Conversas rolam madrugadas, argumentos em cima da mesa, mas Edivaldo Júnior continua neutro. Com amigos e colaboradores, prefeito de São Luís não decidiu em quem vai votar no segundo turno para quele que vai lhe suceder no cargo no dia 29. Nas ruas, bolsas de apostas empatam sobre sua preferência entre Eduardo Braide e Duarte. Nas reuniões, Edivaldo não manifestou, até agora, preferência por ninguém. A postura, esquisita, vem intrigando o governador Flávio Dino (PCdoB), que em 2012 também enfrentou todo o seu grupo para lhe fazer sucesso do então prefeito João Castelo.
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“Não faz mais sentido votar em alguém que terá apoio justamente do partido que o derrotou em 2016 e que comanda a prefeitura há quase três décadas”. A declaração é uma das mais pronunciadas em grupos de aplicativos de troca de mensagens e nas redes socais, por eleitores de Braide, decepcionados com apoio do PDT à sua candidatura no 2° turno da eleição.
A repercussão negativa da aliança já tinha sido pontuada pelo blog na última sexta-feira (21), quando revelamos que com Braide, o PDT espera completar três décadas de domínio na capital maranhense.
Além disso, a diminuição da diferença de Braide para Duarte, de 15 para 6 pontos percentuais em curto espaço de tempo (uma semana), é mais um sinal de que a aliança não foi um bom negócio.
É impossível calcular o tamanho do estrago, no entanto, tratar-se de uma migração contínua de votos com potencial para estender-se até o domingo da eleição. Apenas o próximo levantamento, às vésperas da votação, poderá sugerir se a curva se intensificará ou se perderá força e estacionará.
No entanto, uma coisa é certa: Braide só perde com o apoio do partido que lhe derrotou em 2016 deixando, com isso, grande parte do seu eleitorado órfão do discurso que outrora defendeu.
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A seis dias das eleições municipais, os candidatos candidatos Eduardo Braide (Podemos) e Duarte Júnior (Republicano) estão tecnicamente empatados na disputa pela Prefeitura de São Luís no limite da margem de erro de 4 pontos percentuais, segundo pesquisa realizada pelo Instituto DataIlha, divulgada pela TV Band Maranhão, nesse domingo (22). O Ibope também já tinha mostrado situação semelhante.
No cenário da pergunta estimulada do DataIlha, Braide aparece com 47% de intenção de votos, porém, com os 3 pontos percentuais para menos da margem de erro, fica com 44% de preferência.
Duarte que aparece com 41% de aceitação, com a margem de erro para mais, sobe para 44% e acaba empatado, tecnicamente, com o adversário, quando se leva em consideração a estatística que expressa a quantidade de erro amostral aleatório do levantamento. Não sei marcou 4,8% e nulo registrou 7,1%%.
DADOS DA PESQUISA
A avaliação do cenário municipal em São Luís foi realizada nos dias 16 e 17 de novembro, com 1.080 entrevistas em 44 bairros. A margem de erro é de 3 pontos para cima ou para baixo e o nível de confiança de 95%. A pesquisa tem registro na Justiça Eleitoral com o número MA-05682/2020.
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A pergunta sobre quem sairia ganhando com a neutralidade do prefeito Edivaldo Júnior no segundo turno em São Luís foi respondida cinco dias depois da primeira fase da disputa que encerrou no último domingo (15).
A pesquisa Ibope divulgada nessa sexta-feira (20) pela TV Mirante, afiliada da Rede Globo no Maranhão, revelou que o deputado estadual Duarte Júnior, candidato a prefeito de São Luís pelo Republicanos, foi o que mais cresceu na comparação com os resultados das urnas.
Duarte que ficou em segundo lugar com 22%, subiu 20 pontos e agora aparece com 42%. Braide, por sua vez, terminou o pleito do 1º turno com 37%, subiu 12 pontos e agora aparece com 49%.
Ao analisarmos os dados do Ibope mais detalhadamente, é possível concluir que o silêncio de Edivaldo no processo, dá uma enorme desvantagem para Braide ao meu ver, já que o eleitorado ludovicense ainda tem em sua memoria a disputa que ambos protagonizaram em 2016, onde o atual prefeito garantiu a reeleição concorrendo exatamente contra o adversário de Duarte de hoje.
Foi para evitar essa migração de votos ao republicano, por exemplo, que o deputado Neto Evangelista (DEM), terceiro colocado na eleição para prefeito, resolveu manifestar apoio à favor do candidato do Podemos. Posição que foi seguida pela maioria do PDT, que saiu das urnas com três vereadores reeleitos.
Na avaliação dos aliados de Evangelista, a neutralidade do democrata nesta segunda etapa da disputa, poderia ser mais benéfica ao Duarte e, por esse motivo, abriu divergência no grupo governista e resolveu anunciar apoio a Braide.
Em um pleito em que Eduardo Braide larga na frente e vai derretendo ao longo da campanha, a novidade está na figura de Duarte, como o principal nome na disputa, desbancando um posto historicamente ocupado por candidatos pedetistas.
O candidato do Republicanos chega à essa fase da corrida, após construir a sua imagem pública como o defensor do consumidor. Sua carreira defendendo pessoas menos favorecidas iniciou-se há três anos no rádio, colocando-se entre o consumidor lesado e a empresa questionada para atender ao lado mais fraco da história.
Como já mostramos, a margem de erro da pesquisa Ibope mostrou que apenas 1 ponto separa Braide e Duarte em São Luís, mas para virar prefeito a partir de 2021, o segundo só precisa que Edivaldo permaneça em silêncio, mesmo que haja um acordo de cavalheiros do atual chefe do executivo ludovicense, com o primeiro.
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Chamou a atenção nesse fim de semana o vídeo do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Maranhão (Sintsep), Cleinaldo Bil Lopes, de apoio à candidatura de Eduardo Braide (Podemos) à Prefeitura de São Luís.
Cleinaldo é irmão do vereador Cezar Bombeiro (PSD), que na próxima legislatura vai ocupar a segunda suplência do partido, na capital maranhense.
Segundo ele, os servidores públicos do Estado do Maranhão têm “dever moral” de não votar no candidato apoiado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), Duarte Júnior (Republicanos).
O problema, entretanto, é que Bil Lopes agiu com parcialidade. Filiado ao Podemos de Braide, o sindicalista pelego orienta vota, mas sequer poderá votar em São Luís. Pior: ele demonstra não ter credibilidade nem com os proprios filiados da entidade.
Em Viana, por onde concorreu ao cargo de prefeito, Bil teve pifios 494 votos. Ou seja, saiu em antepenultimo lugar, demonstrando que nem recebeu votos nem dos proprios servidores.
A votação pífia pode ter sido uma resposta dos próprios barnabés à sua postura pelega de atuar frente ao Sindicato.
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