Chaguinhas homenageia Djalma Rodrigues em sessão da Câmara

O empresário Demóstenes Vital também foi lembrado com admiração pelo vereador

Parlamentar destacou a amizade longa data que mantinha com o jornalista e com o empresário / Leonardo Mendonça

O vereador Francisco Chaguinhas (PSD) prestou homenagem ao jornalista Djalma Rodrigues e ao empresário Demóstenes Vital, recentemente falecidos. Na sessão desta terça-feira (25), na Câmara Municipal de São Luís, Chaguinhas destacou a amizade de longa data que mantinha com ambos e expressou seu sentimento pela partida.

“É com imensa tristeza que venho a esta tribuna para falar sobre a perda de duas pessoas muito importantes para mim, dois amigos que deixaram um legado para nossa cidade e nosso estado. Tive o privilégio de conhecer e conviver com Djalma Rodrigues e Demóstenes Vital, dois grandes homens que se destacaram em suas áreas de atuação”, enfatizou o vereador.

Chaguinhas ressaltou a importância de valorizar as pessoas ainda em vida. “A morte sempre nos surpreende, mas nos ensina a importância de não deixarmos para depois as homenagens e o reconhecimento que devemos. Tanto Djalma quanto Demóstenes foram exemplos disso, dedicando suas vidas ao trabalho e para o êxito em suas áreas de atuação”, disse.

Djalma Rodrigues foi um dos jornalistas mais respeitados do Maranhão, conhecido por sua ética profissional e dedicação ao jornalismo de qualidade. Com uma carreira que atravessou décadas, Djalma deixou sua marca em diversas redações, sempre pautado pela busca incansável pela verdade e pela justiça social. Sua morte deixa uma lacuna no jornalismo estadual, onde sua voz era não apenas ouvida, mas respeitada por todos os setores da sociedade.

Ele construiu uma trajetória de trabalho iniciada em 1979 e tendo atuado em diversos veículos de imprensa de São Luís, prestou relevantes serviços à comunicação maranhense. Foi redator e repórter em vários meios de comunicação, atuando em jornais como O Estado do Maranhão, Jornal Pequeno, Atos e Fatos, e Jornal de Hoje, entre outros. Foi também consultor de Comunicação da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) e assessor e diretor de Comunicação da Câmara Municipal de São Luís. Djalma Rodrigues faleceu dia 22 de junho, aos 66 anos, vítima de câncer de estômago.

Por sua vez, Demóstenes Vital foi um empresário visionário que contribuiu significativamente para o crescimento econômico do Maranhão. Tendo como marca a liderança e o empreendedorismo, contribuiu para gerar empregos e reforçar a responsabilidade social. “Sua partida representa uma perda para o mundo empresarial”, reiterou Chaguinhas.

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Vinícius Louro vai assumir a vaga de Aluízio Santos na Assembleia

O presidente do Partido Liberal no Maranhão, deputado federal Josimar de Maranhãozinho, anunciou nesta terça-feira (25) mais uma mudança na composição da Assembleia Legislativa.

O deputado estadual Aluízio Santos vai tirar licença do mandato, e assumirá o segundo suplente do partido, Vinícius Louro – o primeiro suplente, Pará Figueiredo, já está no mandato, em virtude da saída de Abigail Cunha, que atualmente exerce o cargo de secretária da Mulher do Governo do Maranhão.

Santos e Louro participaram de uma reunião com Maranhãozinho para bater o martelo. O ex-deputado e ex-prefeito de Pedreiras Raimundo Louro, pai de Vinícius, também esteve no encontro.

“O PL, mais uma vez, honrando seus compromissos e dando oportunidade para todos. Dessa vez, o Deputado @dep_vinicius_louro assumirá a vaga na Assembleia Legislativa, tendo em vista o afastamento do Deputado @aluiziosantos.ma. Nosso partido segue sendo uma família onde trabalhamos todos juntos!”, escreveu ele nas redes.

Com a posse de Vinícius Louro, sobe para 10 o número de suplentes que já assumiram uma cadeira desde o início da atual legislatura, em fevereiro de 2023.

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Felipe Camarão deixa a Seduc para coordenar campanha de Duarte Jr

O vice-governador e secretário de Educação, Felipe Camarão (PT), está se afastando da Secretaria de Educação para coordenar a campanha do deputado federal Duarte Júnior, na disputa pela Prefeitura de São Luís.

O pedido para Felipe Camarão coordenar a campanha de Duarte Júnior foi feito pelo governador Carlos Brandão durante encontro que reuniu as lideranças dos partidos da base política do governador.

O afastamento de Felipe Camarão da Seduc, coincide, no entanto com rumores de uma crise nos bastidores, de relacionamento com o próprio governador Carlos Brandão.

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Novo impugna pesquisa eleitoral em São Luís após denúncia do blog

Após o blog do Antônio Martins revelar que o  instituto “100% Cidades Participações ltda / 100 cidades” resolveu ‘bancar’ uma pesquisa eleitoral em São Luís no valor de R$ 20 mil mesmo com um saldo zerado, a direção estadual do Partido Novo decidiu ingressar, nesta segunda-feira (24), com uma representação contra a divulgação do levantamento.

