,00 milhões de reais e mandados de busca e apreensão para os endereços em Imperatriz e Fortaleza. cinco veículos e objetos de valor foram apreendidos.

No momento da busca os suspeitos estavam em plena operação sendo identificados mais de 50 sites falsos abertos, de plataformas de vendas de passagens aéreas, sites de secretarias de fazenda de diversos estados e DETRANS, inclusive do MA, dentre diversos outros (São Paulo, Amazonas, Alagoas, Goiás, Pará, Acre). Vários “logins” de google ADS também estavam abertos para postagem dos falsos anúncios que direcionavam para as páginas falsas. Além disso, foram encontrados vários cartões de crédito e documento falso.

Os delitos praticados deixaram em prejuízo diversas vítimas, administrações estaduais e demais plataformas que deixaram de receber os valores, os quais eram desviados em favor dos suspeitos que ostentavam vida luxuosa.

Vocation Free

Do inglês, significa férias gratuitas, fazendo alusão ao fato dos suspeitos terem por prática montar verdadeiros “escritórios itinerantes” para prática de crimes e escolhiam hotéis em destinos turísticos para tal propósito, a exemplo do local em que foram encontrados, no litoral do Ceará, com indícios de plena atuação quando do cumprimento da busca e apreensão.

Bens e petrechos utilizados para prática do crime e auferidos com o mesmo estão sendo apreendidos e ainda está sendo estimado o alcance e o número de vítimas das fraudes.


Diante do farto material encontrado e do “escritório do crime” em pleno funcionamento a perícia forense do Ceará fora acionada para auxiliar nos trabalhos de busca naquele Estado.

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Caxias recebe ‘Assembleia Itinerante’ na sexta-feira

A segunda edição da ‘Assembleia Itinerante’ ocorrerá na Câmara Municipal de Caxias, nesta sexta-feira (5), a partir das 15h. A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), comandará os trabalhos, que incluem sessões deliberativa e solene.

“Estamos felizes em poder transferir o Poder Legislativo para a nossa Princesa do Sertão. Será um marco político, com os deputados estaduais debatendo projetos e ações que trarão benefícios e impactos para toda a Região dos Cocais”, afirmou Iracema Vale.

A ‘Assembleia Itinerante’ será aberta às 15h, com a sessão solene de instalação. Em seguida, será iniciada a sessão ordinária, na qual haverá apreciação de proposições, matérias de interesse da população maranhense, pelos parlamentares.

Logo após, ocorrerá uma sessão solene com homenagens e concessão de Medalha do Mérito Legislativo “Manuel Beckman” à ex-deputada Cleide Coutinho; e in memorian aos ex-deputados Humberto Coutinho e Zé Gentil, todos com um legado de trabalho em prol do município de Caxias e região.

Na ocasião, também será concedido o Título de Cidadã Maranhense à juíza Marcela Santana Lobo, natural do Rio de Janeiro e titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias.

‘Assembleia Itinerante’

A instalação da ‘Assembleia Itinerante’ em Caxias foi proposta pelas deputadas Daniella (PSB) e Cláudia Coutinho (PDT), no intuito de prestigiar a região Leste do Maranhão. Além dos parlamentares, estarão presentes autoridades municipais, estaduais e federais, além de dirigentes da Alema.

A primeira edição da ‘Assembleia Itinerante’ ocorreu no dia 3 de março, na cidade de Imperatriz.

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Yglésio defende transparência em consulta à advocacia

Deputado sugeriu ainda que a comissão eleitoral que fez parte do processo anterior para o quinto constitucional seja destituída e que não participe mais da nova consulta para manter a isenção.

Deputado Yglésio disse que o uso de urna eletrônica pode imprimir mais transparência na eleição da OAB-MA

O deputado Dr. Yglésio (PSB) ocupou a tribuna, na sessão plenária desta terça-feira (2), para sugerir que a OAB-MA adote postura de maior transparência, inclusive com uso de urna eletrônica, na realização da nova eleição para a vaga da advocacia ao Quinto Constitucional do Tribunal de Justiça do Estado (TJMA).

O parlamentar observou que a OAB, ao anunciar o resultado da primeira eleição, foi logo em seguida forçada a cancelar a consulta feita à categoria porque verificou que havia uma lista de advogados que não estavam aptos a votar. Ao defender o uso da urna eletrônica, Yglésio afirmou que, num prazo de 60 dias, a urna está disponível para ser utilizada na nova eleição da OAB.

Yglésio frisou que houve uma abstenção dos aptos a votar de quase 5 mil advogados. “Votaram 8.000, 13.000 estavam aptos, ou seja, vai votar quem quiser se direcionar à OAB, às subseções nas urnas. O Tribunal Regional Eleitoral pode ajudar dando transparência e isenção a esse processo”, argumentou o deputado.

Ele explicou que, com a utilização de aplicativos, a possibilidade de fraude é altíssima. “Por que demorou mais de uma hora para totalizar e para soltar o resultado de uma eleição, já que com esse programa ELEJA, o resultado sai em 10 segundos? Por que demorou uma hora para sair este resultado?”, questionou.

Ao finalizar seu pronunciamento, Yglésio sugeriu que a comissão eleitoral que fez parte desse processo seja destituída e que não participe mais da nova consulta para manter a isenção.

“A ideia é que o Conselho Federal da OAB faça um monitoramento in loco aqui do processo eleitoral do Maranhão e que o Ministério Público Federal acompanhe esse processo. OAB sem transparência não existe. E não adianta tentar levar isso aqui para guerra de imprensa. Ninguém está politizando a questão de OAB. Não temos interesse político, nem preferência por nenhum desses candidatos aí”, concluiu.  

