Dinismo segue mais vivo do que nunca no Maranhão
As eleições para a presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), para o biênio 2025-2026 deixaram um saldo positivo para o dinismo no Maranhão, que encarou reveses e teve dificuldades de eleger prefeitos, mas ainda assim garantiu votação expressiva ao deputado Othelino Neto (Solidariedade), na disputa voto a voto contra a deputada Iracema Vale (PSB), vencedora da disputa pelo critério de idade.
A vitória da deputada, aliado do governador Carlos Brandão (PSB), também dá fôlego ao grupo governista, mas o chefe do Executivo vai precisar fazer uma recomposição e realinhar as peças, caso queira lograr êxito na sucessão de 2026. O resultado do pleito mostrou ainda uma imensa insatisfação da metade do Legislativo estadual com o comando do Palácio dos Leões.
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A eleição para a presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão, realizada na tarde desta quarta-feira, 13, terminou de forma inusitada. Os dois únicos candidatos ao cargo empataram, e o vencedor foi definido pelo critério de idade.
O que aconteceu?
O Plenário da Assembleia Legislativa realizou o pleito em dois turnos para definir o presidente da Mesa Diretora da Casa, que atuará no biênio 2025-2026.
Candidatos no pleito, os deputados Iracema Vale (PSB) e Othelino Neto (Solidariedade) empataram em 21 a 21 votos. Um segundo turno foi realizado, mas o placar permaneceu o mesmo.
De acordo com a regra da Casa, em caso de empate, assume o comando do Legislativo o candidato que for mais velho.
Iracema tem 56 anos; e Othelino, 49. Logo, de acordo com a norma, a deputada do PSB foi considerada ganhadora das eleições.
A disputa agora segue para escolha dos demais membros da Mesa Diretora:
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Maranhão deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 13, a Operação Occulta Nexus, nos municípios de São Luís e Imperatriz, em cumprimento a 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados do Termo Judiciário de São Luís.
A partir dos dados contidos no procedimento investigatório instaurado no Gaeco, verificou-se uma organização criminosa liderada pelo vereador da Câmara Municipal de São Luís, Joaquim Umbelino Ribeiro Júnior, para prática de “rachadinha” (peculato-desvio) do salário dos servidores lotados no gabinete do parlamentar.
As investigações apontam que os envolvidos no esquema são familiares e parentes do vereador, incluindo esposa, cunhados e sogro, sendo este último residente no Distrito Federal. A organização criminosa também contava com apoio de terceiros para efetivação dos desvios e outros crimes, como “lavagem” de capitais e falsidade ideológica.
O Ministério Público do Maranhão requereu a prisão preventiva de Joaquim Umbelino Ribeiro Júnior e mais três investigados, porém a Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados indeferiu o pedido, decretando as seguintes medidas cautelares diversas da prisão: comparecimento mensal em juízo com o propósito de informar e justificar atividades; proibição de acesso e frequência à sede da Câmara Municipal de São Luís; proibição de manter contato, por qualquer meio de comunicação, com todos os demais investigados; proibição de ausentar-se da Comarca sem prévia comunicação a este juízo; e suspensão do exercício da função pública, diante do receio de sua utilização para a prática de infrações penais.
Os investigados foram afastados do exercício do cargo, a fim de resguardar a moralidade pública e não prejudicar o andamento das investigações. Foi autorizada, ainda, a apreensão e sequestro de bens e o bloqueio de R$ 2.182.339,33, nas contas bancárias de todos os investigados, para fins de ressarcimento ao erário.
A operação contou com o apoio dos promotores de justiça integrantes do Gaeco dos núcleos de São Luís, Imperatriz e Timon; das Polícias Civil e Militar do Maranhão e, ainda, dos promotores de justiça das comarcas de Açailândia, Chapadinha, Estreito e São Luís. A Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência (CAEI-MPMA) também auxiliou nos trabalhos.
Os documentos e equipamentos eletrônicos apreendidos serão analisados pelo Gaeco e pelo Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), para compor o conjunto probatório necessário para subsidiar o oferecimento de Denúncias contra os investigados.
ORIGEM DO NOME – “Occulta Nexus”, que significa ligações ocultas em latim, faz alusão às conexões entre os investigados que praticam a “rachadinha” do salário em favor do vereador, que agia ilicitamente de forma oculta com seus familiares e assessores.
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Os deputados Othelino Neto (Solidariedade) e Iracema Vale (PSB) devem duelar nesta quarta-feira (13) pela presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão para o biênio 2025-2026.
Apesar de ter como adversário um ex-presidente da Casa, Iracema não deverá ter maiores dificuldades em sua recondução ao comando do Manuel Beckman.
Othelino, que presidiu a Casa legislativa anteriormente a Iracema, atualmente integra a modesta base de oposição ao governo de Carlos Brandão (PSB) no parlamento estadual. Na semana passada, o blog já tinham antecipado a possibilidade do parlamentar disputar o novo pleito.
A primeira votação será a da Presidência, passando para os demais cargos da Mesa Diretora. Os eleitos tomarão posse em 1º de fevereiro de 2025.
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Quatro deputados que integram a bancada maranhense no Congresso Nacional já assinaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da escala de seis dias de trabalho para uma folga semanal.
Além de Rubens Júnior (PT), assinaram a peça os parlamentares Márcio Jerry (PCdoB), Duarte Júnior (PSB) e Pedro Lucas Fernandes (União).
A bancada maranhense é composta por 18 deputados federais [na Câmara dos Deputados] e outros três senadores [Senado]. A PEC precisa primeiro passar pela Câmara para depois ir ao Senado.
Último a assinar a proposta, Pedro Lucas afirmou ser favorável ao debate no Congresso.
“Assinei hoje o apoio à PEC que discute a redução da escala 6×1. Acredito que seja salutar que o Congresso debata sobre o tema e que estejamos atentos às demandas da sociedade”, disse.
Apesar de a matéria ainda não ter chegado ao Senado, a senadora Eliziane Gama (PSD) também se manifestou sobre o tema.
“Nosso apoio irrestrito ao fim da escala 6 X 1. Quem é contra a redução da jornada não sabe o que é sair de casa às 5h e voltar 20h e só ter domingos livres. E não dá nem para descansar porque sempre há algo a fazer: comida da semana, limpeza, consertar algo…”, enfatizou.
Assinaturas
Na Câmara a PEC já conta com 134 assinaturas de todos os estados do país. A maior parte desse quórum é do PT (67), seguido por PSOL (13) e União Brasil (8).
A PEC foi apresentada pela deputada Érika Hilton (PSOL-SP), a proposta precisa ainda de mais 37 apoios. Por se tratar de uma PEC, é preciso um terço da composição, ou seja, 171 parlamentares de acordo com o texto.
No contexto geral, a proposição consiste em acabar o modelo de contratação em que o empregado trabalha por seis dias consecutivos e folga no sétimo.
Há uma discussão quanto ao impacto da medida nas empresas. Há suposição de aumento do desemprego e inflação.
As críticas ao texto sugerem que a matéria não aborda cenários, não apresenta dados e é muito raso.
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