Segundo a legenda, um dos pontos que chamaram atenção foi o fato de a empresa – que afirmou bancar com recursos próprios o levantamento – apresentar Demonstrativo do Resultado do Exercício referente ao exercício financeiro de 2023 zerado, “o que demonstra a ausência de capacidade financeira, contrariando disposição emitida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”.

“De acordo com dados, há uma incongruência entre as informações apresentadas, já que a empresa se apresentou à Receita Federal como Porte DEMAIS, sendo compreendida como aquela que possui um lucro superior a R$ 4 milhões por ano, apesar de o DRE ser zerado. Em virtude dos indícios supracitados, o Partido do Novo ingressou com uma representação requerendo a suspensão da divulgação dos resultados até que a empresa comprove situação financeira que a permita autofinanciar uma pesquisa eleitoral”, diz uma nota do partido.

Na semana passada, um outro instituto, o Veritá, também já havia registrado uma pesquisa na capital. Mas acabou abortando a divulgação dos números, em virtude de o questionário apresentar, entre as opções de pré-candidatos, o nome do ex-governador, ex-deputado e ex-prefeito João Castelo, falecido em 2016.

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Rosário: MP aciona prefeito e filha de deputado por improbidade

O Ministério Público do Maranhão ação de improbidade administrativa contra o prefeito de Rosário, Calvet Filho, e Alany Lima Soares Chagas, filha do suplente de deputado estadual Adelmo Soares (PSB) – atualmente no cargo em virtude de uma licença do deputado rafael (PSB). Os dois são acusados de dano ao erário e enriquecimento ilícito.

Em março de 2023, Alany foi nomeada como coordenadora no gabinete do prefeito. Ela é estudante de Medicina em uma universidade em Pernambuco e faz estágio presencial. Para o Ministério Público, a nomeação teria sido feita somente por fins políticos. Calvet Filho seria conivente com a situação.

A ACP foi assinada pela titular da 1ª Promotoria de Justiça da comarca, Maria Cristina Lobato Murillo.

O MPMA requer o afastamento imediato de Alany Chagas dos quadros da administração municipal e solicita que Calvet Filho abstenha-se de realizar nomeações para cargos não previstos em lei para os quais não constem atributos e requisitos. Outro pedido é que o prefeito evite nomeações para continuar a beneficiar Alany Chagas.

TELETRABALHO

Calvet Filho concedeu teletrabalho a Alany Chagas em julho de 2023. Apesar de lotada no gabinete do prefeito, a filha de Adelmo Soares não era conhecida no local de trabalho. Ela exerceria funções na Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Havia sido lotada no órgão quando estava gestante e não poderia auxiliar nas atividades.

Segundo a titular da pasta, Débora Calvet, havia uma coordenadora que trabalhava presencialmente. Não havia controle de produtividade da filha de Adelmo Soares. A única forma existente era por meio de relatos informais de outros servidores.

Funcionários do gabinete do prefeito nunca tiveram contato com Alany e nem sabiam de quem se trata, mesmo antes desta ter sido indicada para a Semus. Além disto, ela nunca compareceu ao local de trabalho e nem ao município de Rosário.

SEM CONTATOS

Os endereços indicados por Alany nos contratos com a universidade de Olinda são de Pernambuco e de Caxias. Por e-mail, afirmou sucintamente que exerce o cargo de coordenadora e havia feito pedido de teletrabalho em função da gravidez.

Do processo administrativo para concessão de teletrabalho consta exame de gravidez sem data, o que não permite aferir se era atual ou se foi juntado posteriormente apenas para “montagem” do processo após pedido de informações pelo MPMA. O laboratório que emitiu o exame é situado em Pernambuco e a maternidade onde Alany deu à luz também.

“Tais fatos sugerem que há anos Alany reside em outro estado e que Calvet Filho agiu deliberadamente para beneficiá-la em detrimento do erário público. Também não se pode deixar de reconhecer o dolo do gestor, que sabia desde o início, que nunca haveria a contraprestação correspondente ao serviço para o qual houve a nomeação”, explica a promotora de justiça.

CONDUTAS

“O ingresso de Alany no serviço público atendeu interesses exclusivamente pessoais.. Tudo indica que Alany foi admitida apenas por sua condição de filha de ex-deputado, em troca de apoio político ao gestor José Nilton Pinheiro Calvet Filho”, resume a integrante do MPMA.

Para o Ministério Público, além de contrária aos princípios da Administração Pública, a nomeação caracteriza o enriquecimento ilícito de Alany, já que não há serviço prestado. Tudo isso só é possível com a conivência do prefeito Calvet Filho, aliado político do pai dela.

“O prefeito agiu não só de maneira impessoal, mas concorreu para o dano ao erário, pois nomeou Alany sem aprovação em concurso público para um cargo cujos atributos e requisitos não estão descritos em lei, sem exigência de trabalho, facilitando o enriquecimento ilícito desta”, acrescenta Maria Cristina Murillo.

Desde maio de 2024, o gestor também é alvo de outra ACP por ato de improbidade, ajuizada pelo MPMA, devido à prática de “rachadinha” (desvio de salário) envolvendo uma servidora e uma ex-servidora municipais.

PEDIDOS

O MPMA pede a condenação de José Nilton Calvet Filho e Alany Chagas à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por até 12 anos, pagamento de multa no valor do dano.

Outra penalidade é a proibição de contratar com o poder público, receber benefícios ou incentivos fiscais/creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por meio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo, no máximo, de 12 anos.

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