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Ministro explica a regulação de crimes e abusos na web

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino se manifestou nas redes sociais sobre o Projeto de Lei 2630, que tramita na Câmara dos Deputados e que trata da regulação contra crimes e abusos na Internet.

Segundo Flávio Dino não existe “liberdade de expressão” para quem trafega no Código Penal.

“Sobre a regulação contra crimes e abusos na Internet, não existe “liberdade de expressão” para quem trafega no Código Penal. E a Constituição, no seu artigo 222, parágrafo 3º, exige que os meios eletrônicos se submetam aos princípios constitucionais e às leis”, afirmou Flávio Dino.

“Estamos defendendo “o respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”, como está escrito na Carta Magna”, finalizou Flávio Dino.

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MPF cobra Google após ofensiva ao PL das Fake News

O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) expediu ontem (1°) um ofício à empresa Google solicitando informações sobre suposto favorecimento de resultados contrários ao chamado Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/20), em discussão no Congresso Nacional.

No documento, o órgão cita um estudo realizado pelo NetLab, Laboratório de Estudos de Internet e Mídias Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), segundo o qual o Google – utilizado em 97% das buscas feitas por brasileiros –, estaria enviesando os resultados das pesquisas para favorecer links contrários ao PL 2630/20.

Em teste realizado pelo NetLab no dia 29 de abril, por exemplo, resultados de buscas pelo termo “PL 2630” tinham como primeiro resultado um link patrocinado pelo próprio Google cujo título se refere ao projeto de lei como PL da Censura, termo utilizado pelas plataformas contrárias à regulamentação.

Nos resultados orgânicos, sem impulsionamento pago, estariam sendo favorecidos, na primeira página de resultados, conteúdos hiperpartidários contrários ao projeto, acusa o monitoramento feito pelo NetLab.

Além disso, ao menos desde ontem (1°), a página inicial do Google exibe um link com os dizeres: O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil. Ao clicar na frase, o usuário é remetido a um artigo da própria empresa com críticas ao projeto.

O MPF reconhece ser legítimo o debate e as críticas ao projeto feito pela empresa, mas alerta que a manipulação em resultados de buscas sobre o assunto, como uma forma de enviesar o debate público, pode configurar abuso de poder econômico.

“Esse tipo de prática, se confirmado, parece estar fora do âmbito de condutas que sujeitos alvo de propostas de regulação podem adotar em um debate democrático. Afinal, trata-se, aqui, não da participação pública e transparente em uma discussão regulatória em curso (por meio, por exemplo, de reuniões e conversas com parlamentares, de publicação de artigos em jornais e revistas, e de publicidade declarada como tal, perante a população), mas sim do uso, por plataformas potencialmente afetadas, dos meios que elas controlam, com exclusividade, para impulsionar, de forma opaca e escapando de qualquer accountability, a percepção que lhes interessa sobre um tema de inegável importância pública”, escreveu o procurador Yuri Corrêa da Luz, que assina o ofício.

O MPF também quer explicações sobre alertas enviados a influenciadores digitais na plataforma YouTube, que estariam sendo estimulados a se posicionar contra o PL 2630, sob o suposto risco de perderem em monetização de seus canais na plataforma.

Outro ponto questionado foi o fato de que a empresa Meta, responsável por redes sociais como Facebook e Instagram, estaria veiculando anúncios pagos pelo Google com conteúdos contrários ao PL 2630, mas sem identificar tratar-se de conteúdo com teor político. A procuradoria deu prazo de 10 dias para que o Google e a Meta expliquem os pontos destacados pelo NetLab.

Ontem à noite, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que iria acionar a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) para apurar eventual abuso de poder econômico pelas empresas.

O PL das Fake News tem previsão de ser votado nesta terça-feira (2) no plenário da Câmara, mas para ser pautado ainda depende de uma deliberação na reunião de líderes partidários, em que é definida a pauta de votação.

Outro lado

Agência Brasil tenta contato com a empresa Meta para comentar o ofício enviado pelo MPF-SP. Ao ser contactado, o Google negou a prática de manipulação de resultados e disse que as críticas ao projeto de lei são legítimas. Confira abaixo a íntegra da nota da empresa.

“As alegações de que estamos ampliando o alcance de páginas com conteúdos contrários ao Projeto de Lei 2630 na Busca, em detrimento de outras com conteúdos favoráveis, são falsas. Cada vez que uma pessoa faz uma busca, nossos sistemas trabalham para mostrar para ela os resultados mais relevantes entre milhares, às vezes milhões, de páginas de web. Não alteramos manualmente as listas de resultados para determinar a posição de uma página específica em nenhuma hipótese. Nossos sistemas de ranqueamento se aplicam de forma consistente para todas as páginas, incluindo aquelas administradas pelo Google.

Acreditamos que a discussão sobre uma legislação que pode impactar a vida de milhões de brasileiros e empresas precisa ser feita envolvendo todos os setores da sociedade. Nas últimas semanas, temos nos manifestado em relação ao PL 2630 de forma pública e transparente por meio de nosso blog oficial. Além disso, temos investido em campanhas de marketing para dar visibilidade mais ampla às nossas preocupações, por meio de anúncios em veículos de comunicação tradicionais, como jornais, e em mídia digital, incluindo nossas plataformas de publicidade e redes sociais.

Temos explicado os riscos, que consideramos legítimos, às pessoas que usam nossas plataformas e também aos diferentes participantes do ecossistema digital. Isso inclui criadores de conteúdo no YouTube, anunciantes de todos os tamanhos e sites de notícias. Às vésperas da votação do PL 2630, que não foi discutido tão amplamente e sofreu alterações significativas nas últimas semanas, é importante que os brasileiros estejam informados sobre os possíveis impactos para tomarem uma decisão sobre como participar dessa discussão.”

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